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Cultura

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Avatar troca ar e água por fogo

Oona Chaplin, de “Game of Thrones”, vive a vilã de “Avatar: Fogo e Cinzas”. Foto: Divulgação

James Cameron nos leva de volta a Pandora em Avatar: Fogo e Cinzas, terceira parte da orgia, digo, franquia de efeitos visuais iniciada em 2009. Como vimos nos filmes anteriores, Jake Sully (Sam Worthington) tornou-se um híbrido Na’vi, casou-se com Neytiri (Zoe Saldana), constituiu família e luta para proteger seu mundo adotivo da escória do universo: nós. Ou, mais precisamente, um complexo industrial-militar humano que quer explorar os recursos naturais de Pandora. Mas dessa vez os caras com 46 cromossomos não são os únicos vilões. Entra em cena o Povo das Cinzas, uma tribo Na’vi agressiva, cuja líder Varang (Oona Chaplin) não está nem aí para o “equilíbrio” de seu mundo. Como toda franquia calcada em efeitos visuais (ou pancadaria, ou acrobacias de carros, ou sustos etc.), acaba virando uma escalada. Cada filme tem que arrancar mais “ooooooh” da plateia para esta não perceber como o roteiro é raso.

Novas exposições no Paço Imperial no Rio, encontros musicais em SP: as boas do fim de semana

Na última terça foi inaugurada a última leva de exposições que comemoram os 40 anos Paço Imperial no Rio. São cinco mostras com artistas contemporâneos. Entre os destaques, a individual Geometria Visceral, de Gilberto Salvador com cerca de 40 obras, entre pinturas, esculturas e vídeos, a reunião de cerca de 120 obras do gravurista Carlos Martins, Sombra da Terra,  e a coletiva Mamáfrica - Ancestralidades Africanas no Brasil e em Cuba, com obras de 68 artistas, sendo 23 cubanos e 45 brasileiros de dez estados do país.

Glória Pires desafia convenções nas telas

Glória Pires dirige e estrela “Sexa”, que lida com o amor e o desejo da mulher madura. Foto: Divulgação

Em uma semana na qual que até Papai Noel vira assassino nas telas dos cinemas, duas atrizes estreiam na direção usando sensibilidade e diferentes doses de humor para lidar com temas delicados. Glória Pires encarna em Sexa uma mulher que passa dos 60, mas, contrariando o filho mimado, não está disposta a aposentar o coração. Já Eva Victor usa talento e sutileza em Sorry, Baby para abordar as consequências de uma agressão sexual. Confira todas as estreias e veja os trailers.

Novas Frequências, no Rio e 2 anos de Matiz em SP: o melhor do fim de semana

Vou contar melhor essa história para assinantes premium na Edição de Sábado, mas neste fim de semana acontece o festival carioca com mais sabor cosmopolita paulistano que eu conheço. Trata-se da 15ª edição do Novas Frequências que, como sempre acontece, ocupa diferentes lugares da cidade com uma programação musical que sai do óbvio. Na sexta, as canadenses Kara-lis Coverdade e Sarah Davachi tocam no Solar de Botafogo. Mais tarde, no Trauma, a pista ferve com Anti Ribeiro, Cashu e Praed. No sábado, de graça, quatro shows à tarde no Parque Laje: Rosa Nioviello e Laura Dâmaso, Concepcíon Huerta, Chico Correa e Luciana Rizzo. A parte carioca termina com peso no Circo Voador no domingo: Papangu, Test & Deafkids e Metá Metá. Isso sem contar a instalação do Craca, que está aberta à visitação na Casa Firjan. Já na segunda o festival segue pra São Paulo, incluindo outros artistas no line-up.

Vencedor da Palma de Ouro chega aos cinemas do Brasil

Até uma noiva acaba envolvida na trama de vingança de “Foi Apenas um Acidente”. Foto: Divulgação

Um acidente banal em uma estrada do interior, uma parada rápida na oficina e um som que faz gelar o sangue do mecânico. A perna de pau do motorista emite o mesmo som da que usava o homem que o torturara anos atrás. Essa cena, que poderia muito bem se passar no Brasil, é o pontapé inicial de Foi Apenas um Acidente, do iraniano Jafar Panahi. Vencedor da Palma de Ouro em Cannes, o filme é a principal estreia desta quinta-feira, mas o cardápio nos cinemas é variado, incluindo o drama de uma operária/artista na sociedade machista do Brasil dos anos 1910 e um mergulho na vida do irmão que sobra quando o gêmeo idêntico morre. Confira todas as estreias e veja os trailers.

FliRui no Rio e aniversário da YB em SP: o melhor do fim de semana

Com destaque para Maria Bethânia lendo poemas, começa nesta sexta e vai até domingo a primeira edição da Festa Literária da Fundação Casa de Rui Barbosa – FliRui. Tendo "Liteatura e Democracia"como tema,  traz rodas de conversa, slam, oficinas, poesia, contação de histórias, exposições, espetáculos de teatro e filmes. Outros destaques deste três dias são Ailton Krenak, Bia Lessa, Amara Moira e André Dahmer.

Lá vai Emma Stone sofrer na mão de Yorgos Lanthimos de novo

Emma Stone vive uma executiva tida como alienígena e sequestrada por dois fanáticos por teorias da conspiração. Foto: Divulgação

Yorgos Lanthimos adora Emma Stone, o que não signifique que a trate com carinho nas telas. Nas mãos do cineasta, ela já foi confidente/concubina de uma rainha, uma versão sexualizada do monstro de Frankenstein e seguidora de um culto doido. Agora, em Bugonia, ela vive uma executiva sequestrada por dois sujeitos que a tomam por uma alienígena. Mas há também uma boa safra de dramas brasileiros que valem a ida ao cinema. Confira todas as estreias e veja os trailers.

Fim de semana dos festivais: Atos de Fala no Rio e de música no cinema em SP

A boa desse fim de semana no Rio é a sétima edição do festival Atos de Fala, que acontece até o dia 23 no CCBB. Fazendo um recorte do que acontece até domingo, separei alguns destaques.  Começo pela performance Tapajós,  de Gabirela Carneiro da Cunha, encenada na abertura e com nova apresentação nesta sexta, que lida com imagem e desaparecimento, a partir de sua pesquisa fotográfica na região Norte. Também na sexta, vale participar do espetáculo Terra Nullius – Má Criação, da portuguesa Paula Diogo. Baseado na ideia de terra de ninguém, ela propõe ao público um percurso pelo entorno do CCBB, feito com fones de ouvido, mesclando a trilha ao som local. Já sábado rola a performance NIÑ(H)O – Ou uma Casa Provisória para o Nascimento do Invisível, da maranhense Tiyê Macau, que propõe transformar o que foi silenciado pela colonização em novas formas de expressão e escuta.

Um prefeito, um xerife e uma pandemia

Joaquin Phoenix e Pedro Pascal são antagonistas em “Eddington”. Foto: Divulgação

O onipresente Pedro Pascal é antagonista de Joaquin Phoenix em Eddington, principal estreia desta quinta-feira nos cinemas. Apesar de dirigido por Ari Aster, famosos pelos filmes de terror Midsommar e Hereditário, o longa é uma comédia com toques de suspense sobre o conflito entre o prefeito e o xerife de uma cidadezinha nos EUA por conta das restrições impostas pela pandemia em 2020. Também chegam as telas, entre outros filmes, um drama sobre radicalismo religioso, um romance adolescente LGBTQIA+ e a mais um Truque de Mestre. Confira todas as estreias e veja os trailers.

Mostra no Poeirinha no Rio e Balaclava Fest em SP: as boas do fim de semana

O Teatro Poeirinha traz a Mostra Anônimas — Três solos autorais, que reúne três monólogos em torno do silenciamento das mulheres que já foram apresentados em São Paulo: Criatura, uma Autópsia, de Bruna Longo trata da vida e obra da autora de Frankenstein, Mary Shelley; Inventário, com Erica Montanheiro, esmiúça a vida da escultora Camille Claudel e, por último,  Aquele Trem baseado na vida da atriz Denise Dietrich, sobrinha-neta de Marlene Dietrich.