O que está por trás da nova visão do Facebook

O assunto da semana nos círculos de tecnologia foi o longo post publicado por Mark Zuckerberg delineando uma nova visão para o Facebook, integrando com WhatsApp, Messenger e Instagram. Pois é para a China que os olhos se voltam. Segundo conta o New York Times, a inspiração para a nova visão é o WeChat, app de mensagens da gigante chinesa Tencent. Como comparação, este app conta hoje com 1,1 bilhão de usuários únicos por mês, quase metade do 2,5 bilhões do Face. Ele possui um sistema de pagamentos integrado que permite compras, pagamentos e até investimentos — a empresa fica com uma comissão das transações. O que o Facebook não tem ainda é um sistema de pagamentos pronto, mas, no final do ano passado, vazaram planos de que estaria desenvolvendo uma criptomoeda própria, atrelada ao dólar.

Um veterano da indústria, Fred Wilson, chama atenção para a semelhança entre o post de Zuck com o famoso memorando que Bill Gates enviou para toda a Microsoft, em 1995, declarando que era preciso apostar na internet. Gates planejava largar o negócio de vender tecnologia para entrar no de oferecer tecnologia e faturar com publicidade. Ele não conseguiu.

As semelhanças são mesmo grandes. Em 1995, a Microsoft estava sendo processada pelo Departamento de Justiça por usar o monopólio no mercado de sistemas operacionais para impedir a concorrência no mercado de navegadores de internet. Da mesma forma, o Facebook está sob pressão. Ontem mesmo, a senadora Elizabeth Warren, uma das principais pré-candidatas democratas à presidência, levantou como bandeira de campanha um projeto de forçar a quebra em empresas menores e separadas de algumas das gigantes do Vale, como Facebook, Amazon e Google. No caso do Face significaria separá-lo de Instagram e WhatsApp.

Não surpreende a pressa de Zuck em integrar logo as três plataformas. É para dificultar.

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‘Mapa de apoios está desfavorável ao Irã e sua visão de futuro’, diz Abbas Milani

17/04/24 • 11:00

O professor Abbas Milani nasceu no Irã. Foi preso pelo regime do xá Reza Pahlavi. Depois, perseguido pelo regime islâmico do aiatolá Khomeini. Buscou abrigo nos Estados Unidos na década de 1980, de onde nunca deixou de lutar por uma democracia em seu país de origem. Chegou a prestar consultoria a George W. Bush e Barack Obama, numa louvável disposição de colaboração bipartidária. Seu conselho sempre foi o mesmo: o Irã deve se reencontrar com um regime democrático, secular, por sua própria conta. Sem interferências externas.

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