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Caio Mello

Redator do Meio. Jornalista formado pela Cásper Líbero, onde foi coautor de um livro sobre ocupações urbanas do Centro de São Paulo para o Trabalho de Conclusão de Curso. Tem experiência em cobertura política e econômica, passando por redações e veículos de rádio, além de ser pós-graduando em Ciência Política.

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Mercado financeiro volta a reduzir projeções para inflação, dólar e PIB

Segundo o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, o mercado financeiro voltou a ajustar para baixo as expectativas para os principais indicadores em 2025. A projeção para a inflação caiu levemente de 5,66% para 5,65%, mas subiu de 4,48% para 4,50%, o teto da meta de inflação, para o próximo ano. Enquanto isso, o câmbio passou de R$ 5,98 para R$ 5,95 no final do ano e voltou a ficar em R$ 6 para 2026. Já o PIB voltou a ter correção negativa, com previsão de crescimento reduzida de 1,99% para 1,98% em 2025 e deve crescer, segundo os analistas, 1,60% no ano seguinte. A taxa básica de juros, a Selic, foi a única projeção que ficou inalterada pela 11ª semana seguida. O mercado manteve a previsão em 15% ao ano para 2025 e 12,50% para 2026. (Meio)

Em ato esvaziado, Bolsonaro pede anistia para si mesmo

No ato em que a expectativa era reunir um milhão de pessoas para pedir a anistia aos golpistas de 8 de janeiro – e, por tabela, a dos líderes do movimento, incluindo Jair Bolsonaro – o ex-presidente discursou para pouco mais de 18 mil pessoas em Copacabana ontem. O número foi informado pelo Monitor do Debate Político do Meio Digital, parceria da USP com a ONG More in Common. A baixa adesão, porém, não impediu que o ex-presidente falasse por 40 minutos, afirmando que, “mesmo preso ou morto”, continuará sendo um “problema” para o Supremo Tribunal Federal (STF). Durante o ato, Bolsonaro reafirmou que será candidato à presidência em 2026, embora esteja inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral, e se defendeu da acusação de golpe, da qual pode se tornar réu ainda neste mês.

Projeções para inflação, dólar e PIB caem em 2025, aponta Boletim Focus

Os economistas e agentes do mercado financeiro reduziram a projeção de inflação para 2025, mas elevaram a estimativa para os anos seguintes. A previsão para este ano caiu de 5,68% para 5,66%, segundo o Boletim Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira. Ainda assim, o índice segue bem acima do teto da meta, que é de 4,5%. Para 2026, a expectativa subiu de 4,40% para 4,48%. Além da inflação, a previsão de crescimento do PIB em 2025 caiu de 2,01% para 1,99%, refletindo a tese de desaceleração da economia brasileira no ano. Para 2026, a estimativa recuou de 1,70% para 1,60%. No câmbio, o mercado espera que o dólar feche 2025 a R$ 5,98, ante previsão anterior de R$ 5,99. Para 2026, a projeção foi mantida em R$ 6,00. Já a taxa Selic seguiu estável em 15% ao ano, expectativa mantida pelo mercado há dez semanas consecutivas. (Meio)

Desacelerar é a solução para recuperar a saúde mental na vida e no trabalho?

Paulo Pereira / Instituto Desacelera

Em 2024, o Dicionário Oxford definiu “brain rot”, algo como “cérebro podre”, como expressão do ano. Para a instituição, esse termo explica a degradação do estado mental ou intelectual de alguém, principalmente como resultado do consumo excessivo de conteúdos banais nas redes sociais. Além de afetar o senso crítico, as redes sociais estão frequentemente ligadas a problemas de saúde mental.

Vendas no varejo caem 0,1% janeiro e registram terceiro mês seguido de estabilidade

O comércio varejista brasileiro apresentou leve queda de 0,1% em janeiro com relação a dezembro, segundo o IBGE. Foi o terceiro mês seguido de estabilidade, com variações pequenas e próximas a zero. Na comparação com janeiro do ano passado, porém, o setor avançou 3,1%, mantendo uma sequência de vinte meses de crescimento nessa base de comparação. No recorte do mês, algumas áreas se saíram bem: as vendas de equipamentos de escritório e informática cresceram 5,3%, combustíveis subiram 1,2% e artigos de uso pessoal e doméstico tiveram alta de 0,7%. Em contrapartida, farmácias e perfumarias retraíram 3,4%, enquanto supermercados registraram uma leve baixa de 0,4%. Quando a comparação é anual, o destaque ficou com o setor de medicamentos e produtos de saúde, que cresceu 6,2%, seguido de móveis e eletrodomésticos (4,4%) e supermercados (2,8%). No comércio varejista ampliado, que inclui veículos e material de construção, o resultado também foi positivo, com alta de 2,3% no mês e 2,2% no acumulado do ano. Os estados do Amapá (13,1%) e Tocantins (4,6%) tiveram os melhores desempenhos no mês, enquanto Sergipe (-3,9%) e Roraima (-3,5%) registraram quedas mais significativas. No acumulado de 12 meses, o varejo segue avançando, com crescimento de 4,7%, enquanto o varejo ampliado sobe 3,8%. (Meio)

Setor de serviços cai 0,2% em janeiro, com impacto dos transportes

O volume de serviços no Brasil caiu 0,2% em janeiro na comparação com dezembro, segundo o IBGE. O resultado interrompe a estabilidade registrada no mês anterior e reflete, principalmente, o recuo nos setores de transportes (-1,8%), serviços prestados às famílias (-2,4%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,5%). Apesar disso, as atividades de informação e comunicação e outros serviços avançaram 2,3% no período. Mesmo com a queda, os serviços ainda operam 15,9% acima do nível pré-pandemia, mas seguem 1,1% abaixo do pico histórico registrado em outubro de 2024. Na comparação com janeiro de 2024, o volume de serviços cresceu 1,6%, impulsionado pelo setor de informação e comunicação (7,5%), especialmente em serviços de tecnologia e telecomunicações. Já os transportes recuaram 0,6%, pressionados pela menor demanda por fretes rodoviários e transporte coletivo de passageiros. Em 17 das 27 unidades da federação houve retração no mês, sobretudo no Distrito Federal (-8,7%), Amazonas (-7,0%) e Pernambuco (-4,5%). São Paulo (0,9%), Rio de Janeiro (1,0%) e Santa Catarina (3,4%) foram os estados com crescimento que mais impactaram o índice. O turismo caiu 6,4% em janeiro, após um avanço de 3,1% em dezembro. O segmento continua acima do nível pré-pandemia, mas diminuiu o patamar de seu ápice, justamente de dezembro de 2024. (Meio)

Inflação dos EUA sobe 0,2% em fevereiro e acumula 2,8% em 12 meses

O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos avançou 0,2% em fevereiro, abaixo da expectativa do mercado de 0,3%. No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 2,8%, desacelerando em relação aos 3% de janeiro. O setor de habitação (0,3%) foi o principal responsável pela alta do índice, respondendo por quase metade da variação mensal. Já a energia avançou 0,2%, puxada pelo aumento nos preços do gás natural (2,5%) e da eletricidade (1%), compensando a queda na gasolina (-1,0%). Os alimentos tiveram alta moderada de 0,2%, enquanto os preços no supermercado ficaram estáveis. O destaque ficou por conta do salto de 10,4% nos ovos, que impulsionou o aumento de 1,6% no grupo de carnes, aves e peixes. Já os laticínios (-1,0%), frutas e vegetais registraram recuo no mês. A chamada inflação subjacente, que exclui itens voláteis, como alimentos e energia, avançou 0,2% no mês e 3,1% no acumulado de 12 meses, sendo o menor patamar desde 2021. Com os números um pouco abaixo do esperado, o mercado reforçou a projeção de volta do ciclo de cortes de juros em junho no país. (Meio)

Inflação sobe 1,31% em fevereiro, maior taxa para o mês desde 2003

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 1,31% em fevereiro, marcando a maior variação para o mês desde 2003. O número ficou em linha com as projeções do mercado e elevou a inflação acumulada em 12 meses para 5,06%, acima dos 4,56% registrados até janeiro. Os maiores impactos vieram de Habitação (4,44%) e Educação (4,70%). No primeiro, a energia elétrica residencial disparou 16,80%, revertendo a queda de 14,21% de janeiro, quando o setor foi beneficiado pelo Bônus de Itaipu. No caso do segundo segmento, os cursos regulares subiram 5,69%, refletindo os reajustes tradicionais do início do ano letivo. Os preços de Alimentação e bebidas desaceleraram, mas subiram 0,70% no mês, impulsionados pelo ovo de galinha (15,39%) e pelo café moído (10,77%). Já o grupo Transportes (0,61%) sentiu o impacto dos aumentos nos combustíveis (2,89%), com destaque para gasolina (2,78%) e diesel (4,35%). No recorte regional, Aracaju (1,64%) teve a maior inflação, puxada pela alta da energia elétrica (19,20%) e da gasolina (3,29%). Em Fortaleza (1,03%), os preços subiram menos, influenciados pela queda das passagens aéreas (-18,56%). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias de menor renda, subiu 1,48% em fevereiro, acumulando 4,87% em 12 meses. (Meio)

Indústria fica estagnada em janeiro e frustra expectativa de crescimento

O setor industrial brasileiro teve variação nula em janeiro, mostrando estabilidade em relação a dezembro e frustrando expectativas de crescimento de 0,4%. Apesar disso, o resultado interrompeu uma sequência de três meses de queda, que somaram 1,2% de retração. Na comparação com janeiro de 2024, a indústria cresceu 1,4%, mantendo um ritmo positivo pelo oitavo mês consecutivo nessa base de comparação. Máquinas e equipamentos tiveram alta de 6,9%, enquanto a produção de veículos cresceu 3%, revertendo parte das perdas do fim de 2024. O setor de calçados também avançou 9,3%, assim como produtos farmacêuticos (4,8%), borracha e material plástico (3,7%) e móveis (6,8%). Por outro lado, a indústria extrativa recuou 2,4%, apagando os ganhos de meses anteriores. Também houve queda em coque e derivados de petróleo (-1,1%), celulose e papel (-3,2%) e vestuário (-4,7%). Na divisão por categorias econômicas, bens de capital (4,5%), bens de consumo duráveis (4,4%) e bens de consumo semi e não duráveis (3,1%) tiveram desempenho positivo. Já bens intermediários caíram 1,4%, impactados por setores como mineração e refino de petróleo. Na comparação com janeiro do ano passado, os destaques ficaram por conta dos veículos automotores (13,4%), máquinas e equipamentos (14,1%) e máquinas e materiais elétricos (14,5%). Mas a produção de petróleo e minério de ferro caiu 5,2%, enquanto o setor de bebidas recuou 5,1%. (Meio)

Mercado financeiro volta a elevar perspectiva de inflação para 2025

Os analistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação para 2025, que passou de 5,65% para 5,68%, e se afastou ainda mais do teto da meta de 4,5%. A projeção é do boletim Focus, divulgado pelo Banco Central. Desde janeiro, o Brasil passou a adotar o sistema de metas contínuas para a inflação, com um objetivo central de 3%, considerado cumprido se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5%. Caso a inflação fique acima do teto por seis meses consecutivos, a meta será considerada descumprida e o BC precisará justificar o resultado ao Ministério da Fazenda. Mesmo com a inflação em alta, os economistas mantiveram estáveis as projeções para os juros e o crescimento do PIB. Atualmente em 13,25% ao ano, a Selic deve subir novamente na próxima semana, para 14,25%, segundo sinalizações do próprio BC, e encerrar 2025 em 15%. Para 2026, a projeção segue em 12,50% e, para 2027, em 10,50%. Quanto ao crescimento do PIB, em 2025 a expectativa continua em 2,01% para este ano e 1,70% para 2026. Já em relação ao câmbio, a previsão para o dólar no fim de 2025 permaneceu em R$ 5,99, enquanto para o fim de 2026, ficou em R$ 6,00. (Meio)

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