Cotidiano Digital

Threads ganha recurso para ocultar palavras

A Meta anunciou um novo recurso para o Threads, rede social concorrente do X que atingiu 150 milhões de pessoas ativas na plataforma nesta semana. A opção Palavras Ocultas, já presente no Instagram, funciona como uma ferramenta de segurança de forma independente da rede social principal, permitindo filtrar palavras, frases e até emojis. O recurso será ativado por padrão e filtrará tudo o que considerar ofensivo, junto com conteúdo que possa ser irrelevante ou desinteressante. Além da chegada das Palavras Ocultas a plataforma também ganhou recentemente a possibilidade de arquivar posts. (Olhar Digital)

ByteDance prefere encerrar TikTok a vendê-lo nos EUA se recursos legais falharem

A ByteDance prefere encerrar o aplicativo do TikTok nos Estados Unidos do que vendê-lo, caso a companhia chinesa não consiga reverter legalmente a lei sancionada pelo presidente Joe Biden que obriga a rede social ser vendida para não ser banida do país. Fontes ouvidas pela Reuters afirmam que os algoritmos da plataforma são considerados essenciais para as operações gerais da empresa, o que tornaria improvável a venda do TikTok com acesso ao código-fonte. A rede social seria responsável por uma pequena parcela das receitas totais e dos usuários ativos da ByteDance, e o encerramento no território americano teria um impacto limitado nos negócios da gigante chinesa. (Reuters)

Congo acusa Apple de explorar minerais de forma ilegal no seu território

A República Democrática do Congo acusou a Apple de usar minerais extraídos de forma ilegal para a produção de dispositivos da big tech. A nação africana acredita que a empresa usa estanho, tungstênio e tântalo da região leste do seu território, que vem sofrendo há anos com a extração ilegal de recursos. De acordo com a denúncia, embora a companhia tenha afirmado que verifica as origens dos minerais que utiliza para fabricar seus produtos, não existem provas concretas de que os recursos sejam extraídos de forma legal. Representada por advogados baseados nas cidades de Amsterdã e Paris, o Congo enviou questionamentos para o CEO da Apple, Tim Cook, com um prazo de três semanas para que a companhia americana forneça uma resposta. (Mac Magazine e Reuters)

Itália multa a Amazon em 10 milhões de euros por práticas comerciais desleais

Autoridades da Itália multaram a Amazon em mais de 10 milhões de euros (cerca de R$ 55 milhões) por supostas práticas comerciais desleais. Segundo a denúncia, a gigante do comércio eletrônico “restringiu significativamente a liberdade de escolha dos consumidores” ao pré-definir automaticamente uma opção de “compra periódica”, em detrimento da “compra única”. Por conta disso, os consumidores eram mais propensos a optar por entregas regulares programadas em vez de compras pontuais. A Amazon contestou a multa e prometeu recorrer da decisão. De acordo com a companhia, “todos os dias, os clientes se beneficiam do programa Assine e Economize, economizando dinheiro e tempo em entregas regulares de itens que usam rotineiramente”. (Olhar Digital)

TikTok suspende programa que paga usuários para ver vídeos na UE

O TikTok decidiu suspender um recurso da versão light de seu aplicativo que oferece recompensas aos usuários que interagem com vídeos na França e na Espanha. A medida foi anunciada após os reguladores da União Europeia investigarem o programa por suspeita de estimular o comportamento viciante entre os usuários mais jovens. Disponível na Ásia há anos, o TikTok Lite foi lançado nos dois países europeus no início deste mês. O centro de recompensas paga cerca de 38 centavos de euro por hora de vídeos assistidos na plataforma. (The Verge)

Biden sanciona lei para banir TikTok nos Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou nesta quarta-feira o projeto de lei que proíbe o TikTok no país caso a ByteDance não se desfaça do aplicativo em nove meses. Com isso, a controladora chinesa do TikTok terá 270 dias para encontrar um novo comprador. Caso contrário, a rede social terá que deixar o mercado americano. A medida foi aprovada como parte de um amplo pacote de segurança nacional que também prevê US$ 95 bilhões em ajuda a Ucrânia, Israel e Taiwan, aliados importantes dos EUA. O governo americano alega que o TikTok coleta dados confidenciais de americanos e que isso representa um risco à segurança do país. Em resposta a Biden, o presidente-executivo do TikTok, Shou Zi Chew, disse que a empresa espera questionar na justiça a legislação. (Folha)

WhatsApp pode ganhar discador próprio para fazer ligações

O WhatsApp está testando um discador próprio que pode ser acionado na página de chamadas. Com isso, será possível fazer ligações dentro do mensageiro, poupando o usuário de salvar números na memória do celular. Outra função em teste é a possibilidade de esconder grupos de conversas dentro de comunidades. Segundo o WABetaInfo, ainda não há previsão para o lançamento do discador. (Canaltech)

Embraer vai produzir 1º protótipo de ‘carro voador’ ainda este ano no Brasil

A Embraer irá produzir ainda este ano o primeiro protótipo do “carro voador” em tamanho real. Os testes iniciais de voo também devem ocorrer em 2024 na cidade de Gavião Peixoto, a 330 km da capital paulista. A aeronave, conhecida como eVTOL (ou "veículo elétrico de pouso de decolagem vertical"), será construída pela Eve Air Mobility, empresa de mobilidade urbana da companhia brasileira. A Embraer já recebeu quase 3 mil encomendas de seu eVTOL. A previsão é de que a aeronave comece a voar em São Paulo a partir de 2026. (g1)

Senado dos EUA aprova lei que pode banir o TikTok

O Senado dos EUA aprovou na noite de ontem uma lei determinando que a empresa chinesa ByteDance venda o TikTok até janeiro do ano que vem, sob pena de o aplicativo ser banido do país. O texto já havia passado pela Câmara e segue agora para sanção do presidente Joe Biden, que já sinalizou que não irá vetá-lo. Nesse caso, a empresa já anunciou que irá contestar judicialmente a lei, sob o argumento de que ela fere o direito à liberdade de expressão estabelecido na Primeira Emenda à Constituição americana. (CNN)

Empresas de IA se comprometem em remover material de abuso sexual infantil

As maiores empresas de tecnologia, como Google, Meta, OpenAI, Microsoft e Amazon, se comprometeram nesta terça-feira a revisar seus dados de treinamento de inteligência artificial para remover material de abuso sexual infantil (CSAM, em inglês) de seus futuros modelos de IA. As companhias prometem não utilizar esse material nos treinamentos, remover imagens ou links para fontes que tenham conteúdo abusivo, além de fazer “testes de resistência” com as IAs para garantir que não geraram CSAM, lançando as novas tecnologias após avaliação quanto à segurança infantil. A IA generativa tem contribuído para aumentar as preocupações com imagens falsas envolvendo pornografia infantil. (The Verge)