De Tédio a Gente Não Morre

Mariliz Pereira Jorge está furiosa com tudo isso que está aí. Assista ao programa e grite junto com ela.

Quintas-feiras no comecinho da noite.

Justiceiros de Copacabana

Com o aumento de violência em Copacabana, um dos bairros mais emblemáticos do Rio, surgiram os grupos de justiceiros, moradores da região que se organizam como milícias. Apoiar ação de justiceiros é a mesma coisa que acreditar que uma intervenção federal vai resolver o problema, com um agravante, o que esses grupos pregam não é só ineficaz, é crime. É combater barbárie com barbárie.

Janones, rachadinha e o jeitinho brasileiro

O deputado federal Andre foi acusado por dois assessores de ter um esquema de rachadinha em seu gabinete. Ele não considera a sua atitude ilícita. Essa percepção bem equivocada é um dos pontos da pesquisa do economista Dan Harley, que também mostra que mesmo as pequenas corrupções do dia a dia têm um impacto social e econômico enorme na sociedade. Por que normalizamos o jeitinho brasileiro, por que consideramos nos próprios delitos coisas menores?

O feminismo abandonou as judias.

Por que o movimento #MeToo, a ONU Mulheres, dezenas de outras organizações, ativistas famosas, jornalistas, que se dizem especializadas na cobertura de gênero, simplesmente resolveram ignorar a violência contra a mulher judia na guerra entre Israel e Hamas?

Ana Hickmann e a violência entre nós

Por que fechamos os olhos para a epidemia de violência doméstica no país? A resposta é simples e dolorosa. Porque sempre foi assim. Porque a violência doméstica é uma herança social da nossa história. Juridicamente os homens perderam o direito de posse, mas na prática ainda se consideram donos de suas mulheres. E a sociedade tem essa mesma percepção. O que nos podemos fazer diante disso?

O Último Dia de Yitzhak Rabin

A morte do premiê israelense é considerada também a morte da esperança de uma reconciliação com os palestinos. Para entender um pouco como chegamos a 2023 com uma guerra tão violenta, vale voltar lá na década de 1990. Para fazer isso, sugiro o filme "O Último Dia de Yitzhak Rabin", feito em 2015, que só agora chega ao Brasil, mais precisamente hoje, nos cinemas.

Por que o Hamas atacou Israel?

Numa guerra deveríamos fazer muito mais perguntas do que o contrário. Sionistas são contra a existência de uma Palestina Livre? Quem atingiu o hospital em Gaza? O hospital foi atingido? E os crimes de guerra de Israel? Pessoas que gritam Palestina livre apoiam o Hamas? Como ter informação independente? Israel sabe onde estão os reféns? Você tem um lado nesse conflito? Por que o Hamas atacou Israel?

O jornalismo refém do Hamas

“Na guerra, a primeira vítima é a verdade.” Não foi só Israel quem foi pego de surpresa e parece totalmente desorientado sobre como lidar com terroristas, colocando em risco a vida de israelenses e de palestinos. A imprensa profissional parece completamente atordoada. Ao replicar declarações do Hamas, sem checar a veracidade das informações, o jornalismo mostra que se tornou refém dos terroristas e ajuda a alimentar as narrativas que cabem na verdade eleita por cada um de nós.

Por que uma rave perto de Gaza?

Três mil pessoas dançavam felizes numa festa no deserto a seis quilômetros da fronteira com a Faixa de Gaza, um território dominado por uma organização terrorista. Insensatez? Descaso? Escárnio? Era apenas mais uma num calendário de música eletrônica no país, que ficou conhecido como um famoso destino de raves. Mesma região onde ficam os kibutz, comunidades agrícolas, nas quais dezenas de pessoas foram assassinadas.

A FIFA vai acabar com a Copa

A Fifa anunciou que a Copa de 2030 será realizada em seis países, em três continentes. O que isso tem a ver com política? Tudo. Não é uma decisão que privilegia quem deveria ser privilegiado, o público, o povo, nós, que sustentamos o esporte, mas as federações, os países que entram na disputa para sediar o mundial. Será que o esporte mais popular no mundo ficará acessível cada vez mais a apenas a elite?

Criticar mulheres é machismo?

Se tudo é machismo, nada é machismo. As estruturas que moldam o machismo acabam diluídas em discussões vazias que só servem para uma única coisa: fortalecer esses alicerces. Se tudo é machismo, perde-se a objetividade do que de fato precisa ser combatido. Se tudo é machismo, cria-se a percepção totalmente equivocada de que mulheres são inimputáveis e isso não tem nada a ver com a luta contra o machismo.