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Flávia Tavares

Editora-chefe do Meio. Jornalista com mais de 20 anos de carreira, com passagens pelo Estadão; pela revista Época, como repórter em Brasília e editora de política em São Paulo; e pela CNN, como editora-chefe do site. Ama escrever sobre política e direitos humanos. E agitar as reuniões de pauta com brincadeiras fora de hora.

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De CPMI do INSS a vetos: as derrotas do governo no Congresso

O Congresso derrubou, nesta terça-feira, os vetos do presidente Lula em uma lei que trata de investimentos em energia eólica em alto-mar. Lula vetou vários jabutis que estavam incorporados ao projeto de lei. Mas agora, com a derrubada dos vetos, o governo vai ter que lidar com a insatisfação popular por ver um aumento na conta de luz. A estimativa é de que os brasileiros terão que pagar quase R$ 200 bilhões a mais nos próximos 25 anos. Os parlamentares ainda derrubaram mais de uma dezena de vetos de Lula. Entre eles estão o item que negava a indenização para crianças com microcefalia que haviam sido vítimas do Zika vírus, e aquele que barrava a taxa de avaliação e registro para agrotóxicos. Além disso, o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP), instalou uma CPMI para investigar o esquema de fraudes no INSS.

Bolsonaro e a obediência de Tarcísio

Errata: A Polícia Federal apontou a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro no esquema de espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), mas o ex-presidente não foi relacionado na lista de indiciados porque já responde pela mesma acusação no Supremo Tribunal Federal (STF) na ação da trama golpista.

Abin paralela: PF aponta participação de Bolsonaro, Carlos e Ramagem; últimas sobre Israel x Irã

Errata: A Polícia Federal apontou a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro no esquema de espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), mas o ex-presidente não foi relacionado na lista de indiciados porque já responde pela mesma acusação no Supremo Tribunal Federal (STF) na ação da trama golpista.

Irã X Israel: guerra chega ao 4º dia com lançamento de 370 mísseis balísticos

A semana começa tensa e cheia de incertezas diante do conflito entre Israel e Irã, que escalou no fim de semana, com novos ataques dos dois lados, e mexeu com outras peças no tabuleiro mundial. Aumentou principalmente a pressão sobre Donald Trump, para que ele defina seu papel no conflito. No domingo, fontes ligadas à Casa Branca revelaram que Trump vetou um plano israelense para assassinar o aiatolá Ali Khamenei, líder máximo do Irã. Internamente, o conflito também pode mexer as peças de maneira imprevisível, tanto no Irã quanto em Israel. Nenhum dos dois governos conta com índices de popularidade confortáveis. E a guerra pode tanto ajudar esses líderes a alavancar esses números, com a ideia de um inimigo externo, como piorar de vez a aprovação popular, com o temor pela insegurança e os efeitos econômicos causados pelo conflito. O Central Meio de hoje recebe o editor do Meio, Yan Boechat.

Conflito entre Israel e Irã; tentativa de fuga de Mauro Cid; agenda cultural: sextou!

No fim da noite de ontem, Israel lançou um ataque sem precedentes contra instalações nucleares e militares no Irã, elevando o temor de uma guerra aberta entre os dois países. O governo iraniano confirmou as mortes de cientistas e de seus três principais comandantes militares. O aiatolá Khamenei, líder máximo do Irã, disse que Israel “abriu uma porta manchada de sangue” e prometeu retaliar os ataques. Pelo menos 100 drones foram lançados contra o território israelense ainda durante esta madrugada, mas todos foram abatidos pelo sistema de defesa antiaérea do país. A professora do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, Monique Sochaczewski, comenta o assunto. Ainda nesta edição do Central Meio, as investigações sobre a tentativa de fuga do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de estado. Em seguida, Guilherme Werneck, da Ladrilho Hidráulico, traz as dica culturais do fim de semana.

Entrevista com a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora da CPI das Bets

Depois de quase sete meses de trabalhos, a relatora da CPI das Bets, Soraya Thronicke (Podemos-MS) pediu o indiciamento de 16 pessoas, entre influenciadores, empresários e representantes de casas de apostas. O parecer apresentado pela parlamentar pode ser votado ainda nesta semana. Entre os indiciados estão as influenciadoras Virginia Fonseca, pelos crimes de publicidade enganosa e estelionato, e Deolane Bezerra, acusada de contravenções penais de jogo de azar e loteria não autorizada e por crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa. Em entrevista ao Central Meio, a senadora também fala da relação do Congresso com o Governo Lula, dos cortes de gastos necessários para conter a dívida pública, do julgamento da tentativa de golpe de estado, dos impactos no cenário político de 2026 e do projeto de anistia aos envolvidos na trama.

Bolsonaro e Xandão querem te seduzir

O ex-presidente quer convencer aqueles que têm pouca memória e estão começando a acompanhar os lances do julgamento do golpe de que é um democrata e um homem equilibrado. Ao não cometer nenhuma grande gafe, acabou conseguindo isso em alguma medida. Já Alexandre de Moraes quer provar que é um juiz isento e afável. Com seu bom humor com Bolsonaro e os demais, também marcou pontos.

Após dias de protestos contra política de imigração, Trump militariza confronto

Os protestos contra a política de imigração do Governo Trump devem entrar hoje no quarto dia, após uma série de prisões de trabalhadores estrangeiros desde sexta-feira, e de manifestantes, desde ontem. No domingo, Trump enviou 300 soldados da Guarda Nacional, braço militar autorizado a atuar dentro do país, para conter os protestos, à revelia do governador da Califórnia. Gavin Newsom reagiu solicitando formalmente ao governo Trump que recuasse da medida "ilegal" e permitisse que as autoridades locais mantivessem a ordem. O Departamento de Polícia de Los Angeles anunciou ontem à noite que todo o centro de Los Angeles foi "declarado área de reunião ilegal". O Central Meio recebe o professor de Literatura e Estudos Culturais da Tulaine University, Idelber Avelar.

Ego, poder e quinta série: o divórcio de Elon Musk e Donald Trump

O que acontece quando o homem mais rico do mundo entra em rota de colisão com o político mais influente do planeta? Donald Trump e Elon Musk agora se veem em lados opostos de uma disputa que virou uma verdadeira guerra de declarações. Após Musk criticar os gastos excessivos do governo, Trump reagiu com uma ameaça direta às lucrativas parcerias do bilionário com o setor público — pilares essenciais para o funcionamento da SpaceX. No contra-ataque, Musk pediu o impeachment de Trump, e o desafiou a cortar o financiamento de suas empresas, além de dizer que o republicano aparece em arquivos não divulgados relacionados ao falecido criminoso sexual Jeffrey Epstein. Para comentar o assunto, o Central recebe o cientista político Cláudio Couto.

Quaest: desaprovação de Lula oscila na margem, chega a 57% e é a maior do mandato

A desaprovação de Lula oscilou para cima dentro da margem de erro e chegou a 57% dos eleitores brasileiros na pesquisa Quaest divulgada hoje de manhã. É o pior índice desde o início do mandato. Do outro lado, a aprovação da gestão do presidente oscilou para baixo, também dentro da margem de erro, para 40%, e é a menor desde 2023. Pela 1ª vez, católicos desaprovam o governo mais do que aprovam. Lula também deixou de ser mais aprovado que desaprovado entre quem tem ensino fundamental. Agora, há um empate técnico inédito entre os dois grupos. No Nordeste, por outro lado, Lula voltou a ter aprovação maior que desaprovação. Entre os eleitores mais pobres, houve oscilação para baixo da aprovação e para cima, da desaprovação, e os dois grupos seguem em empate técnico. Entre os que ganham mais, Lula segue mais desaprovado, mas a aprovação oscilou para cima e a desaprovação, para baixo. O Central Meio de hoje recebe o cientista político Elizeu Santiago.

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