Odebrecht: recorde mundial

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22 de dezembro de 2016

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Odebrecht: recorde mundial

Foram assinados na quarta, por EUA e Suíça, os acordos de leniência de Odebrecht e Braskem. O Brasil receberá entre compensações, custos judiciais e multa a cifra de R$ 5,3 bilhões. Os outros dois países receberão R$ 700 milhões cada. Trata-se do maior valor já pago internacionalmente num acordo do tipo com empresas que confessam a prática corrupção. Propinas foram pagas em 12 países distintos no valor de R$ 3,4 bilhões. O maior caso de suborno comprovado da história. 16 projetos tocados pela Odebrecht fora do Brasil foram interrompidos por causa da Lava Jato. A empreiteira, além de comprometer-se a nunca mais se envolver com este tipo de crime, será acompanhada por uma auditoria externa pelo prazo de dois anos. (Globo)

Instituto Lula: Lava Jato “chegou a grau de loucura” em sua perseguição ao ex-presidente. (Globo)

Aliás… O financiamento coletivo da defesa de Lula, no site Catarse, atingiu apenas 34% da meta de R$ 500 mil. (Aferido na manhã desta quinta-feira.) Faltam dois dias para o fim. Há um constrangimento generalizado.

Está na mesa de Temer, para sanção, a nova Lei Geral das Telecomunicações. Quando as teles foram privatizadas, no governo Fernando Henrique, as novas empresas receberam junto à concessão uma enorme quantidade de bens, entre prédios e equipamentos. Segundo o contrato, deveriam devolver tudo ao governo federal em 2025. Nas contas do TCU, seria o equivalente, hoje, a R$ 87,3 bilhões. Mas este número é impreciso, nebuloso, de difícil cálculo. A nova lei dá estes bens às empresas. Exige, em contrapartida, investimentos de valor equivalente. São difíceis de aferir. Em Brasília, é chamada de Lei Oi. Com dívidas na casa dos R$ 65 bilhões, em recuperação judicial, a empresa teria direito a metade do valor. A posse destes bens público facilitaria a busca por novo investidor. (Estadão)

O MP do Rio Grande do Norte quer cancelar a concessão de rádio e TV de veículos que têm entre os sócios o senador José Agripino Maia (DEM). É a afiliada da Record em Natal e mais cinco rádios. Segundo os procuradores, a Constituição proíbe que deputado ou senador sejam sócios deste tipo de empresa. O STF vai tomar a decisão final. (Folha)

Michel Temer diz que “provavelmente” sancionará o acordo sobre a dívida dos estados. (Estadão)

Marcos Lisboa: o problema não é a dívida dos estados. São as despesas crescentes, principalmente com folha de pagamento e Previdência. Sem as contrapartidas que segurem este aumento, o perdão de três anos da dívida é só um empurrar o problema para a gestão seguinte. Lisboa foi secretário de Política Econômica no Ministério da Fazenda no início do governo Lula. (Estadão)

O governo deu prazo de um mês para que as operadoras de cartão de crédito diminuam os juros que cobram. Se não o fizerem, o prazo de repasses para os lojistas será diminuído. Operadoras pequenas, incluindo a startup Nubank, podem quebrar. (Globo)

A polícia está atrás de um jovem tunisiano que atende por muitos nomes e já era percebido, pelos serviços de segurança, como ameaça. É o principal suspeito pelo assassinato de 12, em Berlim, na segunda-feira. Anis Amri, de 23 anos, chegou à Europa pela Itália, em 2012. Pediu asilo na Alemanha em abril.

Burhan Ozbilici, o fotógrafo que registrou o assassinato do embaixador russo na Turquia, conta sua história. “Eu estava assustado e confuso, mas pude me cobrir parcialmente atrás de uma parede e fiz meu trabalho: tirar fotos.”

O papa saiu sozinho para comprar sapatos. (Estadão)

Viver

Para ler com calma: Os EUA têm quase um bilhão de vagas para estacionar que ocupam 17 mil km2. São 253 milhões de carros que ficam, a maior parte do tempo, parados em lugares distintos. Esta necessidade de produzir vagas dita a organização das cidades, aumenta o custo do aluguel. Com carros autônomos, que circulam o dia todo pegando passageiros, a necessidade de estacionamentos deve desaparecer em poucas décadas. E isso inaugurará uma transformação radical no urbanismo. A americana Mother Jones publicou um especial.

Aliás… Os modelos de carro mais buscados no Google por brasileiros em 2016.

Galeria: as incríveis fotografias dos achados que um pescador russo publica no Twitter.

A gravidez muda o cérebro das mulheres. No acompanhamento de 30 espanholas na primeira gravidez, cientistas perceberam perda de massa cinzenta, a parte onde há maior concentração de neurônios. A perda é numa região específica, responsável pela percepção do que sentem e pensam as outras pessoas. Não quer dizer que esta perda seja negativa, pode estar ocorrendo um processo de especialização do cérebro materno para se concentrar no bebê e isolar-se do mundo. Segundo o estudo publicado pela Nature Neuroscience, a mudança permanece até pelo menos dois anos depois do nascimento.

Cultura

O clipe de Eu Escolhi Você, nova música de Clarice Falcão, foi derrubado do YouTube. Tem muita nudez. E é engraçado. Devidamente hospedado no Vimeo, foi um dos assuntos mais badalados da quarta nas redes sociais.

O Porta dos Fundos é o número um do mundo dentre influenciadores digitais de acordo com a consultoria americana Zefr.

Roque Santeiro virou musical. Estreia no dia 27 de janeiro, no Teatro FAAP, São Paulo. A Folha compara figurinos e elenco da novela e da peça.

A italiana Barbara Jatta é a primeira mulher a dirigir os Museus do Vaticano. Incluem a Capela Sistina, meia Renascença e atrai 6 milhões de visitantes por ano.

As dez séries de 2016 na Netflix que valem assistir durante as férias.

Aliás… o Estadão comparou todos os serviços de streaming de vídeo no Brasil.

Cotidiano Digital

Super Mario Run foi baixado 40 milhões de vezes nos primeiros quatro dias após o lançamento para iOS. Bateu o recorde anterior, do Pokémon Go. E a Nintendo espera, com o sucesso, alavancar as vendas de seu negócio de consoles.

O assistente digital Echo, da Amazon, esgotou. Só volta à loja online em 19 de janeiro. A notícia surpreende. Poucos entendem de estoque e logística de grande varejo quanto eles próprios. O Echo, a partir de comandos de voz, gere a parte inteligente da casa: chama um Uber, põe o filme pedido no Netflix, aplica dimmer nas luzes, ativa o Spotify e responde a perguntas com o Google. Para a Amazon não ter previsto estoque é porque a demanda por esta nova fase tecnológica está incrementando num ritmo maior do que os números pareciam sugerir.

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