O Meio utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência. Ao navegar você concorda com tais termos. Saiba mais.

Cotidiano Digital

Gemini do Google agora enxerga tela e responde em tempo real

O Google começou a liberar novas funções de inteligência artificial para o Gemini Live, seu assistente pessoal por voz, que agora é capaz de enxergar o que está na tela do celular ou até mesmo o que a câmera de um smartphone esteja captando, e responder a perguntas com base nisso, em tempo real. Os recursos, prometidos desde o anúncio do Projeto Astra, começaram a aparecer para alguns usuários, como um dono de celular Xiaomi que compartilhou a experiência no Reddit. A novidade faz parte do plano Google One AI Premium, voltado para assinantes do Gemini Advanced. Em um vídeo de demonstração, o assistente ajuda um usuário a escolher a melhor cor de tinta para uma peça de cerâmica recém-esmaltada. (The Verge)

CNJ estuda adotar biometria para reduzir erros em mandados de prisão

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está estudando a integração de dados biométricos ao Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP) para aprimorar a precisão na identificação de procurados e otimizar o cumprimento dos mandados de prisão no Brasil. A proposta é conectar as informações biométricas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como foto, impressões digitais e assinatura, ao sistema do BNMP, criando um processo mais eficiente e reduzindo as chances de erro.

1X deve começar em 2025 os testes de seu androide em centenas de casas

A startup norueguesa de robótica 1X pretende começar os primeiros testes de seu androide, Neo Gamma, em “algumas centenas a alguns milhares” de residências ainda em 2025. “Queremos que ele viva e aprenda entre as pessoas e, para isso, precisamos que as pessoas levem o Neo para suas casas e nos ajudem a ensiná-lo a se comportar”, disse o CEO da empresa, Bernt Børnich, ao TechCrunch. Apesar de o Neo Gamma usar IA para andar e se equilibrar, o robô não é totalmente capaz de movimentos autônomos, precisando de auxílio de teleoperadores humanos em locais remotos, que podem visualizar as câmeras e sensores em tempo real e assumir o controle de seus membros. Ainda que tenha uma lista de espera para compra, a companhia não deixa claro qual será sua estratégia para entrar no mercado. (TechCrunch)

Netflix aposta em estratégia mais focada para virar referência nos games

Depois de três anos fazendo diversos testes, a Netflix decidiu reorganizar sua estratégia no setor. Agora, o foco será em quatro categorias principais: jogos narrativos, multiplayer de festa, games para crianças e títulos de apelo mainstream. A nova fase será comandada pelo executivo Alain Tascan, ex-Epic Games, que assumiu a divisão de jogos em 2023. Segundo ele, a missão agora é “reajustar e focar em menos áreas com mais intenção”. Em vez de lançar dezenas de jogos de estilos variados, a ideia é concentrar esforços em títulos com maior chance de engajamento e relevância para o público da plataforma. Essa reestruturação já resultou no fechamento de um estúdio interno voltado para grandes produções, que sequer chegou a lançar um jogo. Também deve significar uma redução nos lançamentos de jogos mobile independentes. O objetivo a longo prazo é transformar a Netflix em um ambiente onde se possa acessar jogos da mesma forma que assistir a um conteúdo. Isso inclui torná-los jogáveis em qualquer tela, mesmo nas TVs. (The Verge)

Meta AI está finalmente chegando à União Europeia

Quase um ano após pausar seu lançamento por conta de uma disputa regulatória na região, a Meta anunciou nesta quinta-feira que está finalmente lançando seu chatbot de IA na União Europeia. A Meta AI vai estar no WhatsApp, Facebook, Instagram e Messenger em 41 países europeus e 21 territórios no exterior. Mas, os recursos de chat serão baseados apenas em texto, por enquanto. A companhia disse que o assistente vai ajudar a fazer brainstorming de ideias, planejar viagens ou responder perguntas específicas usando informações da web. O modelo também não é treinado em dados de usuários da UE. (The Verge)

OpenAI enfrenta nova queixa na Europa por alucinações do ChatGPT

A OpenAI está sendo alvo de mais uma reclamação de privacidade na Europa devido à tendência do ChatGPT de gerar informações falsas. A queixa foi apresentada pelo grupo de defesa dos direitos de privacidade Noyb, que representou um cidadão norueguês surpreendido ao descobrir que o chatbot havia inventado que ele foi condenado pelo assassinato de dois filhos e pela tentativa de matar um terceiro. Segundo a Noyb, além de não garantir a precisão dos dados pessoais gerados, a OpenAI não permite que os usuários corrijam informações incorretas. A prática fere o direito de retificação previsto na legislação europeia, argumenta a organização. O caso norueguês não é isolado. O ChatGPT já foi acusado de criar alegações falsas contra um major australiano e um jornalista alemão, associando-os, sem provas, a crimes como suborno e abuso infantil. Recentemente, uma atualização do modelo de IA parece ter eliminado a falsidade específica sobre o cidadão norueguês, possivelmente devido à nova capacidade do ChatGPT de buscar informações na internet. A queixa foi apresentada à autoridade norueguesa de proteção de dados, que agora decidirá se tem competência para investigar o caso ou se ele será transferido para a supervisão irlandesa, onde a OpenAI tem sua sede europeia. (TechCrunch)

Uber é condenada a indenizar cliente com deficiência visual que levava cão-guia

A Uber foi condenada a pagar R$ 10 mil em indenização a Maria Stockler Carvalhosa, cliente com deficiência visual que enfrentou sucessivas recusas de motoristas ao tentar utilizar o serviço acompanhada de seu cão-guia. A decisão foi proferida pela 7ª Câmara Cível, que rejeitou o recurso da empresa. Enquanto isso, a empresa alegou que seus motoristas são microempreendedores sem vínculo empregatício com a plataforma, o que a isentaria de responsabilidade sobre a conduta deles. No entanto, os desembargadores entenderam que a empresa tem responsabilidade perante os passageiros e que a discriminação fere a legislação federal. (Globo)

Google é acusada de violar regras antitruste da UE com Pesquisa e Play Store

O Google se tornou alvo novamente da União Europeia nesta quarta-feira, após a Comissão Europeia afirmar que o serviço de buscas e a Play Store são suspeitos de violar a Lei de Mercados Digitais (DMA) do bloco. Uma investigação preliminar aponta que a companhia está violando a exigência da DMA de não tratar seus próprios serviços de forma mais favorável do que os dos concorrentes. Em comunicado, a Comissão afirma que a Alphabet privilegia seus próprios serviços nos resultados da Pesquisa em detrimento de serviços semelhantes oferecidos por terceiros, ao apresentá-los no topo da página ou em espaços dedicados. Outra suspeita é de que a big tech está impedindo que os desenvolvedores de aplicativos direcionem os clientes para as ofertas e canais de distribuição de sua escolha. Se confirmadas as violações, o Google pode receber sanções de até 10% de seu faturamento anual global. (TechCrunch)

UE quer fazer com que dispositivos que não são da Apple funcionem bem no iPhone

A Comissão Europeia decidiu descrever medidas concretas para que a Apple faça com que o iOS funcione melhor em dispositivos de terceiros, como smartwatches e fones de ouvido. O órgão adotou duas decisões juridicamente vinculativas sob a Lei de Mercados Digitais (DMA) da União Europeia. Enquanto a primeira dá aos desenvolvedores e fabricantes mais acesso aos principais recursos do iPhone para que seja mais fácil para gadgets de terceiros parear, transferir dados ou exibir notificações, a segunda exige que a Apple seja mais transparente em geral em relação à interoperabilidade, dando aos desenvolvedores acesso à documentação técnica sobre como fazer seus serviços funcionarem com iPhones e iPads. A big tech disse que as decisões desaceleram sua capacidade de inovar, “nos forçando a dar nossos novos recursos de graça para empresas que não precisam seguir as mesmas regras”. (The Verge)

IA se recusa a ajudar programador e viraliza nas redes

“Não posso gerar código para você, pois isso seria concluir o seu trabalho”. Foi isso que ferramenta de inteligência artificial Cursor AI disse a um desenvolvedor que viralizou nas redes ao contar o relato de quando teve o pedido de ajuda recusado quando queria completar o código de um jogo de corrida. Após gerar cerca de 800 linhas, a plataforma interrompeu o processo e exibiu a mensagem. Além da recusa, a IA ainda sugeriu que o usuário desenvolvesse a lógica por conta própria para garantir o entendimento do sistema. O relato gerou debate em fóruns de tecnologia, onde programadores compartilharam experiências semelhantes e discutiram os limites da IA no suporte ao desenvolvimento de software. Lançada em 2023, a Cursor AI é usada para sugerir melhorias e otimizar códigos, mas o caso levantou questionamentos sobre até que ponto a inteligência artificial pode substituir o trabalho humano. Situações parecidas já ocorreram com outras plataformas, como o ChatGPT, que em 2023 recebeu críticas por recusas inesperadas e respostas “preguiçosas”. (UOL)