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Economia

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Menos da metade dos brasileiros nascidos entre os 50% mais pobres consegue superar renda dos pais

O Atlas de Mobilidade Social, lançado pelo Instituto de Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS), mostra que no Brasil, a ascensão social não é para todos. Menos da metade (49%) das crianças nascidas entre 1983 e 1990 estão em situação financeira melhor que a do seus pais na vida adulta. Quem nasceu entre os 50% mais pobres dificilmente vai alcançar patamar de renda que os inclua entre os 25% mais ricos. Só 2,5% dos adultos brasileiros de famílias que estão entre os 25% mais pobres conseguem subir ao grupo dos 25% mais ricos. Nos EUA essa “taxa de sucesso” é o triplo: 7,5%. Na Suécia a parcela sobe para 15,7%. (O Globo)

Anac suspende voos dos Correios por descumprimento de normas de segurança

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou a suspensão de todas as operações aéreas dos Correios a partir de quarta-feira, 4 de junho. A medida cautelar ocorre após fiscalização apontar o descumprimento de medidas determinadas pelo órgão para “identificar e recusar a introdução de artigos perigosos” em cargas enviadas pelo transporte aéreo. A suspensão foi revelada pela colunista do UOL, Mariana Barbosa.

Fundador da Onlyfans apresenta proposta pelo TikTok

A três dias do prazo final imposto por Donald Trump para que o TikTok se desvincule da controladora chinesa ByteDance, dois novos interessados surgiram na disputa pela rede social. Além da Amazon, que enviou uma carta formal aos representantes do governo, incluindo o vice-presidente JD Vance e o secretário de Comércio Howard Lutnick, agora, segundo a Reuters, o fundador do OnlyFans, Tim Stokely, apresentou uma proposta em parceria com a fundação de criptomoedas HBAR por meio da sua nova plataforma, a Zoop. O valor da oferta não foi revelado. Vance, inclusive, disse em entrevista à Fox News que a Casa Branca está perto de um acordo e que a decisão final será de Trump. Para ele, o desafio é equilibrar a segurança nacional com o fato de que milhões de americanos usam e gostam da plataforma. (InfoMoney, Reuters e CNN Brasil)

Bolsa sobe e dólar recua em compasso de espera por tarifas de Trump

Na véspera do chamado “Dia da Libertação”, como o governo Trump tem se referido a esta quarta-feira, o Ibovespa conseguiu fechar em alta de 0,68%, aos 131.147 pontos. Beneficiado por uma rotação de ativos, o Brasil se tornou atrativo ao investidor que busca evitar exposição a ativos americanos. Enquanto isso, o dólar caiu 0,40%, a R$ 5,68. Lá fora, Nova York fechou o dia com variação modesta, sobretudo pelo relatório Jolts, que mostrou leve queda nas vagas em aberto nos EUA, mas a taxa de demissões segue baixa, sinal de um mercado de trabalho ainda aquecido. O Dow Jones recuou 0,03%, S&P 500 subiu 0,38% e Nasdaq avançou 0,87%. (InfoMoney)

OpenAI pode levantar até US$ 40 bilhões em rodada de investimento

A OpenAI negocia uma nova rodada de financiamento que pode chegar a US$ 40 bilhões, liderada pelo grupo japonês SoftBank. Se der certo, a avaliação da empresa praticamente dobraria, indo a US$ 300 bilhões. O primeiro aporte, de US$ 10 bilhões, deve vir já em abril. O restante está condicionado a uma mudança importante,  a transição da OpenAI para uma empresa com fins lucrativos até o fim do ano. Segundo a própria OpenAI, o dinheiro vai servir para reforçar a infraestrutura e acelerar o desenvolvimento de ferramentas, que hoje já alcançam meio bilhão de usuários por semana. Em paralelo, a empresa também quer reformular sua estrutura e criar uma “corporação de benefício público”, tentando equilibrar lucro e impacto social. (Reuters)

Novas regras fiscais para MEIs começam nesta terça

Começaram a valer, nesta terça-feira, as novas regras fiscais para o microempreendedor individual (MEI). Agora, para emitir uma Nota Fiscal Eletrônica ou uma Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica, o trabalhador autônomo precisa usar um novo código: “4 – Simples Nacional – MEI”. A medida busca facilitar a identificação das operações feitas por microempreendedores. Para a Receita Federal, a medida melhora o controle e a transparência nas movimentações desse grupo, que hoje representa milhões de pequenos negócios espalhados pelo país. Além do novo código, outra mudança importante é a troca do status de “denegação” por “rejeição” nas notas fiscais emitidas com erro. Também foram atualizados os Códigos Fiscais de Operações e Prestações (CFOP), que classificam a natureza das operações comerciais, com novas regras específicas para MEIs em vendas, devoluções, remessas interestaduais e até comércio exterior. (CNN Brasil)

Forbes registra mais de 3 mil bilionários pela primeira vez; Musk é o mais rico do mundo

Os bilionários do mundo nunca estiveram tão ricos. Pela primeira vez, mais de 3 mil pessoas (3.028) fazem parte da lista de bilionários da Forbes e juntas somam uma fortuna de US$ 16,1 trilhões, maior que o PIB de qualquer país do mundo, com exceção de EUA e China. A ascensão do grupo vem acompanhada de influência política crescente, principalmente nos Estados Unidos, onde Donald Trump voltou à presidência em janeiro com um gabinete recheado de aliados bilionários, sobretudo Elon Musk, que reassumiu o topo da lista após embolsar US$ 147 bilhões em um ano, graças à SpaceX e à fusão entre sua empresa de IA, a xAI, e a rede social X. Com patrimônio de US$ 342 bilhões, ele abriu uma vantagem de mais de US$ 120 bilhões sobre o segundo colocado, Mark Zuckerberg. Jeff Bezos, Larry Ellison e Bernard Arnault completam o top 5. Pela primeira vez, três pessoas têm fortunas acima dos US$ 200 bilhões, e 15 integram o clube dos centibilionários. Sozinhos, eles acumulam mais do que os 1.500 bilionários da base da lista. Os EUA são o país com mais bilionários, com 902. A China vem logo atrás com 516 nomes, seguida pela Índia. A Forbes aponta que 67% das fortunas foram construídas, e não herdadas, embora quase três quartos das bilionárias mulheres da lista tenham recebido seus patrimônios de herança, inclusive a mais rica do mundo, Alice Walton, herdeira do Walmart. (Forbes)

Compra do Master pelo BRB se assemelha a programa dos anos 90

A incorporação do Banco Master pelo BRB lembra, em parte, a lógica do Proer, programa de reestruturação bancária lançado em 1995 que incentivou a fusão entre bancos com problemas e instituições mais sólidas, muitas vezes com injeção de recursos públicos. Naquele momento, o Unibanco incorporou o Banco Nacional com apoio do Banco Central, o programa chegou a envolver R$ 16 bilhões em valores da época. Desta vez, não há expectativa de socorro direto do governo ou do BC, mas o risco está nos bastidores da operação. O BRB afirma que está juridicamente protegido e que o valor da compra pode ser revisto se forem detectados problemas nos ativos do Master. (Estadão)

Ibovespa recua 1,25% com cautela global; dólar cai a R$ 5,70

O Ibovespa fechou a segunda-feira em queda de 1,25%, aos 130.259 pontos, pressionado pela cautela dos investidores diante do chamado “Dia da Libertação”, marcado para a próxima quarta-feira nos EUA, quando Donald Trump deve anunciar tarifas de importação recíprocas. O temor de uma escalada protecionista global minou o fôlego do índice, que até chegou a recuperar os 131 mil pontos ao longo do dia, mas perdeu força no fechamento. No mês, a bolsa acumulou alta de 6,08%, ficando abaixo da marca histórica de agosto do ano passado. Já o dólar à vista fechou março cotado a R$ 5,70, em queda de 3,57% no mês, após cair 0,97% na véspera. Lá fora, o Nasdaq fechou próximo à estabilidade, com queda de 0,02%, mas o S&P 500 subiu 0,55% e o Dow Jones avançou 1,00%, aos 42.001 pontos. (InfoMoney)

Brasil pode perder até US$ 10 bilhões se Trump aplicar tarifas, estima BTG

Segundo cálculos do BTG Pactual, o Brasil perderia perto de US$ 3 bilhões na balança comercial se os EUA aplicarem uma tarifa recíproca de 5,8%. Em um cenário mais extremo, com alíquota linear de 25%, as perdas podem superar os US$ 10 bilhões já em 2026. O impacto, segundo o banco, seria agravado em caso de intensificação da guerra comercial entre EUA e China, o que derrubaria a demanda por commodities brasileiras e pressionaria os preços globais. O setor siderúrgico já sente os efeitos desde as tarifas impostas por Trump sobre aço e alumínio. Produtos como aeronaves, materiais de construção, etanol e petróleo estão entre os mais vulneráveis. A equipe do BTG avalia que o Brasil pode virar alvo se Washington adotar retaliações generalizadas, mas há chance de escapar se o foco for em países com grandes déficits comerciais com os EUA. (Money Times)

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