Governo tenta protelar sabatina de Messias
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Sabendo das dificuldades que vai enfrentar no Senado para aprovar a ida do advogado-geral da União, Jorge Messias, para o STF, o governo Lula está buscando meios de protelar a sabatina, marcada de surpresa por Alcolumbre para o dia 10 de dezembro. Uma das estratégias foi ainda não enviar ao Senado a documentação necessária para a sabatina, como histórico profissional e certidões negativas. Mesmo assim Davi Alcolumbre pressiona para realizar o processo rapidamente. Ele quer reduzir o tempo de articulação do governo e aumentar as chances de derrubar a indicação. (Folha)
Com os entraves no Senado, Jorge Messias agora pretende acelerar contatos individuais com os 81 senadores — por telefone ou presencialmente — deixando de lado as reuniões com bancadas. Ele também planeja intensificar a articulação nos dois finais de semana anteriores à sabatina e dar entrevistas reservadas para ampliar sua mensagem. O principal desafio será desfazer a percepção, difundida entre senadores, de que Messias repetirá no STF a atuação de Flávio Dino, que vem travando uma ofensiva contra as emendas parlamentares. A tarefa é dificultada pelo fato de Messias defender, em sua tese de doutorado na UnB, o ativismo judicial como componente da institucionalidade brasileira. (CNN Brasil)
Messias conseguiu aliados inesperados no próprio STF. André Mendonça e Kássio Nunes Marques, indicados por Jair Bolsonaro, têm procurado senadores para defender a aprovação do indicado. Segundo relatos, Mendonça, evangélico como Messias, ligou nos últimos dias para ao menos cinco parlamentares, afirmando que o postulante “não é militante” e destacando seu perfil técnico, religioso e com trajetória capaz de assegurar independência na Corte. (Globo)



























