Versos de Elisa Lucinda fazem personagem passear entre a ficção e a realidade
Contar uma história por meio de rimas não é exatamente uma invenção, pelo contrário. Versos sempre foram uma forma mais simples de memorizar textos, daí serem o formato das narrativas cantadas pelos menestréis – inclua aí os repentistas e cordelistas – e das primeiras sagas a fazerem a transição da tradição oral para a escrita. E é nessa forma tão antiga de contar histórias que a atriz, poeta e jornalista Elisa Lucinda baseia seu livro mais recente, chamado, paradoxalmente, de Encontro com a Invenção (Pallas Editora). A invenção no caso, claro, não é o gênero em si, mas o personagem Vitor, cuja criação, desenvolvimento e, por assim dizer, independência, são descritas ao longo de 53 poemas.
‘Senna’ é indicada ao Critics Choice Awards
A Critics Choice Association anunciou os indicados da categoria TV para a 30ª edição do Critics Choice Awards, no dia 12 de janeiro de 2025, em Santa Monica, Califórnia. E a minissérie Senna, que acaba de estrear na Netflix, é finalista no prêmio de Melhor Série em Língua Estrangeira. Estrelada por Gabriel Leone, a produção de seis episódios narra a vida e a carreira do herói nacional do automobilismo. A série Xógum: A Gloriosa Saga do Japão lidera a lista com seis nomeações, entre elas as categorias Melhor Série Dramática, Melhor Ator em Série Dramática e Melhor Atriz em Série Dramática. Abbott Elementary (ABC), Disclaimer (Apple TV+), Hacks (Max), A Diplomata (Netflix), Pinguim (Max) e What We Do in the Shadows (Disney+) aparecem na sequência com quatro indicações cada. Veja a lista completa. (CNN Brasil)
Com edição mais modesta, CCXP começa em SP e vai até domingo
Com uma edição considerada mais modesta em relação aos anos anteriores, a Comic Con Experience (CCXP) começa nesta quinta-feira e vai até domingo no São Paulo Expo, na capital paulista. Sem nomes com o mesmo peso de Zendaya, Timothée Chalamet ou Chris Hemsworth, que já passaram pelo festival, a lista de convidados desta décima edição conta com Matt Smith, Ana de Armas, Vincent Martella, Giancarlo Esposito, Norman Reedus e outros queridos do público. Homenageado do ano, Wagner Moura é uma das principais atrações desta sexta-feira. Os ingressos ainda podem ser adquiridos pelo site oficial da CCXP. (g1)
‘Ainda Estou Aqui’ entra na lista de melhores filmes do ano da National Board of Review
Saiu a lista de melhores filmes do ano da National Board of Review, a mais tradicional associação de críticos de cinema dos Estados Unidos. E Ainda Estou Aqui foi apontado como um dos cinco melhores longas internacionais ao lado de Tudo que Imaginamos Como Luz, A Garota da Agulha, Santosh e Universal Language. Outro foi eleito o melhor de todos: The Seed of the Sacred Fig. A lista de melhores filmes americanos traz Anora, Babygirl, A Complete Unknown, Conclave, Furiosa: Uma Saga Mad Max, Gladiador 2, Juror 2, Queer, A Verdadeira Dor e Sing Sing, com Wicked à frente de todos. Na escolha de melhor atriz de 2024, Fernanda Torres não foi lembrada e a NBR destacou Nicole Kidman por sua atuação em Babygirl. Veja a lista completa. (Deadline)
Bob Dylan elogia filme sobre primeiros anos de sua carreira
Com estreia em 27 de fevereiro, o filme A Complete Unknown, que conta a história de como nasceu uma estrela chamada Bob Dylan, já ganhou um fã importante: o próprio Dylan. O cantor e compositor escreveu, em sua conta no X, sobre o longa e a atuação do ator Timothée Chalamet, de 28 anos, que o interpreta. “Há um filme sobre mim estreando em breve chamado A Complete Unknown (que título!). Timmy é um ator brilhante, por isso tenho certeza de que ele será totalmente crível como eu. Ou um eu mais jovem. Ou algum outro eu. É uma narrativa fantástica dos eventos do início dos anos 1960 que levaram ao fiasco em Newport. Após ver o filme, leia o livro [Dylan goes electric!, de Elijah Wald]”, postou. O filme (assista ao trailer) retrata os primeiros anos de carreira do músico e poeta e sua jornada para conhecer o cantor Woody Guthrie durante um show no Newport Folk Festival, quando ele inseriu uma guitarra em sua apresentação e foi criticado por amantes do folk. A direção é de James Mangold e o título veio de um verso da música Like a Rolling Stone. (Meio)
Adaptações literárias dominam as estreias nos cinemas
Das páginas dos livros para as telas. Esse é o caminho das histórias contadas pelas principais estreias desta quinta-feira nos cinemas, com destaque para uma versão anime do universo de J.R.R Tolkien. Há também um drama alemão sobre a morte, um documentário sobre a dimensão humanista do ex-presidente uruguaio Pepe Mujica e, como nada é perfeito, um terror sobre uma aranha assassina. Confira todas as estreias e os trailers.
Funk é a metade do Top 10 das músicas mais ouvidas no Brasil pelo Spotify
O funk dominou a lista das músicas mais tocadas no Spotify em 2024, presente em cinco das dez músicas mais ouvidas no Brasil. A mais tocada foi a faixa The Box Medley Funk 2, produzida entre The Box, os MCs Brinquedo, Cebezinho, Tuto e Laranjinha, e o DJ Oreia. Em quarto lugar, está a MTG Quem Não Quer Sou Eu, colaboração entre DJ Topo, MC Leozin, Seu Jorge e MC G15, seguida por Let's Go 4, em quinto lugar. MTG Quero Te Encontrar e Aquariano Nato ficaram na sétima e décima posição, respectivamente. O sertanejo segue forte, com a dupla Henrique & Juliano se destacando como a mais ouvida entre os artistas brasileiros, tendo Ana Castela na terceira posição. (Folha)
Jazz brasileiro é celebrado em lista de músicas selecionadas pelo New York Times
O jazz brasileiro foi lembrado em uma nova lista do New York Times nesta quarta-feira com diferentes nomes que elevaram o ritmo a um novo patamar. Entre os destaques, estão Hermeto Pascoal, citado com as músicas Tacho, do aclamado álbum Slaves Mass, e os 12 minutos finais de sua apresentação memorável no Montreux Jazz Festival, em 1979, ao lado de Elis Regina, cantando um medley de Asa Branca / Corcovado / Garota de Ipanema. O pianista João Donato teve sua faixa Me Deixa apontada pela publicação com suas escolhas harmônicas sublinhadas. A voz firme e rouca de Leny Andrade também foi reconhecida em Estamos Aí, música que funde samba, bossa nova, jazz, e a maestria da Primeira Dama do Jazz Brasileiro na improvisação. (New York Times)
Coletânea reúne gravações antigas de Djavan pela primeira vez nas plataformas digitais
A Som Livre lança nesta quarta-feira em todas as plataformas o álbum Origem, coletânea de 12 faixas de Djavan nos primeiros anos de sua carreira e que permaneciam inéditas nos tocadores digitais. São registros feitos entre 1973 e 1977 que contam a história do alagoano que se mudou para o Rio de Janeiro em busca de um sonho, e que encontrou na TV, em trilhas sonoras de novelas, suas primeiras oportunidades. Origem acompanha uma fase prolífica de Djavan como criador, mas também como intérprete de compositores já consagrados, como Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle (Qual é?), trilha da novela Os Ossos do Barão; Toquinho e Vinicius de Moraes (Calmaria e Vendaval), canção do folhetim Fogo Sobre Terra; e Presunçosa, composta pela dupla Antônio Carlos e Jocafi para Supermanoela. Mas o álbum omite a gravação de A fabulosa estória de Roque Santeiro, de Guto Graça Melo e Nelson Motta, música-tema da abertura da primeira versão da novela Roque Santeiro, que acabou censurada pela ditadura militar em 1975 e não foi lançada nem mesmo naquela época. (Globo e g1)
Astro de ‘A Grande Beleza’ será protagonista (novamente) de filme de Paolo Sorrentino
Vencedor do Oscar de melhor filme internacional em 2014 com A Grande Beleza, Paolo Sorrentino está pronto para dirigir seu próximo longa, La Grazia. E seu protagonista será, assim como em sua aclamada obra-prima, o ator Toni Servillo. A sinopse ainda é segredo, mas sabe-se que será um drama com uma história de amor ambientada em algum lugar da Itália. Servillo consagrou-se em A Grande Beleza por sua interpretação inesquecível do escritor e socialite Jep Gambardella, mas também brilhou em outros seis filmes de Sorrentino — do total de dez que ele fez até o momento —, entre eles a estreia do cineasta italiano, One Man Up, em que interpretou um velho cantor viciado em cocaína. Enquanto as filmagens não começam, a última estreia de Sorrentino, Parthenope, bate recordes de bilheteria em seu país de origem. (Variety)