Meio

Um dos grupos teatrais mais relevantes do Brasil na atualidade, a Companhia do Latão celebra seus 28 anos no Sesc 14 Bis, em São Paulo, com o espetáculo A Banda Épica na Noite das Gerais, uma criação coletiva a partir de um argumento original do diretor Sérgio de Carvalho, que combina a tradição do teatro épico brechtiano com a cultura popular brasileira. Cumprindo com o compromisso do grupo com um teatro politizado e reflexivo, a montagem desafia as convenções do teatro tradicional, provocando uma quebra da linearidade do drama para construir uma narrativa épica e crítica sobre história e identidade nacional. A peça fica em cartaz até domingo. (Folha)

Os fãs da série antológica Black Mirror receberam uma novidade da Netflix, com o lançamento do trailer da 7ª temporada e a revelação da data de estreia, marcada para 10 de abril. As imagens mostram o novo elenco, que inclui Will Poulter e Asim Chaudhry, que estrelaram o especial interativo Bandersnatch em 2018. Eles se juntam a Paul Giamatti, Rashida Jones, Awkwafina, Issa Rae, Peter Capaldi e Chris O'Dowd em “seis histórias eletrizantes” prometidas pela plataforma. A Netflix continua mantendo sigilo sobre os episódios específicos, além de confirmar a sequência de USS Callister da 4ª temporada. (Deadliner)

A banda Oasis vai ganhar um documentário sobre a aguardada turnê de reunião deste ano. O projeto será criado e produzido por Steven Knight, conhecido pela série Peaky Blinders, e dirigido por Dylan Southern e Will Lovelace, dupla responsável pelo documentário Meet Me in the Bathroom. Ainda não há detalhes sobre o formato do longa, mas há a expectativa de um filme que misture documentário e bastidores com os shows em si. O filme será produzido pela Magna Studios, com distribuição da Sony Music Vision, mas ainda não tem data de lançamento definida. O anúncio também informou que não há novas atualizações sobre o projeto no curto prazo. A referida turnê começa no dia 4 de julho em Cardiff, País de Gales, e deve se estender até novembro. (Variety)

Durante dois anos uma idosa filmou a ação impune de traficantes na favela vizinha a sua casa na Zona Sul do Rio. Com apoio de um jornalista, o material se tornou uma série de reportagens que incomodou as autoridades de segurança do estado. Esse a história de Vitória, principal estreia de hoje, estrelada por Fernanda Montenegro. Mas não é tudo. Temos ainda o vencedor do Oscar de melhor documentário, um drama sobre um lado sombrio da igreja na Irlanda e muito mais. Confira todas as estreias e os trailers.

Pronto para voltar ao papel de Peter Parker, o ator Tom Holland parece ter encontrado uma nova co-estrela para Homem-Aranha 4. Fontes disseram ao Deadline que Sadie Sink, a estrela da série Stranger Things, deve se juntar à sequência da Sony Pictures e Marvel Studios, que deve começar a ser produzida ainda este ano com direção de Destin Daniel Cretton. Ainda sem ter seu personagem divulgado, especula-se que ela seja apresentada como a Jean Grey dos X-Men, mas também existe a possibilidade de Sink assumir o papel de Mary Jane. (Deadline)

A Bienal do Livro do Rio 2025 anunciou o escritor americano G.T. Karber, autor do livro de enigmas Murdle, e a britânica Cara Hunter, de Onde Está Daisy Mason?, como os primeiros nomes confirmados para o evento que ocorre entre os dias 13 e 22 de junho no Riocentro. A edição, que celebra a escolha do Rio de Janeiro como Capital Mundial do Livro pela UNESCO, ainda terá como destaque internacional o argentino Pedro Mairal, autor do romance premiado A Uruguaia, que estará no Café Literário dois dias antes de Jeferson Tenório, vencedor do Prêmio Jabuti em 2021 com O Avesso da Pele. (Estadão)

O Spotify afirma que nunca pagou tanto em direitos autorais pelas músicas tocadas em seu serviço de streaming, mas artistas, em particular compositores, dizem que não é bem assim. No em seu relatório de pagamentos, divulgado na terça-feira, a plataforma afirmou que artistas que receberam um em cada milhão de streams geraram, em média, US$ 10 mil em 2024, dez vezes o valor que a mesma taxa de execuções gerava há uma década. No outro lado, compositores indicados ao Grammy boicotaram um evento da plataforma após a premiação, afirmando que uma mudança nas regras do Spotify fará com que os autores recebam US$ 150 milhões a menos ao longo de 12 meses. Para piorar, um relatório sobre o setor indica que plataformas como Amazon Music, Apple Music, YouTube pagam até três vezes mais que o Spotify por mil execuções de uma canção. A empresa contesta esses números. (TechCrunch)

A Netflix vai transformar o romance best-seller de Stephen King, Cujo, em um novo longa-metragem. O projeto é produzido por Roy Lee e já está em busca de um roteirista. O romance, publicado originalmente em 1981, foi transformado pela primeira vez em um thriller de 1983 estrelado por Dee Wallace. No filme, ela vive uma mãe desesperada para proteger seu filho de um São Bernardo, que foi mordido por um morcego raivoso e se transforma em um cão feroz. Eles ficam presos em um carro quebrado enquanto escolhem lutar contra o enorme cachorro ou arriscar uma insolação. King segue sendo muito adaptado para as telas. Acaba de sair, por exemplo, uma versão dirigida por Osgood Perkins do conto de King, O Macaco, e uma outra de The Long Walk, dirigida por Francis Lawrence, está em andamento. (Deadline)

Há dois anos, Paulo Coelho convidou Gilberto Gil e o músico italiano Aldo Brizzi para produzir uma ópera inspirada no poema I-Juca-Pirama, a obra-prima de Gonçalves Dias. Agora, o projeto tem sua estreia mundial marcada para os dias 6, 7 e 8 de novembro de 2025 no Theatro da Paz, em Belém, durante a COP30, conta Lauro Jardim. Também haverá uma excursão europeia com início em junho de 2026, na temporada de verão do Teatro da Ópera de Roma no Circo Máximo. Com o libreto escrito por Paulo Coelho e as músicas produzidas por Gil e Brizzi, a obra será “uma história dramática, filosófica e poética do mundo indígena da Amazônia, continuamente ameaçado por invasores de outros continentes e culturas”. (Globo)

Desde sua estreia no Festival de Berlim, onde ganhou o prêmio de melhor documentário, o longa Sem Chão tem sido alvo de ataques da direita israelense e de grupos pró-Israel pelo mundo. Mas não se esperava que o filme também fosse alvo de grupos pró-palestina. Dirigido por um coletivo palestino-israelense, Sem Chão mostra a destruição da comunidade palestina Masafer Yatta na Cisjordânia, região ocupada militarmente por Israel desde 1967, e venceu também o Oscar – prêmio lamentado pelo governo de Tel Aviv. Apesar disso, a ONG Campanha Palestina pelo Boicote Acadêmico e Cultural a Israel (PACBI, na sigla em inglês) condenou publicamente a produção por “violar as diretrizes do movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS), que se opõe à cooperação com empresas israelenses que atuem nos territórios ocupados. Sem Chão estreia esta semana no Brasil. (Hollywood Reporter)