É possível que a ministra Cármen Lúcia chame para si a responsabilidade de homologar as delações premiadas dos executivos da Odebrecht. Os depoimentos, que estavam sob a responsabilidade do ministro Teori Zavascki, terão sua revisão concluída pelos juízes auxiliares do Supremo até o final do mês. Teori pretendia fazer a homologação no início de fevereiro. Por ser presidente do Supremo, Cármen tem autoridade para tomar decisões urgentes durante o recesso, como revelou no sábado Merval Pereira. Mas não é uma escolha fácil e pelo menos alguns ministros se põem contra. Temem que uma atitude do tipo fragilize o processo e defendem a redistribuição imediata da relatoria da Lava Jato. (Globo)
A morte de Teori (pode) atrasar a homologação das delações da Odebrecht. Sem as delações homologadas, atrasa o julgamento no TSE sobre o financiamento ilegal da chapa Dilma-Temer, em 2014. A falta destas delações atrasa, também, os processos contra Lula que estão nas mãos de Sergio Moro. Na Folha, uma análise dos impactos.
Mas… Fernando Rodrigues acha que a morte de Teori é má notícia para Temer e os demais investigados da Lava Jato. Só vai postergar o drama.
Tendo chegado ao local pouco tempo após a queda do avião em que estava Teori, André Barcinski narra as atrapalhadas primeiras horas de resgate. E a história da mulher que sobreviveu em pânico, trancada no avião, por ainda um tanto.
Elio Gaspari sugere a Temer que crie uma comissão especial para analisar o acidente. Para que nenhuma suspeita fique de pé (Folha ou Globo).
Jorge Bastos Moreno conta do dia em que o presidente da Assembleia Estadual do Rio foi visitar o ex-governador Sergio Cabral no presídio. Ele não tomava banho fazia dois dias, por medo. E pediu que encaminhasse ao governador Pezão um pedido especial. (Globo)
|