Cá Entre Nós

Flávia Tavares aponta o rei que está nu, a sujeira embaixo do tapete, a gota d’água que faz transbordar, enfim, a hipocrisia. Mas só aqui, entre nós.

Toda terça às 17:15

Lula, os líderes e o povo evangélico

A pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira mostrou que 40% dos evangélicos ouvidos na sondagem consideram o governo Lula está pior que o de Bolsonaro.  Os evangélicos lideram no recorte dos mais descontentes, seguidos pelos mais ricos e mais escolarizados, com 38% e 36% respectivamente.

O que está em jogo nas eleições municipais de 2024?

Oi, pessoal! Vou abrir uma exceção na minha política de só dar feliz ano novo até dia 14 de janeiro, porque eu estava de férias e estou retomando a coluna hoje. Então, um excelente 2024 pra todos que me acompanham aqui.

Um ano de Lula: mais reconstrução que união

Não é exagero algum falar em reconstrução pós-bolsonarismo. Em muitos sentidos, o primeiro ano de governo Lula agiu nesse sentido. Seja para restaurar algumas políticas públicas, remontar equipes deliberadamente destruídas, recolocar o Brasil no cenário internacional. A união é tarefa ainda mais complexa. Não há fórmula fácil e Lula vem derrapando em algumas oportunidades. É o verdadeiro desafio para 2024.

A culpa é da Janja?

Sou uma vagabunda estuprada. Eu dou a bunda para vários homens, chupo um monte de pinto, dou a bunda pros caras, eu vou bater o recorde mundial em dar a bunda. Eu sou uma estuprado, eu sou um arrombado.

O Brasil que afunda em Maceió

Foi a Braskem que fez as 35 minas para extrair sal-gema do solo e que ameaça destruir boa parte da cidade. Mas tem cúmplice em todas as esferas de governo. Uma empresa com esse tipo de poder econômico tem enorme influência política. Está na hora de olharmos para Alagoas, terra de alguns dos nomes mais poderosos da República, e atribuirmos responsabilidade a todos de direito.

O quebra-cabeças político das indicações de Dino e Gonet

As indicações de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal e Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República se confirmaram. E, por trás delas, há um cálculo político do presidente Lula que inclui esforços para reforçar sua coalizão, pacificar os Poderes, pavimentar condições para a reeleição ou para fazer um sucessor e conquistar apoio popular. (E nessa conta, mulheres - e principalmente as negras - ficam de fora.)

A seita de Milei, Trump e Bolsonaro

A gente sabe que as palavras têm um peso, um significado — e que isso importa. Nós, jornalistas, que as usamos como ferramenta de trabalho, devemos ser ainda mais cuidadosos com elas.

Lula, terrorismo e o lugar do Brasil no mundo

No café da manhã com o presidente, a live semanal que faz do Palácio do Planalto, Lula disse o seguinte:

Israel x Hamas e a guerra com nossos pares ideológicos

Lula desautorizou Haddad?

No café da manhã com jornalistas, na sexta-feira, o presidente Lula disse que “dificilmente” a meta do déficit fiscal zero será atingida em 2024. “Tudo que a gente puder fazer para cumprir a meta fiscal, a gente vai fazer. O que eu posso te dizer é que ela não precisa ser zero. O país não precisa disso. Eu não vou estabelecer uma meta fiscal que me obrigue a começar o ano fazendo corte de bilhões nas obras que são prioritárias para este país.” A reação do mercado foi imediata. De parte dos políticos também. Assim como da imprensa tradicional. Sabe que eu não canso de me surpreender com a “surpresa” desse pessoal? Duas coisas que foram repetidas incessantemente desde sexta e que, pra mim, simplesmente não fazem sentido. A primeira é que Lula falou isso de improviso. Olha, é notório e sabido que o presidente fala, sim, de improviso, no sentido de que nem sempre consulta alguém antes ou escreve a mensagem que quer passar. Mas deduzir, daí, que sua fala é inconsequente ou impensada soa até como ingenuidade a essa altura.