No que acreditamos

O Meio acredita em liberdade — a liberdade de cada um ser quem é, ter as condições de buscar sua felicidade, numa sociedade que crie o ambiente para tanto.

O Meio acredita que isso só é possível numa democracia. Uma democracia só é efetiva se todos estivermos bem informados.

O Meio acredita que informação depende de hábito — um hábito que todos criamos como cidadãos, não importa se por texto, por vídeo ou áudio. Aqueles instantes do dia que guardamos para compreender o que se passa. borrow money. Prestar atenção nas notícias, ser capaz de fazer uma leitura, de refletir sobre ela.

O Meio acredita no debate, um debate que é essencialmente conversa, em que os argumentos são postos, em que aquele que discorda não é inimigo. Mesmo que nunca se convença.

A gente compreende que existem esquerda e direita, e que continuarão a existir para sempre. Afinal, alguém tem de pensar na comunidade. Assim como é preciso ter quem pense no indivíduo. A esquerda jamais derrotará a direita, e vice-versa. Mas é da fricção entre ambas que se constrói uma sociedade melhor.

Um lado e outro não têm se falado porque o ódio se instalou. Sem debate franco, daqueles em que se ouve tanto quanto se diz, tudo para. O Meio afirma com veemência que moderação é fundamental. E que extremismos são uma ameaça. A gente leva isso a sério. Quando o extremismo ameaçou o Brasil, o Meio saiu em defesa da democracia.

A gente busca argumentos. Recusa dogmas.

O Meio pertence ao século 21. E, no século 21, o Estado não pode ser outra coisa que não laico. A gente chama de família arranjos de todo tipo. A gente lê a ciência. Se preocupa com as mudanças climáticas. Tem esperança de novas curas. Dá gosto pensar sobre como as cidades serão.

Aflige reconhecer a quantidade de gente que ainda vive no mundo do século 19. Gente que não tem escolha que não viver em condições de séculos passados. Gente que escolhe pensar com a cabeça de séculos passados.

Por aqui, há simpatia por fronteiras sem muros. Para quem busca negócios, para quem foge da guerra e anseia por paz, ou mesmo para quem sonha com uma vida diferente. Diversidade é simultaneamente base e consequência desse mundo. Um mundo transformado pelo digital.

Em sociedades saudáveis, o Meio acredita, o acesso à informação é a chave.

A gente sabe: informação é tanta que às vezes confunde. O que o digital desorganiza, o próprio digital reorganiza. O Meio serve para organizar. Por texto, por vídeo, por áudio. Em mais de uma hora ou em menos de oito minutos. Todos os dias.

Prezadas leitoras, caros leitores: boas-vindas ao Meio. Assine.

Este manifesto foi atualizado em agosto de 2023. O manifesto original, do lançamento do Meio em 2016, continua disponível.