Mortes de Gene Hackman e esposa são chamadas de ‘suspeitas’ em mandado de busca
Investigadores acreditam que as mortes do ator Gene Hackman e sua esposa Betsy Arakawa são “suspeitas”, de acordo com um mandado de busca divulgado ontem. Hackman, 95, e Arakawa, 63, foram encontrados mortos na casa onde viviam em Santa Fé, Novo México, na tarde de quarta-feira. A causa das mortes não foi determinada, embora o Gabinete do Xerife do Condado de Santa Fé tenha dado a entender que não havia indícios de um crime. Em um requerimento para um mandado de busca, o detetive Roy Arndt disse a um juiz que as circunstâncias são “suspeitas o suficiente para exigir uma busca e investigação completas”. Os corpos foram encontrados por dois trabalhadores da manutenção que passavam pela rua. Arakawa estava deitada no chão do banheiro, com um frasco de remédio aberto e pílulas espalhadas por perto. Hackman estava na sala, ao lado da cozinha, com seus óculos escuros no chão. Pareceu ao detetive que ambos tinham caído de repente. Um cachorro morto também foi encontrado no armário do banheiro, perto do corpo de Arakawa. Havia outros dois cachorros saudáveis na propriedade. A porta da frente da casa estava aberta, embora não houvesse sinal de entrada forçada. O Corpo de Bombeiros e a empresa de gás foram chamados para verificar se havia vazamento de gás natural, o que poderia causar envenenamento por monóxido de carbono, mas nada foi detectado. Hackman venceu dois Oscar e será homenageado pela Academia na cerimônia de domingo. (Variety e CNN)
Osesp inicia temporada na Sala São Paulo com obras de Leonard Bernstein e Richard Strauss

A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) começa oficialmente a temporada de apresentações na Sala São Paulo entre os dias 13 e 15 de março com uma programação especial. O diretor musical e regente titular, Thierry Fischer, traz ao palco Crucifixus, de Antonio Lotti; a Sinfonia nº 5, de Gustav Mahler; e Quatro Últimas Canções, de Richard Strauss, tendo como convidada a soprano sul-africana Masabane Cecilia Rangwanasha.
John Lithgow confirma escalação como Dumbledore em ‘Harry Potter’ da HBO
Conhecido por seu trabalho em filmes como The World According to Garp (1982) e Laços de Ternura (1983), que lhe renderam duas indicações ao Oscar de melhor ator coadjuvante, o ator John Lithgow confirmou que interpretará Alvo Dumbledore na série de TV Harry Potter, projeto de longa duração da HBO e que será lançado entre fim de 2026 e início de 2027. O comentário de Lithgow, em entrevista ao site ScreenRant, faz dele o primeiro ator a ser confirmado para o elenco da série, que tem Francesca Gardiner como showrunner. Embora o ator, que tem 79 anos, não tenha revelado nenhum detalhe sobre a série, ele admite que a decisão de aceitar foi desafiadora por causa do imenso compromisso de tempo nesta fase de sua vida. “Bem, foi uma surpresa total para mim, não foi uma decisão fácil porque vai definir o último capítulo da minha vida”, disse. “Terei 87 anos na festa de encerramento, mas eu disse ‘sim’.” A HBO já confirmou que as filmagens da série começarão no verão de 2025 no Warner Bros. Studios Leavesden, no Reino Unido. (ScreenRant)
‘NYT’ aposta em dois Oscar para ‘Ainda Estou Aqui’

Totalmente ansiosos para domingo. O Brasil fará história se vencer seu primeiro Oscar com Ainda Estou Aqui, indicado a melhor filme, melhor filme internacional e melhor atriz. O New York Times aposta em Ainda Estou Aqui para vencer o prêmio de melhor filme internacional e Fernanda Torres para melhor atriz. Na categoria de melhor filme, no entanto, Anora sairá vencedor, acredita o jornal. Já segundo o Guardian, o filme de Walter Salles merece ganhar o prêmio máximo na cerimônia de domingo. Os argumentos são de que o longa possui “linda trilha sonora brasileira, atuações extraordinárias e empáticas e trabalho de câmera comovente”. Além disso, a temática dialoga com o presente. “O filme atingiu um acorde, no Brasil e ao redor do mundo, enquanto o público luta contra uma nova era autoritária, liderada por homens fortes obcecados por si mesmos, não muito diferentes daqueles que governaram o país durante o regime militar retratado”, afirma o diário britânico. (New York Times e Guardian)
Música da melhor qualidade e K-Pop nas telas

Música no cinema não é necessariamente sinônimo de musicais no estilo Noviça Rebelde, e as estreias desta semana são prova disso. Candidato em oito categorias do Oscar, Um Completo Desconhecido traz Timothée Chalamet, de Duna, como Bob Dylan em seu início de carreira. O documentário Becoming Led Zeppelin nos apresenta, com entrevistas e imagens inéditas de arquivo, às origens de uma dos mais importantes grupos de rock de todos os tempos. E, para os fãs de pop coreano, há um show inteiro da girl band IVE. Confira todas as estreias e veja os trailers.
Morre Michelle Trachtenberg, atriz de ‘Gossip Girl’ e ‘Buffy’, aos 39 anos
Conhecida por papéis no cinema e na televisão, morreu, nesta quarta-feira, a atriz Michelle Trachtenberg, aos 39 anos. A causa da morte não foi revelada. Nascida em Nova York, tinha apenas três anos quando começou a aparecer em comerciais e logo depois conseguiu seu primeiro crédito na TV, na série da Nickelodeon, The Adventures of Pete & Pete. Aos 10 anos, conseguiu seu primeiro papel principal no cinema em A Pequena Espiã, de 1996. Mas foi com Buffy: A Caça-Vampiros que alcançou o sucesso por sete temporadas no início dos anos 2000. Interpretando uma socialite diabólica de Manhattan, também se tornou uma das estrelas da série Gossip Girl. (Variety)
Como os filmes indicados ao Oscar usaram IA
Indicados ao Oscar 2025, os filmes chamaram a atenção de parte dos críticos, não apenas pela qualidade das produções, mas também pelo uso de inteligência artificial. Um deles é Emilia Pérez, musical de Jacques Audiard que usou a ferramenta Respeecher para ampliar o alcance vocal da atriz Karla Sofía Gascón nas cenas de canto. A cinebiografia de Bob Dylan, Um Completo Desconhecido, teria lançado mão da IA para substituir o rosto de dublês pelo do protagonista, Timothée Chalamet, em cenas de motocicleta. Já Duna 2 usou um programa para criar a tonalidade azul dos olhos do povo Fremen. (Globo)
Documentário sobre problemas de saúde de Ozzy Osbourne será lançado em 2025
A Paramount+ anunciou a produção de Ozzy Osbourne: No Escape From Now, documentário que vai olhar além da personalidade pública do vocalista do Black Sabbath e mostrar os contratempos devastadores na saúde do cantor britânico de 76 anos, enquanto se prepara para seu show final. O longa-metragem está atualmente em produção e tem estreia prevista no serviço de streaming para o final deste ano. Dirigido pela vencedora do BAFTA Tania Alexander, o documentário começou a ser filmado em 2022 durante as sessões do 13º álbum de Ozzy, Patient Number 9, e continuará até sua apresentação final em sua cidade natal, Birmingham, Inglaterra, em 5 de julho. (Variety)
‘Ainda Estou Aqui’ tem a maior estreia de um filme latino nos cinemas do Reino Unido
Recém-chegado aos cinemas britânicos, o longa Ainda Estou Aqui teve a maior estreia de um filme latino-americano no Reino Unido e na Irlanda. A produção de Walter Salles arrecadou £ 486 mil (cerca de R$ 3,5 milhões) nos três primeiros dias de exibição, superando a marca de Diários de Motocicleta, do mesmo diretor, que levou £ 471 mil em seu lançamento no Reino Unido. Por lá, o filme estrelado por Fernanda Torres está em cartaz em 141 salas. (Globo)
Mais de mil artistas britânicos se unem para defender direitos autorais contra IA
Mais de mil músicos britânicos participaram de um álbum silencioso lançado hoje em protesto contra um projeto do governo para flexibilizar os direitos autorais e facilitar o uso de conteúdos por empresas de inteligência artificial. Intitulado Is This What You Want?, o álbum tem participação de Annie Lennox, Kate Bush, Jamiroquai, The Clash e Billy Ocean. As faixas trazem gravações do ambiente de estúdio vazio. Ao mesmo tempo, cerca de 30 personalidades, incluindo Paul McCartney, Elton John, Ed Sheeran, Dua Lipa e o nobel de Literatura Kazuo Ishiguro, publicaram uma carta aberta no The Times nesta terça-feira para denunciar uma reforma “inútil e contraproducente”. O projeto do governo planeja aplicar “uma exceção aos direitos autorais” para treinar modelos de IA com fins comerciais. As empresas que desenvolvem esses modelos não precisariam de permissão prévia dos autores para utilizar determinado conteúdo. Veículos de imprensa do Reino Unido se uniram ao movimento lançando outra campanha chamada Make it Fair, com a frase na primeira página de quase todos os jornais e um editorial sobre o tema. (UOL)