O Meio utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência. Ao navegar você concorda com tais termos. Saiba mais.

As notícias mais importantes do dia, de graça

Cá Entre Nós

Flávia Tavares dá sua opinião sobre o principal assunto da política | Toda terça, às 18h15

Assine para ter acesso básico ao site e receber a News do Meio.

Janja, Michelle e a vaga do STF

Lula publicou um decreto regulamentando a atuação pública de Janja. O timing não podia ser pior. No melhor momento de sua popularidade e precisando indicar um novo ministro para o Supremo Tribunal Federal, escolheu gastar capital político numa pauta que é prato cheio para a oposição. Os bolsonaristas, por sua vez, estão espalhando mentira sobre o decreto e esbanjando hipocrisia, já que Michelle Bolsonaro atuou politicamente como poucas primeiras-damas. Se Lula quer marcar história e contemplar as mulheres de verdade, inclusive a sua, o caminho é outro — indicar uma ministra ao STF.

Eduardo Bolsonaro perdeu

O Zero Três parece se mover num tabuleiro em que só ele ainda acredita que está jogando. Ele coleciona distâncias — do Congresso, do PL, dos aliados e, agora, até de Donald Trump. A direita está em guerra interna: Valdemar Costa Neto, Ciro Nogueira, Tarcísio e Michelle Bolsonaro disputam o rumo do bolsonarismo enquanto Eduardo tenta manter viva a chama ideológica de Olavo de Carvalho — mas, no fim, em escala nacional, pode estar falando sozinho.

Tarcísio ou Família Bolsonaro?

Falta um ano para o primeiro turno de 2026, mas toda a política brasileira já joga com esse calendário em mente. Lula aposta em medidas de impacto para fortalecer sua popularidade, enquanto Bolsonaro, inelegível e condenado, hesita em definir um sucessor. Entre Tarcísio, Michelle e outros nomes da direita, o barulho que se faz hoje pode definir quem chega vivo ao mês decisivo da campanha.

Lula x Trump na ONU

Na abertura da Assembleia Geral da ONU, Lula falou como estadista: defendeu a democracia, a soberania brasileira, condenou o massacre em Gaza e foi aplaudido cinco vezes. Trump, no mesmo palco, improvisou ataques, ironizou a ONU, citou o Brasil com condescendência e reafirmou tarifas duras. Aos 80 anos, a ONU virou palco de um contraste histórico entre multilateralismo e autoritarismo.

Tyler Robinson é de esquerda ou de direita?

Talvez a gente nunca saiba. O assassinato de Charlie Kirk expõe muito mais do que a tragédia em si: revela um ecossistema de radicalização difusa, em que símbolos contraditórios, ironia e violência digital se misturam. O que já se sabe sobre o atirador Tyler Robinson e a forma como a extrema direita explora politicamente o caso ressaltam por que entender esse episódio é crucial para repensarmos a necessidade de lideranças mais responsáveis.

A sacada do voto de Alexandre

O ministro Alexandre de Moraes escolheu não se concentrar tanto no 8 de Janeiro ou na emboscada que kids pretos fizeram contra ele. Mas foi didático e pormenorizou diversos episódios que, juntos, mostram como a trama golpista se deu. E, numa estratégia inteligente, relacionou a live que a denúncia apresenta como momento inaugural do golpe com o discurso dos detidos no 8 de janeiro para mostrar como a trama teve começo, meio e fim — e como seu líder era Jair Bolsonaro.

O primeiro dia do golpe e o primeiro do julgamento

O STF começou a julgar os réus por tentativa de golpe com recados altos e claros de Alexandre de Moraes e Paulo Gonet. A tensão entre democracia e autoritarismo esteve no centro de suas falas, cada um a sua maneira. Entre os destaques de Gonet, estava o dia 7 de setembro de 2021, quando Bolsonaro desafiou abertamente o Supremo. O que se sabe desse dia revela como o ataque à democracia começou cedo — e por que este pode ser o julgamento do século.

Chega de mimimi, Bolsonaro!

No dia 4 de março de 2021, uma quinta-feira, 261.188 brasileiros já tinham morrido por covid-19. Isso daqueles que o Ministério da Saúde registrou. Em 24 horas, foram 1.786 vítimas. Falar assim, em números, deixa a coisa meio perdida, né?

O que Felca realmente denuncia

O vídeo de Felca sobre adultização e exploração infantil nas redes escancarou uma realidade incômoda — e a reação política expôs ainda mais hipocrisia. Enquanto a extrema direita grita contra “censura”, sabota iniciativas que protegeriam crianças, como a regulação das redes e até projetos de lei de sua própria autoria quando convém. Mistura pânico moral, algoritmos e interesses eleitorais. Já deu, né?

Quem vai parar Xandão

O julgamento político das ações de Alexandre de Moraes precisa vir acompanhado de uma memória honesta do que foi — e ainda é — Jair Bolsonaro. Um agente do caos, da radicalização, da corrosão institucional desde os tempos de deputado. Se o Supremo está com a armadura gasta, é porque vem apanhando sozinho. Está mais do que na hora dos outros poderes — e da classe política inteira — entrarem em campo.