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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), está cada vez mais isolado no parlamento. Depois de entrar em crises consecutivas com os partidos da base do governo, da oposição e do Centrão, agora Motta tem sido criticado pelo seu padrinho e principal aliado, o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL). A aliados, Lira afirmou que Motta “está perdido”, que foi “humilhado por Glauber” e que não recebeu solidariedade de parlamentares durante a sessão. Segundo interlocutores, Lira criticou especialmente a decisão de Motta de pautar, sem acordo prévio, as representações contra Glauber e Carla Zambelli (PL-SP). (Globo)

Acuado depois de um ano de intensas crises e polêmicas e sem conseguir mostrar a liderança necessária para comandar a Câmara, Hugo Motta tenta agora sair dos holofotes e das crises que vão surgir em um ano eleitoral para tentar se manter no cargo. A aliados ele disse estar “cansado de ser refém das polêmicas” que se acumulam tanto da esquerda quanto da direita e declarou intenção de “zerar a pauta” de temas ruidosos. Embora o desabafo tenha sido recebido com ressalvas nos bastidores, Motta fez questão de disseminar a mensagem entre parlamentares. (UOL)

Publicamente, no entanto, Motta tentou demonstrar força e independência. O presidente da Câmara, rebateu as críticas de Lira sobre sua condução na votação que livrou Glauber Braga da cassação. Em nota, Motta afirmou que a Presidência da Casa “não se move por conveniências individuais, nem deve servir como ferramenta de revanchismo” (g1)