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Israel acusa Irã de violar cessar-fogo de Trump, que diz que Israel também violou

Poucas horas depois de anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a trégua entre Irã e Israel foi logo interrompida. O governo israelense acusou o Irã de violar o acordo e ordenou novos bombardeios a Teerã, que nega a violação. Já Donald Trump disse hoje que os dois países desrespeitaram o cessar-fogo. Independente de quem violou o acordo, já se fala sobre uma mudança de regime no Irã, provavelmente diferente da imaginada por Trump ao falar do assunto. Uma reportagem da revista The Economist associa o ataque iraniano a uma base americana no Catar a uma repentina mudança no equilíbrio de poder em Teerã. Militares de linha dura estariam substituindo os clérigos xiitas no comando do país.

Após bombardeios, Trump fala em ‘mudança de regime’ no Irã

Menos de 48 horas após os Estados Unidos atacarem as instalações nucleares iranianas com as bombas mais poderosas de seu arsenal, o presidente Donald Trump falou abertamente em derrubar o regime dos aiatolás. “Se o atual regime iraniano não é capaz de fazer o irã grande novamente, por que não haveria uma mudança de regime?”, escreveu. A declaração vai na direção contrária do que dizem diplomatas americanos e o próprio vice-presidente J.D. Vance, para quem os bombardeios buscaram apenas destruir a capacidade nuclear iraniana. Na noite de sábado, Trump sequer esperou o retorno dos bombardeiros B2 para declarar vitória. Ainda não é possível ter certeza da extensão dos estragos causados pelos bombardeios. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) não identificou volumes consideráveis de contaminação nuclear nas áreas atacadas, o que pode indicar que o Irã tenha movido seus estoques de urânio enriquecido para uma localização ainda desconhecida. Para muitos analistas, os ataques irão reforçar a decisão do regime dos aiatolás de buscar uma bomba nuclear. O Central Meio recebe hoje os cientistas políticos Paulo Henrique Cassimiro e André Lajst.

De CPMI do INSS a vetos: as derrotas do governo no Congresso

O Congresso derrubou, nesta terça-feira, os vetos do presidente Lula em uma lei que trata de investimentos em energia eólica em alto-mar. Lula vetou vários jabutis que estavam incorporados ao projeto de lei. Mas agora, com a derrubada dos vetos, o governo vai ter que lidar com a insatisfação popular por ver um aumento na conta de luz. A estimativa é de que os brasileiros terão que pagar quase R$ 200 bilhões a mais nos próximos 25 anos. Os parlamentares ainda derrubaram mais de uma dezena de vetos de Lula. Entre eles estão o item que negava a indenização para crianças com microcefalia que haviam sido vítimas do Zika vírus, e aquele que barrava a taxa de avaliação e registro para agrotóxicos. Além disso, o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP), instalou uma CPMI para investigar o esquema de fraudes no INSS.

Abin paralela: PF aponta participação de Bolsonaro, Carlos e Ramagem; últimas sobre Israel x Irã

Errata: A Polícia Federal apontou a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro no esquema de espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), mas o ex-presidente não foi relacionado na lista de indiciados porque já responde pela mesma acusação no Supremo Tribunal Federal (STF) na ação da trama golpista.

Irã X Israel: guerra chega ao 4º dia com lançamento de 370 mísseis balísticos

A semana começa tensa e cheia de incertezas diante do conflito entre Israel e Irã, que escalou no fim de semana, com novos ataques dos dois lados, e mexeu com outras peças no tabuleiro mundial. Aumentou principalmente a pressão sobre Donald Trump, para que ele defina seu papel no conflito. No domingo, fontes ligadas à Casa Branca revelaram que Trump vetou um plano israelense para assassinar o aiatolá Ali Khamenei, líder máximo do Irã. Internamente, o conflito também pode mexer as peças de maneira imprevisível, tanto no Irã quanto em Israel. Nenhum dos dois governos conta com índices de popularidade confortáveis. E a guerra pode tanto ajudar esses líderes a alavancar esses números, com a ideia de um inimigo externo, como piorar de vez a aprovação popular, com o temor pela insegurança e os efeitos econômicos causados pelo conflito. O Central Meio de hoje recebe o editor do Meio, Yan Boechat.

Conflito entre Israel e Irã; tentativa de fuga de Mauro Cid; agenda cultural: sextou!

No fim da noite de ontem, Israel lançou um ataque sem precedentes contra instalações nucleares e militares no Irã, elevando o temor de uma guerra aberta entre os dois países. O governo iraniano confirmou as mortes de cientistas e de seus três principais comandantes militares. O aiatolá Khamenei, líder máximo do Irã, disse que Israel “abriu uma porta manchada de sangue” e prometeu retaliar os ataques. Pelo menos 100 drones foram lançados contra o território israelense ainda durante esta madrugada, mas todos foram abatidos pelo sistema de defesa antiaérea do país. A professora do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, Monique Sochaczewski, comenta o assunto. Ainda nesta edição do Central Meio, as investigações sobre a tentativa de fuga do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de estado. Em seguida, Guilherme Werneck, da Ladrilho Hidráulico, traz as dica culturais do fim de semana.

À revelia da própria base, Governo publica MP dos impostos | Central Meio

Após um dia de muita tensão com o Congresso, o Executivo optou por enfrentar as ameaças dos parlamentares e publicou a medida provisória que substitui o polêmico decreto que aumentou o IOF. Mas, para que as medidas entram em vigor, em 2026, precisarão ser aprovadas pelo Congresso, uma tarefa que promete ser bastante difícil. Ao longo de toda a quarta-feira parlamentares deram mostras de que não aceitariam a nova MP, mesmo tendo dado indicações no domingo de que haviam concordado com a proposta de Haddad. O Central Meio de hoje recebe o cientista político Bruno Reis.

Entrevista com a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora da CPI das Bets

Depois de quase sete meses de trabalhos, a relatora da CPI das Bets, Soraya Thronicke (Podemos-MS) pediu o indiciamento de 16 pessoas, entre influenciadores, empresários e representantes de casas de apostas. O parecer apresentado pela parlamentar pode ser votado ainda nesta semana. Entre os indiciados estão as influenciadoras Virginia Fonseca, pelos crimes de publicidade enganosa e estelionato, e Deolane Bezerra, acusada de contravenções penais de jogo de azar e loteria não autorizada e por crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa. Em entrevista ao Central Meio, a senadora também fala da relação do Congresso com o Governo Lula, dos cortes de gastos necessários para conter a dívida pública, do julgamento da tentativa de golpe de estado, dos impactos no cenário político de 2026 e do projeto de anistia aos envolvidos na trama.

Cid confirma que Bolsonaro editou minuta golpista e depoimentos do “núcleo crucial” entram no segundo dia

O ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, é o terceiro interrogado do “núcleo crucial” no âmbito da investigação da tentativa de golpe de estado entre 2022 e 2023. Logo no início do depoimento, negou ter colocado tropas à disposição ou ter tido acesso à minuta golpista. Ontem prestaram depoimento o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid e o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Nacional de Inteligência (Abin). Cid confirmou que Bolsonaro não só tinha conhecimento, como editou a minuta. Já Ramagem, negou os crimes e disse que os textos com críticas infundadas às urnas eletrônicas encontrados em seu celular eram “anotações privadas”. Hoje pela manhã o julgamento foi retomado com o depoimento do ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, que negou ter colocado tropas à disposição do golpe ou ter tido acesso à minuta golpista. Agora quem fala é o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres. Ele também negou até mesmo que tivesse conhecimento da minuta do golpe, que foi encontrada na casa dele. Acompanhe o julgamento e as análises no Central Meio de hoje.

Após dias de protestos contra política de imigração, Trump militariza confronto

Os protestos contra a política de imigração do Governo Trump devem entrar hoje no quarto dia, após uma série de prisões de trabalhadores estrangeiros desde sexta-feira, e de manifestantes, desde ontem. No domingo, Trump enviou 300 soldados da Guarda Nacional, braço militar autorizado a atuar dentro do país, para conter os protestos, à revelia do governador da Califórnia. Gavin Newsom reagiu solicitando formalmente ao governo Trump que recuasse da medida "ilegal" e permitisse que as autoridades locais mantivessem a ordem. O Departamento de Polícia de Los Angeles anunciou ontem à noite que todo o centro de Los Angeles foi "declarado área de reunião ilegal". O Central Meio recebe o professor de Literatura e Estudos Culturais da Tulaine University, Idelber Avelar.

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