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Primeiro livro de Stephen King chega finalmente às telas

“A Longa Marcha – Caminhe ou Morra” se passa em um futuro distópico de uma América dominada por militares. Foto: Divulgação

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Stephen King tinha apenas 19 anos quando concluiu seu primeiro livro, A Longa Marcha, que só seria publicado em 1979, sob o pseudônimo Richard Bachman, após ele se tornar um autor consagrado. Agora, com direção de Francis Lawrence, a angustiante narrativa de uma América distópica e militarizada chega às telas como A Longa Marcha: Caminhe ou Morra, mostrando que o sofrimento de jovens para o entretenimento alheio é uma ideia muito anterior a Jogos Vorazes. Ray Garraty (Cooper Hoffman) é um jovem muito pobre que, como vários outros, se inscreve em uma competição cruel: vão caminhar a um ritmo não inferior a 6,5 km/h, sob escolta de militares armados. Quem fraquejar será abatido. Não há linha de chegada. O vencedor é o último vivo. Mark Hamill — momentaneamente convertido ao Lado Sombrio da Força — brilha como o sádico Major, vilão da história.

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Jovens caminhando para a morte também são o tema de Os Malditos, escrito e dirigido por Roberto Minervini. Em 1862, durante a Guerra Civil nos Estados Unidos, o Exército da União manda uma tropa patrulhar uma área de fronteira ainda inexplorada. Enfrentando um ambiente inóspito e com escassez de suprimentos e munição, os soldados veem sua missão ganhar novos contornos e começam a questionar o que estão fazendo ali.

Estrelado pelos consagrados Margot Robbie e Colin Farrell, A Grande Viagem da Sua Vida, do cineasta sul-coreano Kogonada é um passeio de fantasia pela memória. David e Sarah se conhecem em um casamento, flertam e vai cada um para seu lado. Até que, num belo dia, o GPS do carro dele ganha vida, o faz dar uma carona para ela e os conduz até um campo onde há uma porta vermelha no meio do nada. Eles a atravessam e mergulham em uma série de lembranças (cômicas, românticas e dolorosas) do passado de cada um, abrindo caminho para um possível futuro juntos.

Alguns assuntos requerem muita sensibilidade, e isso é o que oferece a cineasta Sarah Friedland em Toque Familiar, seu primeiro longa. Kathleen Chalfant está perfeita como Ruth, uma mulher de 80 anos que está desenvolvendo demência e precisa de cuidados especiais, passando a viver em uma casa de repouso. Sua memória para fatos antigos e a própria identidade é perfeita, o que a faz se comparar aos colegas de instituição e questionar a própria presença ali. Aos poucos, porém, a doença vai se fazendo mais presente, forçando-a a encarar de fato a situação.

Um recurso comum no humor é usar um mal-entendido como ponto de partida para uma trama. É o caso da produção francesa Sr. Blake, ao Seu Dispor, de Gilles Legardinier. John Malkovich vive o personagem-título, um empresário bem-sucedido, mas amargurado pela morte da esposa. Ele decide largar tudo e viajar para a França, onde seu amor começou. So que, ao chegar à mansão onde se conheceram, é confundido com um candidato a mordomo e acaba embarcando no papel, entrando na vida dos habitantes, a começar pela dona da casa, Madame Beauvillier, a sempre linda Fanny Ardant. Até onde ele vai levar a farsa?

Quem não passa sem um susto tem opções sem sobrenatural e com sobrenatural. A primeira é o australiano Animais Perigosos, onde Jai Courtney (o Capitão Bumerangue de Esquadrão Suicida) vive um assassino em série. Ele é Tucker, dono de um barco que aluga para turistas mergulharem com tubarões, mas sua obsessão na verdade é alimentar os bichos com os clientes. Sua vítima da vez é Zephyr (Hassie Harrison), uma surfistas que não está interessada em entrar para o cardápio marinho.

Já o segundo é brasileiro. Apanhador de Almas, codirigido por Fernando Alonso e Nelson Botter Jr., com Klara Castanho encabeçando o elenco. Um grupo de jovens aspirantes a bruxas vai atrás de uma feiticeira numa casa remota para participar de um ritual. Desnecessário dizer que dá tudo errado, e as moças se veem presas em um limbo do qual apenas uma sairá viva, o que vai testar os limites de sua amizade.

E o mais cariocas dos italianos, Lanfranco Aldo Ricardo Vaselli Cortellini Rossi Rossini (1925-2020), é tema do documentário Lan: O Caricaturista, de Pedro Vinícius. Dono de um traço inconfundível, Lan marcou a imprensa brasileira com suas charges. Carlos Lacerda jamais se livrou do apelido “o corvo”, fruto de uma das mais célebres caricaturas do artista. Baseado em depoimentos do próprio Lan, o documentário nos revela algumas curiosidades, como o fato de ter sido Eva Perón, então primeira-dama da Argentina, quem primeiro o aconselhou a desenhar mulheres. E todas as incontáveis pretas e pardas retratadas por Lan eram uma só, sua esposa e musa Olívia.

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