Cultura

Rock in Rio e The Town vão levar show para o meio da floresta amazônica

Anunciado neste sábado, um projeto dos festivais The Town e Rock in Rio levará um show para o meio da floresta amazônica no próximo ano. O evento ocorrerá em um palco flutuante, em formato de vitória-régia, com cenografia e iluminação criadas para valorizar o encontro da música com a natureza. O "Amazônia para sempre" pretende chamar a atenção do mundo para a importância de manter o bioma preservado.

Sucesso da Bienal indica falta de atendimento do mercado a parte do público

A Bienal do Livro de São Paulo deste ano foi um sucesso, reunindo 722 mil pessoas em dez dias, registrando seu maior público em uma década. Os expositores também viram seus faturamentos médios diários saltarem 83% em relação à edição de 2022. Mas, o setor não vai de vento em popa, levando os livreiros a se perguntarem para onde vão esses leitores no resto do ano. De acordo com a coordenadora da Nielsen Mariana Bueno, o encontro eventual com vitrines pela cidade favorece a compra espontânea. “A classe C, que é compradora de livros e não está no centro das cidades, é parte da demanda que não está sendo atendida hoje”, explica. Segundo uma pesquisa feita pela Bienal, 45% das pessoas que compareceram são de fora da capital - 7% delas vieram de outros estados. Para continuar crescendo, o evento aposta cada vez mais no público jovem, trazendo ambientes instagramáveis e influenciadores que, por vezes, atraem mais leitores. (Folha)

Leilão em Nova York terá obras de Monet, Picasso, Kandinsky e Klein

Obras-primas de Monet, Picasso, Kandinsky e Klein serão leiloadas pela Sotheby's, em Nova York, em novembro. São parte da coleção da empresária Sydell Miller, pioneira da indústria de beleza nos Estados Unidos, que morreu em fevereiro aos 86 anos. O leilão deve arrecadar cerca de US$ 200 milhões, disse a Sotheby's em um comunicado à imprensa, e incluirá, entre outras obras, Nymphéas (1914-17), de Claude Monet, por cerca de US$ 60 milhões, e La Statuaire (1925), de Pablo Picasso, que deve ser vendida por US$ 30 milhões. Antes do leilão, as 90 telas e estatuetas serão expostas pela Sotheby's em Londres, Paris e Hong Kong. (ARTnews)

‘O Exterminador do Futuro’ terá sequência ‘no mundo do apocalipse da IA’, diz Cameron

“I'll be back”, diz o personagem de Arnold Schwarzenegger em uma das cenas mais lembradas do filme de ficção científica O Exterminador do Futuro, de 1984. Quarenta anos depois, o diretor James Cameron fala à Empire de seus planos para a franquia, que teve outros cinco filmes após o primeiro e, ao que tudo indica, voltará aos cinemas. Segundo Cameron, que também está trabalhando na continuação de sua saga Avatar, é preciso “contar histórias novas e diferentes no mundo do apocalipse da IA”. Ele tem imaginado uma com novos personagens e novo elenco, mas que mantenha os elementos e princípios da trama. “Você tem personagens principais impotentes, lutando por suas vidas, que não recebem apoio das estruturas de poder existentes e precisam contorná-las, mas de alguma forma mantêm uma bússola moral. E então você joga a IA nessa mistura. Não tenho dúvidas de que os próximos filmes não só serão possíveis como vão arrasar.” (Empire)

Cineasta indiano diz que vai substituir músicos por inteligência artificial

Polêmico, no mínimo. Ram Gopal Varma, cineasta indiano, anunciou que passará a utilizar exclusivamente músicas geradas por inteligência artificial em seus filmes futuros. O diretor famoso em Bollywood lançou o empreendimento RGV Den Music, que focará na produção musical por meio de aplicativos de IA. Em entrevista ao TechCrunch, Varma afirmou que a trilha sonora de seu novo longa-metragem será completamente composta por IA. Ele incentivou até mesmo os músicos a adotarem a tecnologia. Ainda mais controversa foi a afirmação do cineasta de que a indústria musical frequentemente atrasa e gera conflitos que dificultam o processo criativo. Ele defendeu a IA como uma solução eficiente, capaz de entregar resultados instantâneos e a “custo zero”. A crescente adoção da IA nas indústrias criativas gerou um misto de entusiasmo e preocupação sobre a perda de empregos. (TechCrunch)

Produções brasileiras são indicadas ao Emmy Internacional

Os indicados ao prêmio Emmy Internacional 2024 foram conhecidos nesta quinta-feira com produções brasileiras na lista. Julio Andrade concorre ao troféu de melhor ator por seu trabalho na série Betinho - No Fio da Navalha. Ele vive o sociólogo Herbert de Souza, líder das causas sociais nos anos 1980, comandando a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida. Já a minissérie Anderson Spider Silva, sobre um dos maiores lutadores de MMA do mundo, foi indicada na categoria minissérie. Transo, que aborda a vida sexual de pessoas com deficiência, foi nomeada em melhor documentário. Nas categorias infantis, Escola de Quebrada disputa na categoria live-action e Acorda, Carlo!, em melhor animação. Os vencedores serão anunciados em 25 de novembro. (Folha)

Obra de Van Gogh sugere conhecimento intuitivo de teorias científicas

Pintado em 1889 durante uma internação em asilo no sul da França, após cortar a própria orelha, a luz das estrelas e as nuvens rodopiantes do quadro A Noite Estrelada, de Vincent van Gogh, pode refletir o estado de espírito tumultuado do artista. Mas a análise de um grupo de físicos chineses e franceses sugere que o pintor holandês tinha uma compreensão intuitiva da estrutura matemática do fluxo turbulento, fenômeno natural observado em fluidos como água em movimento, correntes oceânicas e nuvens de tempestade. Essa turbulência segue um padrão em cascata que pode ser estudado com equações matemáticas. Medindo as pinceladas do quadro e as comparando com as escalas matemáticas esperadas das teorias de turbulência, os pesquisadores descobriram que os 14 redemoinhos da obra seguem uma lei física que governa a dinâmica dos fluidos conhecida como teoria da turbulência de Kolmogorov, que estabelece uma relação matemática entre flutuações na velocidade de um fluxo e a taxa na qual sua energia se dissipa. Apesar de não ter esse tipo de conhecimento à época, eles afirmam que Van Gogh provavelmente passou muito tempo observando a turbulência na natureza. (CNN)

Woody Allen cogita se aposentar após 50º filme, que estreia hoje

Golpe de Sorte em Paris, 50º filme de Woody Allen, estreia hoje. E pode ser o seu último. “Ficarei muito feliz em escrever só para o teatro e em livros”, ele conta em entrevista ao g1. Aos 88 anos, o cineasta americano diz não aguentar mais ir atrás de dinheiro para seus projetos. Ganhador de quatro estatuetas do Oscar, a última pelo roteiro de Meia-Noite em Paris, em 2011, Allen volta à capital francesa para seu primeiro longa falado em francês. Na história, dois colegas de faculdade se reencontram e um affair entre eles leva a um assassinato. O diretor, que costuma dizer que seus roteiros gravitam em torno dos temas jazz, mágica, mulher e filosofia, também diz a razão para não ter filmado no Rio de Janeiro. “Eu nunca estive lá e não conheço a cidade. Então, foi difícil para mim.” Leia aqui a entrevista na íntegra e assista ao trailer. (g1)

Novo Woody Allen reforça relação do cineasta com Paris

Cancelado nos Estados Unidos, Woody Allen tem feito da capital Francesa base e cenário de seus últimos filmes. É o caso do sombrio (para os padrões do cineasta) Golpe de Sorte em Paris, destaque nas estreias desta quinta-feira. Demi Moore estrela A Substância, uma assustadora crítica ao etarismo e aos padrões beleza irreais. E uma inspirada leva de filmes brasileiros completa com louvor o pacote. Confira todas as estreias e veja os trailers.

Pela primeira vez, cinco mulheres são indicadas entre seis autores ao Booker Prize

Pela primeira vez, cinco dos seis escritores indicados ao Booker Prize de 2024 são mulheres. Um dos prêmios literários mais prestigiados do mundo, a homenagem é conferida a romances publicados no Reino Unido e na Irlanda. A britânica Samantha Harvey, concorre com Orbital, que acompanha seis astronautas na Estação Espacial Internacional. A americana Rachel Kushner foi selecionada por Creation Lake, no qual uma agente secreta é enviada ao interior da França para se infiltrar em uma comunidade de ecoativistas radicais. A israelo-holandesa Yael van der Wouden aborda os impactos da Segunda Guerra em uma província rural holandesa em The Safekeep, já a canadense Anne Michaels reflete sobre as cicatrizes da guerra em Held. Também compete a australiana Charlotte Wood com Stone Yard Devocional, protagonizado por uma mulher de meia idade visitada por um personagem que a faz reviver o passado. A premiação acontece em 12 de novembro. (Globo)