Greta, Gaza e o ativismo de boutique
O ativismo virou palco? Neste vídeo, Mariliz Pereira Jorge fala sobre o momento em que a causa some e o ativista vira celebridade — com post, polêmica e passaporte carimbado. De Greta Thunberg à indústria dos “causadores de causas”, ela questiona o ativismo que performa, mas não transforma. Porque militância de verdade não cabe em reels com filtro e nem se sustenta no silêncio seletivo. E quando dor coletiva vira roteiro de influencer, a gente precisa perguntar: a quem esse discurso realmente serve?
Entrevista com a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora da CPI das Bets
Depois de quase sete meses de trabalhos, a relatora da CPI das Bets, Soraya Thronicke (Podemos-MS) pediu o indiciamento de 16 pessoas, entre influenciadores, empresários e representantes de casas de apostas. O parecer apresentado pela parlamentar pode ser votado ainda nesta semana. Entre os indiciados estão as influenciadoras Virginia Fonseca, pelos crimes de publicidade enganosa e estelionato, e Deolane Bezerra, acusada de contravenções penais de jogo de azar e loteria não autorizada e por crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa. Em entrevista ao Central Meio, a senadora também fala da relação do Congresso com o Governo Lula, dos cortes de gastos necessários para conter a dívida pública, do julgamento da tentativa de golpe de estado, dos impactos no cenário político de 2026 e do projeto de anistia aos envolvidos na trama.
Meninas malvadas: a crueldade feminina na adolescência
Embora ainda sejam minoria entre os adolescentes radicalizados, a radicalização de meninas no ambiente digital revela um papel cada vez mais ativo — e perigoso — em comunidades onde a dor é romantizada e a violência, emocional ou física, é silenciosamente estimulada. Este vídeo é um alerta sobre como meninas estão sendo, ao mesmo tempo, vítimas e vetores de um ciclo de crueldade que cresce entre likes, cortes e selfies.
Quaest: desaprovação de Lula oscila na margem, chega a 57% e é a maior do mandato
A desaprovação de Lula oscilou para cima dentro da margem de erro e chegou a 57% dos eleitores brasileiros na pesquisa Quaest divulgada hoje de manhã. É o pior índice desde o início do mandato. Do outro lado, a aprovação da gestão do presidente oscilou para baixo, também dentro da margem de erro, para 40%, e é a menor desde 2023. Pela 1ª vez, católicos desaprovam o governo mais do que aprovam. Lula também deixou de ser mais aprovado que desaprovado entre quem tem ensino fundamental. Agora, há um empate técnico inédito entre os dois grupos. No Nordeste, por outro lado, Lula voltou a ter aprovação maior que desaprovação. Entre os eleitores mais pobres, houve oscilação para baixo da aprovação e para cima, da desaprovação, e os dois grupos seguem em empate técnico. Entre os que ganham mais, Lula segue mais desaprovado, mas a aprovação oscilou para cima e a desaprovação, para baixo. O Central Meio de hoje recebe o cientista político Elizeu Santiago.
Virginia: Separação ou golpe?
Virginia Fonseca e Zé Felipe anunciaram a separação no momento em que o nome da influenciadora virou alvo da CPI das Bets. Coincidência? Difícil acreditar. Neste vídeo, Mariliz Pereira Jorge analisa o que pode estar por trás dessa separação relâmpago: uma possível manobra para reorganizar patrimônio, driblar investigações e desviar o foco da opinião pública.
Apesar do assédio da direita, Bolsonaro deve apoiar parente em em 2026
A pouco mais de um ano da eleição presidencial de 2026, tudo o que se sabe é que haverá um candidato do atual governo, provavelmente o próprio presidente Lula. Mas o cenário no campo da Direita está totalmente aberto. Embora tenha demonstrado fidelidade a Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pode perder o posto de candidato para a família do ex-presidente, que está inelegível. Dois nomes são cogitados: o do filho Eduardo e o da esposa Michelle.
Porque odiamos Maria de Fátima
Por que todo mundo ama odiar a nova Maria de Fátima? Neste vídeo, a personagem de Vale Tudo ganha uma lente afiada e atual da jornalista Mariliz Pereira Jorge: não é só uma vilã rasa — é o retrato desconfortável de uma geração obcecada por fama instantânea, likes e frases prontas. Um espelho sujo da cultura digital que a gente finge criticar, mas ajuda a impulsionar.
Em evento do PL, Big Techs dão suporte para melhorar comunicação da direita nas redes
A volta de Jair Bolsonaro a compromissos públicos depois de 21 dias de internação vai acontecer num evento com apoio técnico das big techs Meta e Google. O 2º Seminário Nacional de Comunicação do Partido Liberal está marcado para o dia 30 de maio, em Fortaleza. O objetivo do encontro, segundo a legenda, é reunir parlamentares com profissionais das Big Techs para fortalecer a comunicação da direita. O Central Meio aborda ainda uma reportagem do New York Times que revela que, durante anos, a Rússia usou o Brasil como plataforma de lançamento para seus agentes de inteligência de elite. Os espiões deixaram de lado seus passados ??russos, abriram negócios, fizeram amigos e tiveram casos amorosos, formando identidades inteiramente novas. Só então, seguiram para suas missões, fora do Brasil.
Virginia: CPI ou Publi?
Virginia Fonseca foi chamada para depor na CPI das Bets, mas transformou o Congresso em palco de publi. Fingiu inocência diante de senadores deslumbrados e despreparados, que mais pareciam fãs em busca de selfie. O problema? Não foi só o show da influenciadora — foi o vexame institucional. Mais uma CPI que promete tudo e termina em nada, enquanto o brasileiro se afunda em dívida e ansiedade. Nesse vídeo, Mariliz Pereira Jorge comenta a falência do Congresso e o culto ao luxo fake que lucra com a alienação coletiva.