Meio

O presidente venezuelano Nicolás Maduro foi reeleito, ontem, com 67,7% dos votos contra seu único adversário, Henri Falcón. É a maior margem de vitória da história eleitoral do país, num pleito que atraiu apenas 46% dos eleitores à urna. Na última eleição, 80% compareceram. Sua gestão é rejeitada por 70% dos venezuelanos, em média. Ao não reconhecer o resultado, Falcón apontou, entre as irregularidades, os ‘pontos vermelhos’. São núcleos do partido do governo, colados nas sessões eleitorais, onde após digitarem seus votos os eleitores documentam a presença para ter carimbado o ‘carnê da pátria’. É graças a esta marca que bônus e serviços lhes são garantidos. Argentina, Chile e União Europeia não reconheceram a eleição. Os EUA sinalizaram que tampouco vão fazê-lo. O presidente terá um mandato de seis anos.

Oito estudantes e dois professores morreram, sexta-feira, em mais um ataque com armas a uma escola americana. As vítimas, desta vez, eram da Santa Fé High School, no Texas. Conheça suas histórias. No Facebook, o chefe da polícia de Houston, cidade que fica ao lado, escolheu se manifestar publicamente. “Sei que alguns têm sentimentos fortes a respeito do direito de ter armas, mas preciso dizer que cheguei ao fundo do poço”, escreveu o xerife Art Acevedo. “Por favor, não voltem a dizer que armas não são o problema e que há pouco que possamos fazer.” Num estado particularmente pró-armas, Houston tem o quarto maior departamento policial do país. (New York Times)

O príncipe Harry e Meghan Markle, enfim, se casaram. São agora duque e duquesa de Sussex. Veja detalhes da cerimônia em fotos ou a íntegra do casamento em vídeo.

O cerco sobre Geraldo Alckmin segue, mesmo após decisões judiciais que facilitam a vida do ex-governador. A CCR, a maior concessionária de estradas do país, deu R$ 5 milhões à campanha de 2010 do político segundo executivos da empresa declararam ao Ministério Público de São Paulo. O dinheiro teria sido entregue ao empresário Adhemar Ribeiro, cunhado de Alckmin, e não foi registrado. Por ser concessionária pública, a empresa não pode fazer doações eleitorais. Segundo o repórter Mario Cesar Carvalho, ao todo, a CCR doou a Alckmin e aos também tucanos José Serra e Aloysio Nunes um total de R$ 23 milhões entre 2009 e 12. Serra não se manifestou a respeito, os outros dois negam. (Folha)

O governo deslocou R$ 22 milhões que seriam utilizados para campanhas voltadas para a saúde. Segundo Lauro Jardim, foram empregados noutra campanha, que chega hoje às ruas, para enaltecer o governo Temer. (Globo)

João Amoêdo, do Novo, é o líder da arrecadação por crowdfunding, via internet. O limite de doação para pessoa física é de R$ 1.064,10 e o valor não pode ultrapassar 10% da renda bruta registrada no imposto de renda. Na primeira semana em que a doação é legal, Amoêdo já levantou R$ 80,3 mil que vieram de 607 pessoas. Em segundo está Manuela D’Ávila, do PCdoB, que levantou R$ 34,6 mil. Em terceiro, Álvaro Dias, do Podemos, levantou mil reais. Numa campanha em que a arrecadação é limitada, os outros candidatos aparentemente não estão preocupados em promover o financiamento coletivo. (Globo)

É um banho de água fria para os movimentos de renovação política. Grupos como Agora! E RenovaBr, que tinham planos ousados de eleger mais de 100 parlamentares no conjunto, já diminuíram muito suas expectativas. Ninguém mais espera que o pleito de 2018 seja renovador. (Estadão)

O Ministério Público pediu, no STJ, que se preserve o foro especial para governadores, desembargadores, conselheiros dos Tribunais de Contas e, ora, procuradores. “O MP precisa se olhar no espelho”, sugere Elio Gaspari. “No Supremo defendeu o fim do foro especial para deputados e senadores. Essa decisão pontual foi festejada como uma conquista genérica. Engano. Menos de um mês depois, o MP sustenta exatamente o contrário, defendendo a manutenção do foro na parte que lhe cabe do latifúndio.” (Globo ou Folha)

O presidente venezuelano Nicolás Maduro foi reeleito, ontem, com 67,7% dos votos contra seu único adversário, Henri Falcón. É a maior margem de vitória da história eleitoral do país, num pleito que atraiu apenas 46% dos eleitores à urna. Na última eleição, 80% compareceram. Sua gestão é rejeitada por 70% dos venezuelanos, em média. Ao não reconhecer o resultado, Falcón apontou, entre as irregularidades, os ‘pontos vermelhos’. São núcleos do partido do governo, colados nas sessões eleitorais, onde após digitarem seus votos os eleitores documentam a presença para ter carimbado o ‘carnê da pátria’. É graças a esta marca que bônus e serviços lhes são garantidos. Argentina, Chile e União Europeia não reconheceram a eleição. Os EUA sinalizaram que tampouco vão fazê-lo. O presidente terá um mandato de seis anos.

Oito estudantes e dois professores morreram, sexta-feira, em mais um ataque com armas a uma escola americana. As vítimas, desta vez, eram da Santa Fé High School, no Texas. Conheça suas histórias. No Facebook, o chefe da polícia de Houston, cidade que fica ao lado, escolheu se manifestar publicamente. “Sei que alguns têm sentimentos fortes a respeito do direito de ter armas, mas preciso dizer que cheguei ao fundo do poço”, escreveu o xerife Art Acevedo. “Por favor, não voltem a dizer que armas não são o problema e que há pouco que possamos fazer.” Num estado particularmente pró-armas, Houston tem o quarto maior departamento policial do país. (New York Times)

O príncipe Harry e Meghan Markle, enfim, se casaram. São agora duque e duquesa de Sussex. Veja detalhes da cerimônia em fotos ou a íntegra do casamento em vídeo.

O cerco sobre Geraldo Alckmin segue, mesmo após decisões judiciais que facilitam a vida do ex-governador. A CCR, a maior concessionária de estradas do país, deu R$ 5 milhões à campanha de 2010 do político segundo executivos da empresa declararam ao Ministério Público de São Paulo. O dinheiro teria sido entregue ao empresário Adhemar Ribeiro, cunhado de Alckmin, e não foi registrado. Por ser concessionária pública, a empresa não pode fazer doações eleitorais. Segundo o repórter Mario Cesar Carvalho, ao todo, a CCR doou a Alckmin e aos também tucanos José Serra e Aloysio Nunes um total de R$ 23 milhões entre 2009 e 12. Serra não se manifestou a respeito, os outros dois negam. (Folha)

O governo deslocou R$ 22 milhões que seriam utilizados para campanhas voltadas para a saúde. Segundo Lauro Jardim, foram empregados noutra campanha, que chega hoje às ruas, para enaltecer o governo Temer. (Globo)

João Amoêdo, do Novo, é o líder da arrecadação por crowdfunding, via internet. O limite de doação para pessoa física é de R$ 1.064,10 e o valor não pode ultrapassar 10% da renda bruta registrada no imposto de renda. Na primeira semana em que a doação é legal, Amoêdo já levantou R$ 80,3 mil que vieram de 607 pessoas. Em segundo está Manuela D’Ávila, do PCdoB, que levantou R$ 34,6 mil. Em terceiro, Álvaro Dias, do Podemos, levantou mil reais. Numa campanha em que a arrecadação é limitada, os outros candidatos aparentemente não estão preocupados em promover o financiamento coletivo. (Globo)

É um banho de água fria para os movimentos de renovação política. Grupos como Agora! E RenovaBr, que tinham planos ousados de eleger mais de 100 parlamentares no conjunto, já diminuíram muito suas expectativas. Ninguém mais espera que o pleito de 2018 seja renovador. (Estadão)

O Ministério Público pediu, no STJ, que se preserve o foro especial para governadores, desembargadores, conselheiros dos Tribunais de Contas e, ora, procuradores. “O MP precisa se olhar no espelho”, sugere Elio Gaspari. “No Supremo defendeu o fim do foro especial para deputados e senadores. Essa decisão pontual foi festejada como uma conquista genérica. Engano. Menos de um mês depois, o MP sustenta exatamente o contrário, defendendo a manutenção do foro na parte que lhe cabe do latifúndio.” (Globo ou Folha)