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Cotidiano Digital

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Netflix aposta em estratégia mais focada para virar referência nos games

Depois de três anos fazendo diversos testes, a Netflix decidiu reorganizar sua estratégia no setor. Agora, o foco será em quatro categorias principais: jogos narrativos, multiplayer de festa, games para crianças e títulos de apelo mainstream. A nova fase será comandada pelo executivo Alain Tascan, ex-Epic Games, que assumiu a divisão de jogos em 2023. Segundo ele, a missão agora é “reajustar e focar em menos áreas com mais intenção”. Em vez de lançar dezenas de jogos de estilos variados, a ideia é concentrar esforços em títulos com maior chance de engajamento e relevância para o público da plataforma. Essa reestruturação já resultou no fechamento de um estúdio interno voltado para grandes produções, que sequer chegou a lançar um jogo. Também deve significar uma redução nos lançamentos de jogos mobile independentes. O objetivo a longo prazo é transformar a Netflix em um ambiente onde se possa acessar jogos da mesma forma que assistir a um conteúdo. Isso inclui torná-los jogáveis em qualquer tela, mesmo nas TVs. (The Verge)

Meta AI está finalmente chegando à União Europeia

Quase um ano após pausar seu lançamento por conta de uma disputa regulatória na região, a Meta anunciou nesta quinta-feira que está finalmente lançando seu chatbot de IA na União Europeia. A Meta AI vai estar no WhatsApp, Facebook, Instagram e Messenger em 41 países europeus e 21 territórios no exterior. Mas, os recursos de chat serão baseados apenas em texto, por enquanto. A companhia disse que o assistente vai ajudar a fazer brainstorming de ideias, planejar viagens ou responder perguntas específicas usando informações da web. O modelo também não é treinado em dados de usuários da UE. (The Verge)

OpenAI enfrenta nova queixa na Europa por alucinações do ChatGPT

A OpenAI está sendo alvo de mais uma reclamação de privacidade na Europa devido à tendência do ChatGPT de gerar informações falsas. A queixa foi apresentada pelo grupo de defesa dos direitos de privacidade Noyb, que representou um cidadão norueguês surpreendido ao descobrir que o chatbot havia inventado que ele foi condenado pelo assassinato de dois filhos e pela tentativa de matar um terceiro. Segundo a Noyb, além de não garantir a precisão dos dados pessoais gerados, a OpenAI não permite que os usuários corrijam informações incorretas. A prática fere o direito de retificação previsto na legislação europeia, argumenta a organização. O caso norueguês não é isolado. O ChatGPT já foi acusado de criar alegações falsas contra um major australiano e um jornalista alemão, associando-os, sem provas, a crimes como suborno e abuso infantil. Recentemente, uma atualização do modelo de IA parece ter eliminado a falsidade específica sobre o cidadão norueguês, possivelmente devido à nova capacidade do ChatGPT de buscar informações na internet. A queixa foi apresentada à autoridade norueguesa de proteção de dados, que agora decidirá se tem competência para investigar o caso ou se ele será transferido para a supervisão irlandesa, onde a OpenAI tem sua sede europeia. (TechCrunch)

Uber é condenada a indenizar cliente com deficiência visual que levava cão-guia

A Uber foi condenada a pagar R$ 10 mil em indenização a Maria Stockler Carvalhosa, cliente com deficiência visual que enfrentou sucessivas recusas de motoristas ao tentar utilizar o serviço acompanhada de seu cão-guia. A decisão foi proferida pela 7ª Câmara Cível, que rejeitou o recurso da empresa. Enquanto isso, a empresa alegou que seus motoristas são microempreendedores sem vínculo empregatício com a plataforma, o que a isentaria de responsabilidade sobre a conduta deles. No entanto, os desembargadores entenderam que a empresa tem responsabilidade perante os passageiros e que a discriminação fere a legislação federal. (Globo)

Google é acusada de violar regras antitruste da UE com Pesquisa e Play Store

O Google se tornou alvo novamente da União Europeia nesta quarta-feira, após a Comissão Europeia afirmar que o serviço de buscas e a Play Store são suspeitos de violar a Lei de Mercados Digitais (DMA) do bloco. Uma investigação preliminar aponta que a companhia está violando a exigência da DMA de não tratar seus próprios serviços de forma mais favorável do que os dos concorrentes. Em comunicado, a Comissão afirma que a Alphabet privilegia seus próprios serviços nos resultados da Pesquisa em detrimento de serviços semelhantes oferecidos por terceiros, ao apresentá-los no topo da página ou em espaços dedicados. Outra suspeita é de que a big tech está impedindo que os desenvolvedores de aplicativos direcionem os clientes para as ofertas e canais de distribuição de sua escolha. Se confirmadas as violações, o Google pode receber sanções de até 10% de seu faturamento anual global. (TechCrunch)

UE quer fazer com que dispositivos que não são da Apple funcionem bem no iPhone

A Comissão Europeia decidiu descrever medidas concretas para que a Apple faça com que o iOS funcione melhor em dispositivos de terceiros, como smartwatches e fones de ouvido. O órgão adotou duas decisões juridicamente vinculativas sob a Lei de Mercados Digitais (DMA) da União Europeia. Enquanto a primeira dá aos desenvolvedores e fabricantes mais acesso aos principais recursos do iPhone para que seja mais fácil para gadgets de terceiros parear, transferir dados ou exibir notificações, a segunda exige que a Apple seja mais transparente em geral em relação à interoperabilidade, dando aos desenvolvedores acesso à documentação técnica sobre como fazer seus serviços funcionarem com iPhones e iPads. A big tech disse que as decisões desaceleram sua capacidade de inovar, “nos forçando a dar nossos novos recursos de graça para empresas que não precisam seguir as mesmas regras”. (The Verge)

IA se recusa a ajudar programador e viraliza nas redes

“Não posso gerar código para você, pois isso seria concluir o seu trabalho”. Foi isso que ferramenta de inteligência artificial Cursor AI disse a um desenvolvedor que viralizou nas redes ao contar o relato de quando teve o pedido de ajuda recusado quando queria completar o código de um jogo de corrida. Após gerar cerca de 800 linhas, a plataforma interrompeu o processo e exibiu a mensagem. Além da recusa, a IA ainda sugeriu que o usuário desenvolvesse a lógica por conta própria para garantir o entendimento do sistema. O relato gerou debate em fóruns de tecnologia, onde programadores compartilharam experiências semelhantes e discutiram os limites da IA no suporte ao desenvolvimento de software. Lançada em 2023, a Cursor AI é usada para sugerir melhorias e otimizar códigos, mas o caso levantou questionamentos sobre até que ponto a inteligência artificial pode substituir o trabalho humano. Situações parecidas já ocorreram com outras plataformas, como o ChatGPT, que em 2023 recebeu críticas por recusas inesperadas e respostas “preguiçosas”. (UOL)

Nvidia e Google DeepMind trabalham para construir robô para Disney

A Nvidia anunciou uma parceria com o Google DeepMind e a Disney Research para desenvolver o Newton, um mecanismo de física que simula a movimentação de robôs em ambientes reais. O anúncio foi feito pelo CEO da Nvidia, Jensen Huang, durante a GTC 2025. A Disney será uma das primeiras a utilizar a tecnologia, aplicando o Newton em seus robôs de entretenimento, incluindo os droides BDX inspirados em Star Wars, que devem estrear em parques temáticos a partir de 2026. A empresa já havia realizado testes com esses robôs em eventos como o SXSW 2025, mas agora considera a tecnologia madura o suficiente para interações diretas com o público. O Newton foi projetado para tornar os robôs mais expressivos e precisos ao realizar tarefas complexas, permitindo simulações detalhadas de interações com objetos como alimentos, roupas e areia. O motor será compatível com o ecossistema do Google DeepMind que simula movimentos de robôs multiarticulados. A Nvidia planeja lançar uma versão inicial de código aberto do Newton já no final de 2025. (TechCrunch)

IA pode aumentar desigualdade de gênero no trabalho

A crescente adoção da inteligência artificial e o retorno ao trabalho presencial podem acentuar as desigualdades de gênero no mercado de trabalho. Um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) aponta que até 38% dos empregos na América Latina podem ser impactados pela IA generativa, com 5% sob risco de automação total. Mulheres em setores formais e com maior nível educacional estão mais expostas a essas mudanças. Para Angelica Mari, CEO da Futuros Possíveis, a IA pode ampliar a disparidade se não houver governança para mitigar vieses e garantir inclusão. A sub-representação feminina no desenvolvimento dessas tecnologias também pode perpetuar discriminações, como visto no caso da ferramenta de recrutamento da Amazon, que penalizava candidatas mulheres. Além disso, o modelo de trabalho também influencia essa desigualdade. Um estudo do International Workplace Group (IWG) mostra que o trabalho híbrido favorece a ascensão profissional feminina. Já a exigência do retorno presencial tem sido apontada como um fator que dificulta esse equilíbrio. (Valor)

Nvidia anuncia seus próximos ‘superchips’ e ‘supercomputadores’ de IA

A Nvidia anunciou nesta terça-feira seus próximos chips de IA, que chegam ao mercado nos próximos anos para ampliar sua liderança de mercado. A GPU Blackwell Ultra GB300 será lançada no segundo semestre deste ano, enquanto a Vera Rubin está prevista para o segundo semestre do ano que vem e a Rubin Ultra, que chegará no segundo semestre de 2027. A companhia afirma que seu novo Blackwell Ultra pode processar 1.000 tokens por segundo, dez vezes mais do que os chips H100, que ajudaram a fazer a fortuna da empresa. A Nvidia também revelou seus novos “supercomputadores de IA pessoal”, DGX Spark e DGX Station, ambos equipados com a plataforma Grace Blackwell. O Spark é alimentado pelo GB10 Blackwell Superchip, capaz de fornecer “até 1.000 trilhão de operações por segundo (TOPS) de computação de IA. Já a DGX Station, com seu tamanho maior, acomoda o novo superchip de desktop GB300 da série Blackwell Ultra. (The Verge)

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