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O avanço da tecnologia trouxe mudanças significativas para a sociedade, seja em casa ou no trabalho. Ela se tornou uma parte intrínseca da vida cotidiana, e sua presença na educação não é exceção. Hoje, as novas ferramentas são grandes aliadas no processo educacional e possuem o poder de dinamizar o ensino e a aprendizagem. Jogos educacionais, aplicativos de realidade virtual, plataformas e dispositivos como tablets podem contribuir para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e trazer benefícios como autonomia, protagonismo, aumento do engajamento e interesse dos alunos. Com uma abordagem cuidadosa e estratégica, é possível usar a tecnologia de forma positiva e equilibrada no desenvolvimento de crianças e adolescentes. Entenda a importância da tecnologia no processo educacional.

Com o objetivo de desenvolver habilidades digitais, como pensamento computacional, em crianças de 8 a 14 anos, a rede BBC criou o projeto Micro:bit que, entre 2015 e 2016, disponibilizou pequenos computadores de bolso a alunos do Ensino Fundamental em todas as escolas da Inglaterra. Atualmente, essas placas podem ser encontradas por educadores de 70 países, incluindo o Brasil. O diretor da Fundação Micro:bit para a América Latina, José Scodiero, afirma que 94% das crianças inglesas que participaram do projeto demonstraram intenção de seguir carreira tecnológica. Além disso, houve uma alta de 70% no interesse de meninas por essa área. (Porvir)

A inteligência artificial veio para ficar e os professores podem ajudar os alunos a utilizar essas ferramentas com responsabilidade, entendendo as capacidades da tecnologia para apoiar o processo de aprendizagem. Para enriquecer o conteúdo das aulas, muitos docentes integram a IA de maneiras divertidas, como animar os desenhos feitos pelas crianças. Esses recursos também podem auxiliar os jovens no desenvolvimento da escrita criativa, enquanto criam uma história em torno das ilustrações geradas. Conheça nove ideias de como usar IA em sala de aula. (Edutopia)

Você já ouviu falar em “brincar heurístico”? Essa nova maneira de se divertir é uma abordagem de educação infantil com foco no uso de materiais do cotidiano para exploração e aprendizado, enquanto estimula a criatividade. De acordo com o pedagogo e psicanalista João Luiz Silva da Rosa, essa atividade possibilita a autonomia da criança, permitindo que ela se torne um adulto crítico, participativo, cada vez mais pensante. “É de fundamental importância que ela tenha contato com aquilo que é natural, pois vai promover uma sensação de liberdade, curiosidade e vitalidade para as suas relações”, afirma. (g1)

Depois das férias, as crianças precisam voltar à rotina escolar com horários definidos para suas atividades. A orientadora parental Andreia Rossi explica que as famílias precisam “estimular uma volta às aulas adequada, organizada, confortável e segura”. Para isso, os pais devem conversar com os filhos para estabelecerem uma rotina antes do retorno. Reduzir tempo de tela, como celular e videogame, ajuda os jovens no descanso e na adaptação com o uso menos frequente durante o ano letivo. Permitir que a criança organize a própria mochila e material desenvolve maior autonomia e responsabilidade. (Topview)

A volta às aulas é um momento importante. Afinal, os alunos precisam lidar com novos professores e colegas, além dos conteúdos a serem aprendidos. Ainda assim, o retorno ao ambiente escolar também é sinônimo de novas oportunidades e possibilidades para a construção coletiva do conhecimento e o desenvolvimento de habilidades emocionais e intelectuais que serão essenciais na jornada acadêmica. Mais do que o acúmulo de informações transmitidas por um professor, a escola é fundamental para o convívio com o diferente, para troca e compartilhamento de experiências. Saiba como explorar ao máximo essas oportunidades e abrir novos horizontes de conhecimento podem contribuir para uma educação enriquecedora.

As atividades na educação infantil são fundamentais para promover o aprendizado e o desenvolvimento de habilidades motoras, cognitivas, emocionais e sociais das crianças. Os educadores desempenham papel importante na escolha e implementação dos exercícios, promovendo um ambiente seguro e estimulante para os alunos, que aprendem melhor quando estão interessados e se divertem no processo. Caça ao tesouro sensorial, teatro de sombras com lâmpada e lençol, e um jogo da memória com sons são bons exemplos do que fazer. Conheça 12 atividades que podem ser trabalhadas com os pequenos. (Molekada)

Um estudo da Universidade Estadual de Ohio (EUA) mostra que o desenvolvimento da criatividade pode deixar as crianças mais resilientes. Trabalhando com estudantes do terceiro, quarto e quinto anos do Ensino Fundamental, os pesquisadores perceberam que os jovens demonstravam mais facilidade para resolver problemas após serem expostos a exercícios criativos. O segredo é fazer com que eles saiam do automático e vejam as próprias questões sob um novo prisma. De acordo com a diretora da Associação Brasileira de Psicopedagogia, Quézia Bombonatto, reconhecer os pontos fortes do filho sem exageros fortalece a autoconfiança, fundamental para a criatividade. (Crescer)

No contexto educacional, a busca pela excelência vai além da mera absorção de conhecimentos. O sucesso acadêmico e o profissional estão intrinsecamente ligados ao desenvolvimento de diferentes habilidades. Distintas das soft skills e hard skills, as power skills combinam essas competências em capacidades como pensamento crítico, criatividade e raciocínio. Além disso, habilidades como inteligência emocional, comunicação e trabalho em equipe também são essenciais no desenvolvimento completo do aluno. Com o avanço de novas tecnologias, especialmente a inteligência artificial, novas competências tornam-se essenciais. Por isso, é fundamental que as instituições cultivem e incentivem esses conceitos, incorporando práticas pedagógicas que estimulem o pensamento crítico, a criatividade e outras habilidades durante o percurso escolar. Saiba como ajudar o aluno a desenvolver power skills.

Ao escolher um livro, muitas famílias têm dúvidas sobre a melhor fonte de letras para os filhos que estão em processo de alfabetização. A professora e pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais Isabel Frade explica que tanto as de forma quanto as cursivas devem ser apresentadas desde o início. Fazer rimas, mostrar diferentes tipos de ilustração em livros e revistas, pedir às crianças que recontem a história que acabaram de ouvir, e brincar com as letras e seus formatos são atividades para auxiliar nessa jornada de aprendizagem. (Leiturinha)