Meio

A BMW anunciou que seus novos modelos fabricados na China a partir de 2026 contarão com o Huawei HiCar, aplicativo que conecta dispositivos móveis aos veículos. A parceria com a gigante de tecnologia chinesa busca desenvolver aplicativos inteligentes baseados no HarmonyOS, sistema operacional da Huawei. Segundo a montadora alemã, a colaboração faz parte de uma estratégia para ampliar a inovação no país, promovendo maior integração entre fornecedores chineses e o ecossistema global da BMW. A medida reforça a aposta da BMW no mercado chinês, onde fabricantes locais de tecnologia e automóveis vêm avançando rapidamente no desenvolvimento de carros inteligentes e conectados. (Reuters)

Para ler com calma. Criadas para video games, as unidades de processamento gráfico (GPUs) têm sido um dos pontos-chave na corrida de IA. Ideais para executar os cálculos que alimentam a tecnologia, esses chips são incorporados da forma mais compacta possível em computadores especializados. Se antes, os computadores dependiam de unidades centrais de processamento (CPUs), as GPUs são milhares de vezes mais rápidas para fazer cálculos, trabalhando ainda melhor quando associadas a outras unidades. Essa arquitetura chega a abrigar até 100 mil GPUs conectados em prédios conhecidos como data centers, que trabalham nos poderosos sistemas de IA, que consomem altos índices de energia. As big techs correm agora para produzir a própria energia para alimentar seus próprios data centers. (New York Times)

A BYD apresentou um novo sistema que permite carregar carros elétricos em um tempo semelhante ao de abastecimento em bomba de combustível. Em um teste com seu novo sedã Han L, o CEO e fundador da marca, Wang Chuanfu, disse que o modelo foi capaz de fornecer 470 quilômetros em autonomia de bateria com apenas cinco minutos de carga. Essa nova capacidade tem potencial de convencer consumidores a optarem por carros elétricos que não estão dispostos a esperar por horas para carregar a bateria do veículo. A velocidade de recarga está à frente dos superchargers da Tesla, que alcançam 275 km de autonomia em 15 minutos na tomada, ou os 325 km em dez minutos do novo Mercedes CLA. (Bloomberg Línea)

A Apple está desenvolvendo um novo modelo de iPhone mais fino, chamado de iPhone 17 Air, segundo conta o jornalista Mark Gurman, da Bloomberg. O lançamento está previsto para o outono de 2025 no hemisfério norte, ou seja, a partir de setembro. Assim como o MacBook Air, a proposta do novo iPhone é manter um design mais leve e fino, sem abrir mão de recursos avançados. Segundo Gurman, os engenheiros da Apple enfrentaram um “esforço hercúleo” para tornar o aparelho mais compacto sem comprometer a autonomia da bateria. A Apple chegou a considerar tornar o iPhone 17 Air um dispositivo completamente sem portas, com carregamento 100% sem fio e sincronização de dados feita exclusivamente na nuvem. No entanto, a empresa desistiu da ideia por enquanto, em parte por receio de como reguladores europeus reagiriam à mudança. (TechCrunch)

Uma pesquisa da BBC News revelou que ferramentas de inteligência artificial falham em compreender e resumir corretamente notícias. No teste, 100 reportagens do próprio site da BBC foram analisadas pelos chatbots ChatGPT (OpenAI), Gemini (Google), Perplexity e Copilot (Microsoft). O resultado mostrou que 51% das respostas apresentaram falhas significativas e 19% continham informações erradas, incluindo números e dados falsos. Copilot e Gemini tiveram os piores desempenhos. A falta de rastreabilidade da informação e as alucinações da IA foram apontadas como principais desafios. A CEO da BBC News, Deborah Turness, alertou que esse fenômeno pode minar a confiança do público na imprensa tradicional. “O preço dos benefícios extraordinários da IA não deve ser um mundo onde as pessoas que buscam respostas recebem conteúdo distorcido e defeituoso que se apresenta como fato”, afirmou. Com a IA sendo cada vez mais usada para buscas, há um risco crescente de que as respostas sejam baseadas também em conteúdos de influenciadores e das próprias redes sociais. O Grok, inteligência artificial do X, já reflete essa tendência, pois como o sistema se baseia em posts da própria plataforma, onde há desinformação e discurso de ódio, suas respostas acabam sendo influenciadas por esse ambiente. (UOL)

A conferência GTC 2025 da Nvidia, o maior evento do ano para a empresa de tecnologia, começou neste domingo em San José, na Califórnia, e vai até sexta-feira (21) com mil sessões e 2 mil palestrantes. A expectativa é que a Nvidia anuncie a nova geração de suas Unidades de Processamento Gráfico, as GPUs, incluindo a linha Blackwell Ultra (B300), que promete mais memória (288GB) e maior desempenho, além da linha Rubin, prevista para 2026. O CEO Jensen Huang deve revelar os novos produtos na terça-feira às 18h (horário de Brasília), quando também falará sobre computação acelerada, robótica, "inteligência artificial soberana" e setor automotivo. A conferência abordará ainda os avanços da Nvidia em computação quântica, com um “dia quântico” dedicado ao tema.

O Google Assistente vai ser substituído pelo Gemini em celulares Android ainda este ano, informou a companhia nesta sexta-feira. Nos próximos meses, o Assistente não estará mais disponível para a maioria dos dispositivos móveis ou na loja de aplicativos. A big tech afirma ter aprimorado a experiência do usuário no Gemini, além de adicionar vários recursos, como a capacidade de reproduzir música, suporte para temporizadores e uma opção para executar ações diretamente da tela de bloqueio. Tablets, carros e dispositivos que se conectam ao telefone, como fones de ouvido e relógios, também serão atualizados para a IA do Google. (TechCrunch)

Após atrasar o lançamento de sua nova versão da Siri turbinada com IA, uma reunião da Apple vazada nesta sexta-feira mostra que a companhia não sabe quando conseguirá resolver os problemas para seu lançamento. De acordo com Mark Gurman, da Bloomberg, o diretor sênior de divisão da Siri, Robby Walker, disse à sua equipe que ainda não está certo que os recursos ausentes da assistente virtual chegarão ao iOS 19 este ano. Apesar de esta ser a meta, “não significa que iremos lançá-la”. Ele chamou o atraso de uma situação “feia” e simpatizou com os funcionários que podem estar se sentindo esgotados ou frustrados pelas decisões da big tech. “Temos outros compromissos na Apple com outros projetos”, disse. A Apple não comentou publicamente sobre a situação além da declaração anterior, quando disse que os recursos avançados da Siri estavam “demorando mais do que o esperado”. (The Verge e Bloomberg)

Menos de três anos após o Catargate, que envolveu supostos subornos do Catar e do Marrocos para melhorar sua imagem em temas de direitos humanos na Europa, o Parlamento Europeu se vê novamente no centro de uma investigação de corrupção. Autoridades da Bélgica, França e Portugal realizaram uma operação de busca e apreensão, investigando um esquema de subornos envolvendo a gigante chinesa Huawei. Segundo o Ministério Público Federal belga, o esquema teria começado em 2021 e funcionava sob a forma de lobby comercial discreto, com pagamentos, viagens e presentes oferecidos a políticos e seus assessores. Os investigadores realizaram 21 buscas na Bélgica e três em Portugal, onde uma empresa suspeita de intermediar repasses está sediada. Um ex-assessor parlamentar, atualmente diretor de relações públicas da Huawei em Bruxelas, está no centro das investigações. A polícia francesa prendeu um suspeito com base em um mandado europeu, e há relatos de que alguns parlamentares estão sendo investigados. Nenhum deles, no entanto, foi detido. A Huawei negou envolvimento em qualquer irregularidade. Nos últimos anos, a empresa tem sido alvo de acusações de espionagem por parte dos Estados Unidos, que restringiram o uso de seus equipamentos. (UOL e AFP)

A Apple está desenvolvendo um novo recurso para seus AirPods, que permitirá a tradução em tempo real entre os fones de ouvido e o iPhone, revelou Mark Gurman, da Bloomberg. A funcionalidade deve estar disponível ainda este ano com a atualização para o iOS 19. Durante uma conversa, o iPhone traduz para o idioma selecionado e transmite o áudio para os fones. Quando o usuário responde em seu idioma, a tradução é reproduzida nos auto falantes do telefone. A big tech também está aprimorando a tecnologia de tradução no iOS 19, além do novo recurso dos AirPods. Esta é uma novidade apenas para a Apple, já que fones concorrentes, como os Google Pixel Buds, já oferecem essa opção há anos. (Globo e Bloomberg)