Joe Biden

Hamas liberta duas reféns americanas

O grupo terrorista Hamas libertou nesta sexta-feira duas americanas, mãe e filha, que haviam sido tomadas como reféns nos ataques a Israel no último dia 7. Pelo levantamento do governo israelense, outras 201 pessoas seguem em poder dos extremistas na Faixa de Gaza. Judith Tai Raanan e sua filha Natalie Raanan vivem em Chicago e visitavam parentes no kibutz de Nahal Oz, no sul de Israel quando o local foi atacado pelos terroristas. O presidente Joe Biden se disse exultante com a libertação das duas, mas lembrou que outras pessoas seguem reféns. “Não vamos parar nossos esforços até garantir a liberdade de todos”, afirmou. O governo do Catar mediou a soltura das reféns e disse que segue em contato com o Hamas para libertar as pessoas “de todas as nacionalidades” cativas. (CNN)

Biden defende solução de dois Estados para resolver conflito no Oriente Médio

Após uma reunião com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e seu gabinete de Guerra, o presidente dos EUA, Joe Biden, defendeu que a paz na região depende da solução de dois Estados, com Israel e Palestina lado a lado. “Precisamos seguir perseguindo um caminho para que os povos de Israel e Palestina possam viver com segurança, dignidade e paz”, afirmou. “Para mim, isso significa a solução de dois Estados.” Ele exortou os israelenses a não deixarem consumir pela raiva decorrente dos ataques terroristas do Hamas. “Após [os atentados] de 11 de setembro [de 2001], nós nos enfurecemos nos Estados Unidos. Buscamos e obtivemos justiça, mas também cometemos erros”, disse, lembrando que o Hamas não representa a totalidade dos palestinos. Biden, porém, garantiu que seu país continuará a apoiar Israel “no trabalho de proteger seu povo”. (CNN)

Biden diz que ataque a hospital ‘parece coisa do outro lado’

Durante encontro com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que a explosão no hospital Al-Ahli, na Faixa de Gaza, “aparentemente foi coisa do outro lado”. Há uma guerra de versões envolvendo o incidente, que deixou centenas de mortos. Palestinos e países árabes culpam Israel, enquanto o governo israelense afirma que o hospital foi destruído acidentalmente por um míssil do grupo terrorista Jihad Islâmico. Não há informação se Biden teve acesso a dados que inteligência que corroborem seu comentário. O presidente deveria se encontrar ainda nesta quarta-feira com líderes da Jordânia, do Egito e da Autoridade Palestina, mas a reunião foi cancelada pelos jordanianos após a explosão do hospital. No último dia 7, homens do grupo terrorista Hamas, que controla Gaza, invadiram o Sul de Israel, mataram cerca de 1.400 pessoas e tomaram mais de 200 reféns. Nos bombardeios israelenses que se seguiram ao ataque, estima-se que 3,3 mil palestinos já tenham morrido. (CNN)