O Meio utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência. Ao navegar você concorda com tais termos. Saiba mais.

As notícias mais importantes do dia, de graça

Mariliz Pereira Jorge

Colunista do Meio. Jornalista, roteirista, colunista na Folha de S.Paulo e comentarista no UOL. Passou pela Editora Abril, TV Globo, Rádio Globo, MyNews, além de trabalhos no GNT, Canal Viva e Globoplay. Escreve sobre atualidades, feminismo, comportamento, sexo e política, mas gosta mesmo é de viajar, tomar cerveja e bater papo.

Assine para ter acesso básico ao site e receber a News do Meio.

O machismo de Lula e de petistas

Com a aposentadoria de Barroso, Lula teve a terceira chance de corrigir um STF historicamente masculino (172 ministros, só três mulheres). Se fosse Bolsonaro, teríamos piquete; com Lula, reina o “pianinho” e, pior, parte da esquerda prefere atacar o mensageiro, distorcer falas antigas e foge do debate central. A conta é simples: sem uma mulher agora, corremos o risco de, em 2029, voltar a um Supremo sem voz feminina. Cobrar isso não é guerra cultural; é coerência com tudo o que se diz defender.

A febre é ser magro

As canetas emagrecedoras (Mounjaro, Ozempic, Wegovy) são, sim, um avanço médico importante — podem salvar pessoas e abrir caminhos onde antes só havia desespero — mas não são passe livre para uma correção estética em série. O problema não é o remédio; é o mercado, a pressa e a plateia: prateleiras vazias para quem precisa, influencers transformando tratamento em espetáculo e uma pressão estética que reaparece disfarçada de “autocuidado”. Em vez de abominar, convém regular: garantir acesso clínico a quem tem indicação, fiscalizar publicidade e evitar que solução médica vire vestido de festa — porque progresso sem equidade vira privilégio que aplaude a própria exclusão.

A roleta russa do metanol

36% das bebidas alcoólicas vendidas no Brasil são falsificadas (Fhoresp), e as mortes recentes por metanol em SP expõem uma cadeia de intermediários opacos, nota fria e fiscalização que só reage. O vídeo mostra como o metanol entra no copo, por que rótulo famoso não garante procedência e quais sinais de alerta pedem socorro imediato, além do que funciona de verdade: rastreabilidade por lote, blitz na origem e punição que desmonte o negócio. Beber não pode ser roleta russa.

Trump e a nova polêmica do Tylenol

Donald Trump resolveu transformar o paracetamol no novo vilão da vez. Ao associar o uso do Tylenol na gravidez ao aumento do autismo — sem provas científicas — espalhou pânico entre gestantes e alimentou grupos negacionistas. Antes a culpa era da vacina, agora é do analgésico mais seguro indicado por médicos no mundo todo. O resultado? Mulheres assombradas pela dor e pelo medo, enquanto políticos fazem da ciência um palanque.

Charlie Kirk: a esquerda é mais violenta?

Charlie Kirk foi assassinado nos Estados Unidos e a reação à morte do ativista de direita escancarou o que já virou rotina também no Brasil: a desumanização total do adversário político. Não importa se é da direita ou da esquerda, o que se vê é gente zombando, comemorando e transformando a tragédia em arma de ataque. A morte de Kirk, assim como a de Marielle Franco, deveria ter sido tratada com horror por todos, mas virou combustível de polarização e hipocrisia. Quando a política passa a torcer pela morte, o que está enterrado não é só um corpo, é também a chance de uma democracia madura.

Relacionamento tóxico, carência afetiva e feminismo: um papo com Mariliz Pereira Jorge

No Pedro+Cora do dia 16 de setembro de 2025, a jornalista Cora Rónai recebe Mariliz Pereira Jorge, colunista do Meio para falar sobre o livro “A contagem dos sonhos” de Chimamanda Ngozi Adichie. No papo, falam sobre as 4 novelas presentes no livro, o relacionamento tóxico dos homens com as mulheres, os relacionamentos representados dentro da novela Vale Tudo, os buracos emocionais que homens tóxicos causam, golpes virtuais em aplicativos de relacionamentos e a crise da masculinidade.

O mito Cármen Lúcia

O voto que condenou Jair Bolsonaro vem de uma mulher que representa tudo o que o bolsonarismo despreza. Cármen Lúcia é uma mulher de 70 anos, solteira, sem filhos, independente, bem-sucedida e respeitada.

Os homens estão em crise – e é um problema nosso

A crise masculina não é drama individual, é problema social. Meninos e homens estão ficando para trás na escola, no trabalho e nas relações. Ignorar isso é um erro: cuidar deles também é cuidar das mulheres e da sociedade.

Efeito Felca no Congresso: proteção real ou só barulho?

O Congresso aprovou o chamado “PL da Adultização”, que promete proteger crianças do caos digital. A lei exige controle parental, verificação de idade e remoção rápida de conteúdo abusivo, enquanto a Justiça agora proíbe crianças de atuarem como influenciadoras sem autorização. Parece avanço, mas fica a pergunta: será que isso vai mudar alguma coisa?

A morte no baile funk

Gasolina. Eles matam porque acreditam que são donos delas. Esse vídeo é sobre a engrenagem histórica — jurídica, social, cultural e religiosa — que transformou mulheres em propriedade e ainda hoje alimenta feminicídios e violências diárias.