As duas vitórias do Governo Lula
As tarifas anunciadas pelo presidente americano Donald Trump aos produtos brasileiros deram ao Governo Lula a segunda onda consecutiva de vitória nas redes sociais. Em um contexto em que o Executivo sofria com a queda da aprovação, o Governo, que já havia ganho a batalha contra o Congresso pela taxação dos mais ricos, - ao menos nas redes - agora ganhou a chance de defender a soberania brasileira, outra pauta positiva.
O bolsonarismo está no fim
Vocês viram Donald Trump, né? Sobre Jair Bolsonaro. “O Brasil está fazendo uma coisa terrível em seu tratamento do ex-presidente Jair Bolsonaro”, ele escreveu na Truth Social, aquela rede social que só ele e os aloprados de direita usam. “Tenho assistido, assim como o mundo, como eles não fizeram nada além de persegui-lo, dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano. Ele não é culpado de nada, exceto de ter lutado pelo povo.” Eduardo Bolsonaro, lá nos Estados Unidos, deve estar com um sorriso de um canto ao outro da boca. Aí Steve Bannon, o sujeito que é o cabeça do movimento internacional de direita, deu uma entrevista a Mariana Sanches, do UOL. “Ele está muito aborrecido com isso”, Bannon disse sobre Trump. “Acredito que haverá severas sanções financeiras contra Moraes. Há dezenas de pessoas trabalhando nisso, tanto no Executivo quanto no Congresso, e veremos o resultado em algumas semanas.”
O PT ganhou essa
Pela primeira vez, a esquerda venceu a direita nas redes sociais. A campanha puxada por PT e governo contra o Congresso Nacional funcionou. Vocês devem ter visto, né? O Congresso quer proteger os ricos e o Planalto quer cobrar mais imposto dos ricos. Esta é a mensagem do governo nas redes. Um monte de vídeos feitos com inteligência artificial, um deles inclusive citando de forma irônica o presidente da Câmara, Hugo Motta, ou Hugo Nem se Importa, que virou o grande bandido da história.
Cabo de guerra entre poderes: ninguém cede, nem avança
No Ponto de Partida desta sexta-feira (4), Yasmim Restum e Pedro Doria conversam sobre governabilidade - condição essa que está cada dia mais difícil na atual conjuntura com o cabo de guerra entre Governo e Congresso. Será que dá para desatar esse nó ou o Brasil está mais próximo de uma mudança de regime? O papo ainda contempla o imbróglio das redes sociais no Brasil.
Assim, a esquerda não governa mais
Do jeito que está, com as regras como estão, nenhum presidente progressista vai conseguir governar o Brasil. Não quer dizer que não elegeremos mais presidentes progressistas, pelo contrário. Tende a acontecer. Mas nunca terão um Congresso que os ajude. E isso deu um nó no jogo.
O STF não resolveu as redes
Tem certas coisas que são fáceis de imaginar. Se você é de esquerda, adorou o fato de que o Supremo Tribunal Federal enquadrou as redes sociais. Talvez até sonhe com inúmeros youtubbers e influenciadores de direita sendo proibidos de seguir se manifestando, calados, talvez um ou outro até sendo preso. Se você é de direita, está horrorizado com mais um episódio grotesco de censura generalizada pelo Supremo e, quem sabe, está tentando imaginar o que fará agora que o Brasil se tornou uma ditadura. Claro, eu sei que são caricaturas das duas posições. Mas tenho uma proposta para vocês. É a seguinte: talvez a gente não consiga chegar, neste momento, num acordo sobre a solução. Mas sabe uma coisa que pode ajudar muito na conversa? Se tivermos um acordo a respeito de qual é o problema.
Um país de aiatolás e outro de maquiadores
No Ponto de Partida desta sexta-feira (27), Yasmim Restum e Pedro Doria respondem as perguntas de vocês sobre a participação dos Estados Unidos no conflito do país persa com Israel. O papo aborda também o teocrático regime iraniano e o hipotético cenário catastrófico de enriquecimento de urânio no Irã para produção de uma bomba atômica ter sido apenas adiado pelo bombardeio norte-americano. A conversa também navega pelas polêmicas declarações do presidente Lula e da deputada federal Erika Hilton. No podcast Mano a Mano, Lula conta que não usa redes sociais e não tem celular e Pedro e Yasmim problematizam essa fala do chefe do Executivo em meio à discussão latente de uma regulamentação das redes. Erika, por sua vez, comentou que seus assessores parlamentares também são seus maquiadores e Pedro explica como isso fere a constitucionalidade. É assunto que não acaba mais e um só Ponto de Partida. Yasmim Restum e Pedro Doria te guiam nessa jornada com uma seleção dos comentários que vocês enviam nas redes sociais e canais do Meio. Participe! Assista em vídeo no Youtube, e acompanhe em áudio no seu tocador de podcasts preferido
Os maquiadores, Erika e Lula
A deputada federal Erika Hilton precisa provar que paga por fora, a seus dois assessores, pelos serviços que lhe prestam de maquiagem. Não é difícil. Basta mostrar os depósitos, os pix. E pronto, resolve-se o problema. Se não há pagamento, é só o bom e velho patrimonialismo. Mais uma pessoa, uma política profissional, usando o que é público para um benefício privado.
O cenário do pesadelo no Irã
O cenário do pesadelo é o seguinte: nós sabemos que o Irã enriqueceu urânio a 60%. Não são os Estados Unidos que sabem. Não é Israel que sabe. São técnicos da Agência Internacional de Energia Atômica que estiveram tanto em Natanz quanto em Fordow que mediram o urânio produzido lá. Esta é informação oficial que o governo do Irã não nega. Diz que foi acidente. Cascata pra boi dormir. Nem ingênuo acredita.
Entrevista de Flávio: alegria ou desespero pra quem?
No Ponto de Partida desta sexta-feira (20), Yasmim Restum e Pedro Doria conversam sobre as possíveis consequências da última entrevista do senador Flávio Bolsonaro para a Folha de São Paulo. O filho número 1 do ex-presidente acabou por redesenhar todo o cenário da eleição de 2026 ao, abertamente, demandar anistia ao futuro novo presidente da direita, ameaçando pedir um novo golpe de estado para safar seu próprio pai. Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) está encurralado? Petistas devem se preocupar? A demanda do senador é inconstitucional, mas será que tem algum mecanismo para colocá-la "dentro das quatro linhas" da democracia? Muitas perguntas e um só Ponto de Partida. Yasmim Restum e Pedro Doria te guiam nessa jornada com uma seleção dos comentários que vocês enviam nas redes sociais e canais do Meio. Participe! Assista em vídeo no Youtube, e acompanhe em áudio no seu tocador de podcasts preferido