Genial/Quaest: Flávio supera governadores e aparece atrás só de Lula
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O Centrão e os governadores de direita tiveram uma dupla má notícia com a pesquisa Genial/Quaest (íntegra) divulgada nesta terça-feira. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as simulações de primeiro e segundo turno, enquanto o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), ungido candidato pelo pai, surge em segundo lugar, à frente dos demais candidatos conservadores. Nos diversos cenários de primeiro turno, Lula varia entre 41% e 34%, enquanto Flávio vai de 27 e 21%, superando os governadores Ratinho Júnior (PSD-PR), com 13%; Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), com 10%; Romeu Zema (Novo-MG), 6%; e Ronaldo Caiado (União-GO), 4%, e o ex-governador Ciro Gomes (PSDB-CE), com 8%. No segundo turno, Lula venceria Flávio por 46% a 36%, Tarcísio por 45% a 35% — a mesma diferença em relação a Ratinho —, Caiado por 44% a 33%; Zema por 45% a 33%. Além da fragmentação da direita, a Genial/Quaest trouxe alguns alentos para o governo, cuja desaprovação recuou de 50% para 49%. A aprovação foi de 47% para 48%. Ambas as variações estão dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. Na percepção do cenário econômico, embora os números globais ainda sejam ruins para o governo, houve uma melhora. Os que percebem piora na economia caíram de 43% para 38%; os que veem melhora subiram de 24% para 28%; e os que não veem mudança recuaram ligeiramente, de 32% para 31%. A expectativa é de que a economia melhore para 44% (42% em novembro), piore para 33% (35%) e fique igual para 19% (21% no mês passado). (Meio)
Maria Cristina Fernandes: “A pesquisa Genial/Quaest que mostra Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como principal candidato de oposição consolida o favoritismo de duas candidaturas à reeleição, a do presidente Lula e a do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Se tem chances reduzidas de bater Lula, o senador tem força suficiente para inviabilizar uma postulação nacional de Tarcísio”. (Valor)
Míriam Leitão: “O levantamento, na parte dedicada à economia, evidencia o desafio do governo em comunicar melhor seus resultados e o impacto do patamar elevado dos juros sobre a percepção da população”. (Globo)

























