O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro cassou, na tarde de ontem, os mandatos do governador Luiz Fernando Pezão e de seu vice, Francisco Dornelles. O furo foi de Lauro Jardim. Por 3 votos a 2, os juízes acataram os argumentos do Ministério Público Estadual. Segundo a Folha, o governo concedeu benefícios a empresas que posteriormente fizeram doações. De acordo com o TRE, eleições diretas devem ser convocadas para a escolha de novo governador. Mas o afastamento de Pezão não é imediato: cabe recurso ao TSE.
Pezão, aliás, havia acabado de prometer aumento para a polícia do Rio, para evitar uma greve como a capixaba. (Folha)
O governador Paulo Hartung, que retirou um tumor em cirurgia no sábado, se manifestou pela primeira vez a respeito da paralisação da PM no Espírito Santo. “É uma chantagem”, disse. “Se aceitarmos, é hoje aqui, e amanhã em outros estados.” Para ele, o movimento dos policiais sequestra a liberdade do povo capixaba em troca de um resgate. (Globo)
Enquanto isso… em Brasília, o juiz federal Eduardo Rocha Penteado deu liminar suspendendo a nomeação de Moreira Franco para ministro da Secretaria-Geral da Presidência. O argumento é de que Moreira só virou ministro quando o STF homologou as delações da Odebrecht. Seria um artifício para ganhar foro privilegiado.
A Polícia Federal, por sua vez, acusa o presidente da Câmara Rodrigo Maia de ter recolhido R$ 1 milhão em propina da OAS. Ao Jornal Nacional, o deputado nega.
E o juiz Sérgio Moro tenta intimar o ex-presidente José Sarney faz dois meses. Não consegue. Sarney é testemunha a favor de Lula. (Globo)
Não para: um dos livros de Alexandre de Moraes contém trechos idênticos aos de uma obra do jurista espanhol Francisco Rubio Llorente. O autor está citado na bibliografia, mas não há qualquer alerta ao longo do texto para indicar que se tratam de citações. Moraes é o candidato de Temer ao Supremo. (Folha)
O senador Edison Lobão vai presidir a principal comissão da Casa, a CCJ. É, explica Helena Chagas, mais um tijolo na estratégia do governo para fazer frente à Lava Jato. (Globo)
Eduardo Cunha negou-se a realizar exame para confirmar que tem um aneurisma. O diretor do sistema penitenciário do Paraná considerou o ato uma infração disciplinar. (Estadão)
Mas… sua defesa apresentou atestados assinados por ao menos quatro médicos confirmando o aneurisma. Entre eles, Paulo Niemeyer. (Globo)
Como se o dia tivesse sido normal, o Senado ainda aprovou a MP do Ensino Médio. (Globo)
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