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Inteligência artificial do Google supera médicos no diagnóstico de câncer de mama

Inteligência artificial do Google superou médicos no diagnóstico de câncer de mama. Junto à Universidade Imperial College London, os pesquisadores treinaram o software com imagens de raios-X de mamas de quase 29 mil mulheres. O resultado: o algoritmo superou seis radiologistas na leitura das mamografias. E foi mais eficiente do que dois médicos trabalhando juntos. Isso não significa, no entanto, que a IA vai substituir os médicos. Segundo os cientistas, a ideia é que o sistema alivie o volume de trabalho dos profissionais, acabando com a necessidade da dupla leitura de mamografias.

Fundador do Google quer criar vacina universal contra os vírus da gripe

Antes mesmo de deixar o cargo como CEO do Google, Larry Page já vinha trabalhando com pesquisas para criar a vacina universal contra os vírus da gripe. Page criou a Flu Lab, empresa que fornece recursos para o Grande Desafio para o Desenvolvimento Universal de Vacinas contra a Gripe, da Fundação Bill & Melinda Gates. Sua empresa também ajuda um grupo de vacinação gratuita e fornece recursos para uma ONG que trabalha para aumentar o acesso a vacinação. Uma vacina universal para a gripe é sonho de muitos cientistas.

Impressão em 3D é usada para criar próteses personalizadas para crianças

Próteses infantis ganharam um toque especial com desenhos de Batman e princesas graças à impressão 3D. A tecnologia foi usada por trainees do programa de 2019 da Dasa para confeccionar dispositivos para crianças com membros amputados ou agenesia. Os modelos personalizados, além de ter melhorado a autoestima delas, são mais leves do que as próteses tradicionais e se adaptam melhor ao corpo. As próteses impressas acompanham o crescimento das crianças e estimulam a região do corpo com agenesia, prevenindo atrofia muscular e auxiliando na fisioterapia.

Projeto sequenciará genoma de brasileiros

Um grupo de cientistas anunciou, ontem, o maior projeto de mapeamento genético jamais feito no Brasil. DNA do Brasil, tocado pela professora Lygia da Veiga Pereira da USP, e com patrocínio da Dasa, vai sequenciar o genoma completo dos 15.105 voluntários ligados ao projeto Elsa. Em países como EUA, Coreia do Sul e China, projetos semelhantes buscam sequenciar os genomas de mais de um milhão de pessoas. Um trabalho assim revela as principais características que distinguem uma determinada população de outra, e por isso têm imenso impacto em saúde. Daí a escolha recaiu sobre quem já estava no projeto Elsa — há mais de dez anos, essas pessoas, que vivem em seis cidades brasileiras, mas vêm de todos os estados — passam a toda hora por exames completos. Seus históricos de saúde são conhecidos e, por isso, podem ser batidos com o DNA. (Globo)

Amazon lança software de transcrição de áudio para médicos

A Amazon pôs na praça o Amazon Transcribe Medical, um sistema que, como sugere o nome, transcreve o que falam os médicos. Fazendo uso de inteligência artificial, receitas e procedimentos são automaticamente digitados, sem a necessidade de que o médico diminua a velocidade da fala ou faça intervenções como falar ‘ponto’ ou ‘virgula’. O sistema tem um funcionamento simples: por meio de um microfone, o áudio é captado e transferido para um software de streaming que pode ser acoplado ao sistema de um hospital. Por enquanto, só está disponível nos estados da Virgínia do Norte e Oregon, nos EUA, mas o software representa mais um avanço no setor de saúde. Recentemente, a assistente virtual Alexa ganhou a funcionalidade de avisar os usuários quando tomar um medicamento. A empresa ainda tem testado o uso dela em hospitais.

Inteligência artificial antecipa diagnóstico de câncer de ovário em até dois anos antes do que médicos

No Reino Unido, o diagnóstico de câncer de ovário está sendo antecipado graças à inteligência artificial da empresa TPP. Baseada num banco de dados de mais de 50 milhões de históricos médicos, a empresa vem estudando quais avanços consegue produzir. O primeiro é um software que antecipa a detecção de tumores em até dois anos. O CEO Frank Hester diz que o sistema acaba com o problema do diagnóstico tardio, aumentando as chances das pacientes. A TPP trabalha com o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, que é responsável pela maioria do atendimentos do país. Ela ainda oferece o sistema para outros países como a China.

Plataforma ajuda funcionários na prevenção de doenças e mudança de hábitos

Há um ano no Brasil, a startup francesa Ignilife quer trazer mais qualidade de vida para funcionários de empresas através de uma plataforma digital. É nesta plataforma que as pessoas trocariam orientações de psicólogos, educadores físicos, nutricionistas ou enfermeiros num sistema que lembra um game. Junto com ações offline, caso de workshops ou palestras presenciais, as primeiras experiências revelaram que 52% dos usuários mudaram pelo menos um hábito de vida. A plataforma não disponibiliza os dados dos funcionários para os empregadores e ainda pode ser personalizada com soluções de outras startups cadastradas em um marketplace. No limite, a empresa pode reduzir os custos das empresas com os planos de saúde, já que a maioria dos serviços médicos são utilizados para doenças crônicas que podem ser evitadas com hábitos de vida mais saudáveis.

Google quase torna público 100 mil raios-X com informações pessoais de pacientes

Foi na última hora que o Google cancelou a publicação online de 100 mil raios-X de tórax. Assim, no limite, a empresa se tocou de que os exames continham informações que poderiam identificar os pacientes, como as datas de quando foram feitos e acessórios pessoais visíveis nas imagens. O incidente aconteceu em 2017, em uma parceria do Google com o Instituto Nacional de Saúde dos EUA. A ideia era publicar online os exames para desenvolver ferramentas de diagnósticos com inteligência artificial. O Google já investiu em um banco de dados semelhante a esse para prever o risco de doenças cardíacas com base em exames oculares e detectar câncer de mama a partir de biópsias. Mas a quase divulgação aponta para uma brecha de segurança e contribui com as crescentes acusações de que a companhia estaria colocando em risco a privacidade de pacientes com a coleta de dados sensíveis. Às vezes, sem permissão.

General Villas Bôas lança instituto de health tech

Paciente de ELA, a Esclerose Lateral Amiotrófica, o general Eduardo Villas Bôas lança entre 4 e 5 de dezembro uma entidade cujo trabalho será divulgar informação sobre tecnologias assistivas para pessoas com doenças raras, crônicas ou deficiências. O Instituto General Villas Bôas entrou ontem no Twitter. No lançamento, o grupo que cerca o ex-comandante do Exército trará ao Brasil o médico britânico Mick Donegan, fundador da SpecialEffect, que desenvolve equipamentos para quem tem dificuldades motoras poder jogar videogames.

Google é questionado eticamente em saúde

Dois dos principais jornais americanos, New York Times e Wall Street Journal, acusam o Google de estar coletando informações delicadas de pacientes sem permissão expressa. Costurando inúmeros acordos de parceria para seu sistema de nuvem com empresas do setor médico, a companhia está armazenando cada vez mais informação. A informação vem servindo para desenvolvimento de tecnologias. Ferramentas para analisar dados de pacientes, reunir e organizar estes dados, desenvolver softwares que permitam a médicos buscar por informações específicas que possam plotar em gráficos, enquanto exploram possíveis empregos para inteligência artificial em diagnóstico, prognóstico e sugestão de tratamentos. Em essência, um sofisticado sistema de busca para profissionais de saúde. Há, porém, um dilema ético sério: a tecnologia está sendo desenvolvida sem consultar os donos dos dados.