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Cotidiano Digital

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Apple lança novo MacBook Air com chip M4 e versões atualizadas do Mac Studio

A Apple anunciou seu novo MacBook Air com processador M4 e uma nova opção de cor azul-céu. Com o mesmo design das versões anteriores, os modelos de 13 e 15 polegadas chegam com uma webcam atualizada, de 12 megapixels, disponível nos atuais MacBooks Pro. Seguindo a tendência dos últimos lançamentos, a configuração inicial chega com pelo menos 16 GB de memória unificada e 256 GB de armazenamento. Eles estão disponíveis para encomenda por valores a partir de US$ 999 (R$ 12.999 no Brasil) na versão 13 polegadas e US$ 1.199 (R$ 15.499) na de 15. A Apple também está atualizando o Mac Studio com duas versões: uma com chip M4 Max para o modelo base e outra com M3 Ultra. As novidades serão lançadas em 12 de março. (The Verge)

Pioneiros do aprendizado por reforço ganham ‘Nobel da computação’

Nos anos de 1980, Andrew Barto e Rich Sutton buscaram fazer com que as máquinas aprendessem, assim como humanos e animais, com a experiência. Décadas depois, com a técnica que desenvolveram se tornando cada vez mais importante para a inteligência artificial, no uso de chatbots como o ChatGPT, os pesquisadores receberam, nesta quarta-feira, o Prêmio Turing, considerado o Nobel da computação. A técnica de aprendizagem por reforço envolve persuadir um computador a executar tarefas por meio de experimentação combinada com feedback positivo ou negativo. Em 2016, o Google fez seu uso mais famoso, quando o DeepMind utilizou o recurso para construir o AlphaGo, um programa que aprendeu sozinho como jogar o incrivelmente complexo e sutil jogo de tabuleiro Go para um nível de especialista. Com o sucesso, também passou a ser usada em publicidade, otimização do uso de energia em data centers, finanças e design de chips. (Wired)

IA para cuidados de pets crescem, mas existem riscos

Para ler com calma. A inteligência artificial está transformando o mercado pet com inovações como coleiras inteligentes, aplicativos de diagnóstico e robôs que alimentam e interagem com os animais. A coleira PetPace monitora sinais vitais e detecta doenças precocemente, enquanto o app TTcare analisa imagens dos animais para identificar possíveis problemas de saúde. Já a Petcube desenvolveu câmeras de vigilância que rastreiam movimentos e distribuem petiscos remotamente e o robô ORo vai além, ao brincar com cães. Alguns chamam a atenção pelo objetivo controverso: os tradutores de miados, como o MeowTalk, prometem converter sons de gatos em frases compreensíveis. No entanto, especialistas alertam que a tecnologia pode enfraquecer o vínculo entre humanos e seus pets. (Washington Post)

Meta expande teste de reconhecimento facial no Reino Unido

A Meta ampliou seu teste de reconhecimento facial para usuários do Reino Unido. A empresa já vinha testando a tecnologia em outros países desde outubro de 2024, mas agora recebeu aval dos reguladores britânicos para expandir a ferramenta. Ainda não há previsão de lançamento na Europa continental. O sistema tem duas funções principais, a de evitar golpes que utilizam rostos de pessoas famosas em anúncios fraudulentos e também facilitar a recuperação de contas comprometidas no Facebook e no Instagram. A Meta garante que os usuários poderão escolher se querem ativar ou não essas ferramentas. Em 2021, o Facebook desativou uma ferramenta semelhante após enfrentar processos sobre privacidade, e no ano passado, a Meta concordou em pagar US$ 1,4 bilhão para encerrar um processo relacionado ao uso indevido de dados biométricos. Agora, a empresa busca uma nova abordagem, tentando vincular o reconhecimento facial a medidas de segurança. No entanto, especialistas apontam que, além do uso imediato para proteção contra golpes, a tecnologia poderia servir para expandir ainda mais a coleta de dados dos usuários. (TechCrunch)

Apple planeja 20 mil contratações, mas enfrenta falta de mão de obra em IA

A Apple revelou, na última segunda-feira, um plano de investimento de US$ 500 bilhões nos Estados Unidos ao longo dos próximos quatro anos. A iniciativa inclui a construção de uma fábrica de servidores em Houston, prevista para 2026, e uma academia de fornecedores em Michigan. Durante esse período, a empresa pretende contratar cerca de 20 mil trabalhadores, com foco em pesquisa e desenvolvimento, software e inteligência artificial. Especialistas avaliam que o investimento pode ser uma estratégia da empresa para obter isenções fiscais ou tarifas reduzidas. Com isso, a disputa por profissionais especializados se intensifica e a Apple terá que competir com a Meta, que acelera contratações na área de aprendizado de máquina. Segundo um estudo da CompTIA, as vagas para engenheiros de IA dobraram em um ano. O analista Tim Herbert avalia que encontrar talentos para IA será um desafio crescente. “Haverá escassez ou, no mínimo, processos de recrutamento mais longos e desafiadores”, afirmou. Além do impacto econômico, o plano pode influenciar políticas de imigração. Cohan sugere que a necessidade de mais profissionais pode levar o governo americano a ampliar a emissão de vistos destinados a trabalhadores estrangeiros qualificados. (InfoMoney e New York Times)

Justiça dos EUA nega pedido de Elon Musk contra OpenAI

Um juiz federal na Califórnia rejeitou o pedido de Elon Musk para interromper a transição da OpenAI para uma empresa com fins lucrativos. A decisão, tomada na terça-feira pela juíza Yvonne Gonzalez Rogers, considerou que Musk não apresentou evidências suficientes para justificar a medida. No entanto, o tribunal afirmou estar disposto a acelerar o julgamento sobre a legalidade da conversão da OpenAI, destacando que há “dano irreparável” quando recursos públicos financiam a transição de uma organização sem fins lucrativos para uma estrutura comercial. O bilionário processou a OpenAI e seu CEO, Sam Altman, alegando que a empresa abandonou sua missão original de tornar os avanços em inteligência artificial acessíveis a todos. A disputa se intensificou após Musk apresentar, recentemente, uma oferta de US$ 97,4 bilhões para adquirir a OpenAI, proposta rejeitada pelo conselho da empresa. (TechCrunch)

Usuários de Uber em Austin, no Texas, podem chamar Waymo sem motorista

Desde terça-feira, os usuários da Uber em Austin, no Texas, podem chamar um Waymo sem motorista, da empresa controladora do Google, Alphabet. “Nós realmente acreditamos na tecnologia e, portanto, pessoalmente, acredito que veículos autônomos chegando ao mercado são uma coisa boa para o mundo”, disse o vice-presidente sênior de mobilidade e operações comerciais da Uber, Andrew Macdonald. Os passageiros poderão ser pareados com um veículo Jaguar I-PACE totalmente autônomo e elétrico da Waymo, sem custo adicional, para até quatro pessoas. A notícia chega no momento em que a Tesla, sediada em Austin, usa a cidade como um campo de testes para novas tecnologias enquanto busca aprovação para oferecer serviços de transporte por aplicativo na Califórnia. (CNN)

Apple lança novo iPad Air com chip M3

A Apple aproveitou a terça-feira para lançar o novo iPad Air, que chega com um chip M3 atualizado e suporte aos recursos de IA da companhia, o Apple Intelligence. Apesar de não ter o processador mais avançado, o M4, ele tem quase o dobro da velocidade do Air com M1 e até 3,5 vezes mais rapidez que a versão com o A14 Bionic. Disponível em modelos de 11 e 13 polegadas, o tablet é apresentado em quatro cores: azul, roxo, estelar e cinza espacial. Com configurações a partir de 128 GB de armazenamento, as vendas começam em US$ 599 (R$ 7.500 no Brasil) para o modelo menor e US$ 799 (R$ 9.999) para o maior. O lançamento será no dia 12 de março. (TechCrunch)

TikTok lucra com lives de conteúdo sexual realizadas por menores, diz BBC

O TikTok lucra com lives de conteúdo sexual realizadas por menores de idade em sua plataforma, segundo denúncias recebidas pela BBC. Para driblar as regras de moderação da plataforma, são usadas gírias sexuais codificadas para anunciar serviços sexuais em transmissões ao vivo, que servem de vitrine para venda de conteúdo em outras plataformas. O TikTok fica com uma fatia de cerca de 70% de todos os presentes dados às jovens nas transmissões ao vivo, que podem ser trocados por dinheiro na própria rede social. “Não é do interesse do TikTok reprimir a solicitação de sexo. Quanto mais pessoas derem presentes em uma transmissão ao vivo, [mais] receita para o TikTok”, diz um ex-moderador queniano. A big tech disse ter “tolerância zero para exploração”.

Microsoft anuncia fim do Skype em maio para focar no Teams

A Microsoft anunciou o fim da operação do Skype, o icônico serviço de videochamadas e bate-papo pela internet comprado há quase 14 anos pela companhia. Outrora sinônimo de ligações online que evitavam tarifas de longa distância, o Skype foi superado nos últimos anos pelos aplicativos de comunicação nativos para smartphones e pelas videochamadas do Zoom. Ao estender o uso do Skype para o mundo corporativo, o serviço perdeu a briga para o Slack. Então, a Microsoft criou do zero o Teams, um serviço de comunicação por chat, voz e vídeo para o local de trabalho, que ganhou espaço como parte de seu pacote de software. Antes do encerramento, que acontecerá em maio, os usuários do Skype terão a opção de migrar para o Teams, que agora é o maior rival do Slack, que pertence à Salesforce. Em 2016, segundo a Microsoft, o Skype tinha mais de 300 milhões de usuários mensais. Em 2023, o número era de apenas 36 milhões. Já o Teams tem 320 milhões de usuários por mês. Fundada em 2003 por empreendedores de Suécia e Dinamarca, o Skype chegou a pertencer ao eBay e estava nas mãos de um consórcio de capital privado quando Steve Ballmer, então CEO da Microsoft, ofereceu US$ 8,5 bilhões em 2011. Mas empresas emergentes como Telegram, Snapchat, WeChat e WhatsApp resolveram problemas que o Skype não resolveu. A fabricante do Windows acaba com o Skype para se concentrar no desenvolvimento de novos recursos para o Teams, incluindo ferramentas de inteligência artificial. (Bloomberg Línea)