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Investidores ampliam presença no mercado de crédito privado via CRIs

O mercado de crédito privado está transformando a maneira como muitos pequenos investidores diversificam suas carteiras de investimento. Cada vez mais pessoas físicas têm aproveitado as facilidades oferecidas por startups financeiras para investir em segmentos específicos da economia brasileira. Os Certificados de Recebíveis Imobiliários, por exemplo, têm se transformado em uma estrela desse novo mercado. No início deste ano, a participação de pessoas físicas na compra de novas emissões de CRIs chegou a 81%.

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Certificado de Recebíveis Imobiliários, conhecido como CRI, é um título de renda fixa que conecta o investidor ao mercado imobiliário. Quem compra um CRI, na prática, está emprestando recursos para projetos ou financiamentos ligados a imóveis como construções, incorporações ou contratos de aluguel de longo prazo e recebe em troca pagamentos periódicos de juros e, no vencimento, o valor investido. Esses papéis são emitidos por securitizadoras, empresas especializadas em transformar créditos do setor imobiliário em ativos negociáveis, e são lastreados no fluxo de pagamentos dessas dívidas.

A rentabilidade é definida na emissão, mas tanto pode ser prefixada, como atrelada a indicadores como a inflação (medida pelo IPCA) ou o CDI (principal referência da renda fixa, que acompanha a Taxa Selic). Além disso, esse tipo de investimento conta com repasses mensais, trimestrais ou semestrais e oferecem previsibilidade de renda. Os CRIs podem ser negociados no mercado secundário antes do vencimento, com seu preço variando conforme o apetite dos investidores e o cenário econômico.

A atratividade e o valor de mercado de um CRI oscilam de acordo com fatores como a própria taxa de juros, a inflação, o desempenho da economia e o número de inadimplência. Em períodos de alta de juros, títulos emitidos com taxas menores perdem valor, pois novas ofertas de renda fixa passam a render mais; já na queda de juros, ocorre o inverso, com CRIs antigos de taxa mais alta se valorizando.

No caso da inflação, em papéis sem correção monetária, ela pode diminuir o ganho real do investidor, por isso papéis indexados ao IPCA preservam o poder de compra e garantem um retorno acima da alta de preços. O ritmo da economia e a saúde do mercado imobiliário completam o quadro em fases de expansão, o risco de calotes diminui e os imóveis tendem a valorizar, fortalecendo os recebíveis.

O PeerBr é uma das principais startups de finanças que tem facilitado o acesso de clientes pessoa física a esse mercado. Por meio do aplicativo no celular ou pelo site da companhia é possível acessar uma prateleira repleta de CRIs para diferentes tipos de investimento. O investidor pode acompanhar de perto a evolução do empreendimento que está ajudando a financiar por meio do CRI escolhido, avaliando por conta própria os detalhes de cada empreendimento, como localização, estágio das obras ou mesmo o estilo arquitetônico em que ele foi planejado.

Além disso, a plataforma já concentra 19,2% de participação nesse mercado. Desde 2022, foram lançadas 156 ofertas na plataforma, das quais 72 apenas nos primeiros seis meses deste ano. O volume captado ultrapassa R$?900 milhões no acumulado, com R$?363,3 milhões levantados apenas no primeiro semestre, crescimento de 113% frente a igual etapa do ano anterior. Sem contar que o Grupo GCB, holding financeira que possui a PeerBR, lidera o mercado de crédito privado via Resolução CVM 88, com quase 20% de participação e mais de R$ 900 milhões estruturados e distribuídos.

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