Federação de PT, PCdoB e PV planeja revogar reforma trabalhista

A revogação da reforma trabalhista e do teto de gastos públicos vai ser parte do programa da Federação Brasil Esperança, que reúne PT, PV e PCdoB e foi registrada ontem na Justiça Eleitoral. O documento foi resultado de dois dias de debates e teve como base as decisões do diretório nacional petista aprovadas na semana passada. Embora também tenha se manifestado a favor da revogação, o ex-presidente Lula, pré-candidato da federação, reconhece que há entraves para sua implementação. (Folha)

Vaiado em evento do PT, o presidente nacional do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP), se encontrou ontem com o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-governador gaúcho Eduardo Leite, que, mesmo derrotado nas prévias tucanas, tenta se viabilizar como candidato da terceira via. Leite, discretamente, excluiu Aécio de suas publicações sobre o encontro. (Folha)

Mas o namoro de Paulinho com o PT não acabou. Ele se reúne na manhã de hoje com o próprio Lula a fim de aparar arestas. (Poder360)

Enquanto isso... O diretório nacional do PSOL aprovou ontem a formação de uma federação com a Rede Sustentabilidade. Mas o placar mostra que não foi um movimento tranquilo: 38 votos a favor e 23 contra. (g1)

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“Se eu não pontuar a ponto de ser cabeça de chapa, não vou ajudar sendo vice. Vou estar nesse palanque como cabo eleitoral”, afirmou ontem a senadora Simone Tebet (MDB-MS) ao abrir a série de sabatinas Folha/UOL com presidenciáveis. Segundo ela, abrir mão da pré-candidatura diminuiria o espaço das mulheres na política. Ela enfatizou que seu partido, PSDB, União Brasil e Cidadania vão anunciar daqui a um mês a chapa de consenso e reagiu a tentativa de fritá-la por parte de caciques do MDB, afirmando que o partido vai se fragmentar sem uma candidatura própria. Ela prometeu “com uma canetada” acabar com o Orçamento secreto. O próximo sabatinado, amanhã, será Ciro Gomes, do PDT. (Folha)

Aliás... Ciro disse ontem que, com a saída de Sérgio Moro (UB) da disputa, fica superada a única restrição que tinha para negociar com os partidos da chamada terceira via. Ele revelou ter se encontrado com os dois principais dirigentes do UB, Luciano Bivar e ACM Neto, na semana passada. “Eu disse a eles que a mim repugnava a ideia de sentar com um inimigo da República como Sergio Moro. Parece que essa questão está vencida”, contou. (g1)

Se depender do Ministério Público Federal, o recurso do Whatsapp que permite grupos de até 2.500 integrantes vai demorar mais ainda para chegar ao Brasil. O órgão enviou um ofício à empresa pedindo que, em vez de lançar a ferramenta ‘comunidades’ no Brasil após a eleição, como acordado com o TSE, ela apenas o libere no ano que vem. Hoje, o limite para grupos está em 256 pessoas. Para os procuradores, há um risco de viralização de informações falsas capaz de prejudicar a participação política dos brasileiros. O MPF cita como exemplo a invasão do Capitólio por apoiadores de Donald Trump inconformados com a derrota para Joe Biden nas eleições americanas. (CNN)

Meio em vídeo. A gente fala muito que Bolsonaro, se reeleito, vai acabar com a democracia brasileira. Mas você sabe por quê? O estudo de como outras democracias foram desmontadas explica a fórmula que o presidente brasileiro está seguindo. Confira no Ponto de Partida. (YouTube)

O vice-presidente Hamilton Mourão reagiu com ironia à iniciativa da Comissão de Direitos Humanos do Senado de investigar os áudios das sessões do Superior Tribunal Militar (STM) entre 1975 e 1985. Nas conversas, os ministros comentam as denúncias de torturas nos porões do regime militar. “Apurar o quê? Os caras já morreram tudo (sic), pô. Vai trazer os caras do túmulo de volta?”, indagou o vice, que é general da reserva do Exército. (g1)

“Crueldade, ultraje e desrespeito” pelas vítimas da tortura e parentes delas. Foi assim que políticos reagiram ao comentário debochado de Mourão. (UOL)

Míriam Leitão: “As autoridades desse governo ou negam ou debocham de coisa séria, que é a reconstituição de um período doloroso da nossa história. O general Hamilton Mourão já declarou que um dos seus heróis é o coronel Brilhante Ustra, que era chefe do DOI-CODI quando morreram mais de 40 pessoas sob tortura. E inúmeras foram torturadas.” (Globo)

O vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos) entrou com uma ação contra o comediante Fábio Porchat por difamação. Em um tuíte crítico ao presidente Jair Bolsonaro, o artista usou a expressão “seus filhos corruptos”, o que motivou o processo. Porchat ainda não se manifestou. (UOL)

O ministro do STF Edson Fachin reduziu de dez para sete anos e meio de prisão a pena do empresário Marcelo Odebrecht, condenado na Lava-Jato, por ele ter colaborado com as investigações. Com isso, o empreiteiro, que está atualmente em regime aberto, ficará livre no fim deste ano. (Metrópoles)

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, disse ontem, em pronunciamento por vídeo, que as forças invasoras russas iniciaram “a batalha por Donbas”, para a qual vinham se preparando desde o fracasso da tentativa de tomar Kiev. Controlar a região, onde ficam as províncias separatistas de Donetsk e Luhansk, passou a ser a prioridade de Moscou. Zelenski, porém, enfatizou que as forças ucranianas vão continuar resistindo. (CNN)

Prêmio Nacional do Seguro

Prêmio Nacional do Seguro

Quando a pandemia de coronavírus explodiu no Brasil provocou uma recessão econômica ao redor do mundo, muitos brasileiros sentiram um sinal de alerta bater à porta: a urgência por proteção financeira. Mas, até então, os contratos dos seguros de vida não cobriam o pagamento do prêmio em caso de morte por pandemias. Em maio de 2020, o Senado Federal aprovou o projeto que impedia as seguradoras de não realizar o pagamento em vítimas da covid-19. Com a mudança, o número de seguros de vida contratados no Brasil cresceu e as empresas aprimoraram produtos, passaram a negociar os prazos de pagamento e a oferecer descontos. Os impactos da crise no mercado de seguros de vida e previdência foi o tema da matéria dos jornalistas Valéria Bretas e Isaac de Oliveira, do Estadão E-Investidor, um dos três trabalhos que receberam o Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros 2020 na categoria Webjornalismo. (Estadão E-Investidor)

Estão abertas as inscrições do maior prêmio de jornalismo do país. Participe até 31 de maio do Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros e concorra a até R$ 120 mil em prêmios em diversas categorias. Acesse o site premiodejornalismo.ens.edu.br.

Viver

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ontem que o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) para a covid-19 não vai interromper políticas públicas da área. A medida deve ser assinada até o fim desta semana e entrar em vigor 30 dias depois. Durante esse período deve ser feita uma triagem e transição das mais de 170 portarias ligadas à Espin, incluindo transferência de recursos e habilitação de leitos. O ministério quer manter também as políticas de telessaúde adotadas na pandemia. (Poder360)

Atendendo a um pedido do ministério, a Anvisa está revisando a vigência das normas editadas pela agência durante a Espin. Entre outras medidas que devem ser prorrogadas estão as autorizações emergenciais para vacinas e remédios e a liberação autotestes em farmácias. (Metrópoles)

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A polícia do Paraná prendeu ontem um suspeito de dar apoio logístico ao grupo de 30 criminosos armados que atacaram a cidade de Guarapuava na noite de domingo. Durante a ação do bando, moradores foram obrigados a ficar no meio da rua como escudos humanos, e carros foram incendiados para a obstruir as saídas do batalhão da PM. Três pessoas, dois policiais e um civil, ficaram feridas. Mesmo assim, os bandidos não conseguiram chegar ao cofre da empresa de segurança alvo do ataque e ainda abandonaram parte do armamento. Ninguém foi preso até o momento. (g1)

Entre 2019 e o ano passado o Brasil registrou 4.087 conflitos no campo, segundo relatório divulgado ontem pela Comissão Pastoral da Terra, ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O número coloca o governo Bolsonaro como recordista nesse tipo de enfrentamento desde a redemocratização. O mesmo documento mostra que em 2021 houve 35 assassinatos nestas brigas, alta de 75% em relação aos 50 do ano anterior. Cerca de 25% dos incidentes aconteceram em terras indígenas. (UOL)

Panelinha no Meio. Risoto é obrigatoriamente resultado de 18 minutos mexendo numa panela, certo? Não necessariamente. Aqui está um risoto de funghi que fica perfeito com apenas três minutos na panela de pressão. O segredo está em usar a água que hidratou os cogumelos e fazer um refogado caprichado.

Cultura

Com estreia prevista para 7 de julho, Thor: Amor e Trovão teve divulgados ontem seu cartaz e seu primeiro trailer. O destaque foi a última cena, com a volta de Natalie Portman encarnando a versão feminina do herói. Chris Hemsworth encarna o Deus do Trovão em versão paz e amor, enquanto a direção (e a coautoria do roteiro) segue com Taika Waititi, responsável pelo clima de comédia rasgada do filme anterior, Thor: Ragnarok, de 2017. (Omelete)

Deuses gregos, crossfit viking e uma cena reproduzida dos quadrinhos com todos os detalhes. É até difícil para os fãs acompanharem todas as referências no trailer de Thor: Amor e Trovão. (Legião de Heróis)

Escalados como atrações principais no Rock In Rio, Iron Maiden (Spotify) e Coldplay (Spotify) anunciaram ontem, separadamente, outros shows pelo Brasil. Os veteranos do metal inglês tocam em Curitiba, Ribeirão Preto e São Paulo nos dias 27 e 30 de agosto e no dia 4 de setembro. Já o Coldplay, que esgotou os dois shows em São Paulo e um no Rio, fará duas apresentações extras, uma em cada cidade, nos dias 12 (RJ) e 18 (SP) de outubro. (Rolling Stone)

Uma ópera tendo como barítono José Bonifácio, de soprano a imperatriz Leopoldina e contando na orquestra com cavaquinho e um batalhão de percussionistas. Esse é o projeto que o maestro Jorge Antunes, pioneiro da música eletroacústica brasileira nos anos 1960, prepara para a comemoração este ano do bicentenário da Independência. Leopoldina, nome da obra, feita em parceria com o libretista Gerson Valle, pretende contar a separação do Brasil e de Portugal pela ótica da princesa austríaca que seria nossa primeira imperatriz. Vários teatros já manifestaram interesse em receber a ópera, mas as dimensões de sua concepção exigem que todas as restrições impostas pela covid-19 já tenham sido levantadas. (Folha)

Cotidiano Digital

Após a polêmica envolvendo o podcast do apresentador e ex-lutador Joe Rogan, que divulgou conteúdo negacionista sobre vacinas e a covid-19, o Spotify atualizou suas diretrizes sobre tópicos sensíveis ou que violam as regras da plataforma e agora pode limitar seu alcance. Segundo o Nieman Journalism Lab, da Universidade de Harvard, as novas regras, que ainda não foram anunciadas oficialmente, incluem remover conteúdo, restringir a descoberta e a capacidade de monetização ou aplicar rótulos de aviso de conteúdo. Entretanto, ao fazer uma busca pelo episódio de Rogan sobre vacinas contra a covid, a plataforma mostra o conteúdo como resultado principal, ou seja, ele não foi totalmente excluído dos resultados de pesquisa. O programa é o de maior audiência do Spotify. (Nieman Lab)

As restrições tomadas pela China para conter os surtos de covid-19 no país podem criar um efeito cascata na cadeia de produção de eletrônicos. Grandes fabricantes de smartphones de notebooks, como Apple, Dell e Lenovo podem enfrentar atrasos na produção caso as restrições persistam por mais algumas semanas, uma vez que boa parte dos componentes desses itens é produzida no país asiático. Algumas companhias chinesas responsáveis pela produção de insumos para o setor tecnológico, como a Foxconn, fornecedora da Apple na fabricação de iPhones, chegaram a suspender suas atividades temporariamente. Em Xangai, o lockdown obrigatório já dura três semanas. (Estadão)

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