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Economia

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Ibovespa sobe e dólar cai após ata do Copom dura

O Ibovespa reagiu bem à ata do Copom e subiu 0,57%, aos 132.067 pontos, depois de tocar os 133 mil pela primeira vez desde outubro. Já o dólar caiu 0,75%, a R$ 5,70. No caso da moeda americana, a ata do Copom, lida como dura, reforça o ciclo de alta na Selic, mas também aponta para uma interrupção desse ciclo em um futuro próximo. Lá fora, os índices de Nova York tiveram dia morno, o Dow Jones ficou praticamente estável e subiu 0,01%, o S&P 500 avançou 0,16% e o Nasdaq teve 0,46% de ganhos. Pesou a nova tarifa de Trump contra navios chineses, que levantou um alerta de guerra comercial. (InfoMoney)

Fazenda não acredita em recessão nos Estados Unidos, diz secretário

Dois meses após Donald Trump reassumir a presidência dos Estados Unidos, o impacto das novas políticas do republicano ainda é, para o governo brasileiro, uma equação em aberto. “Como estas políticas vão se concretizar e quais serão seus impactos ainda é pouco claro para nós”, afirmou Guilherme Mello, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, em entrevista ao CNN Money. Mas, apesar das incertezas, Mello acredita que o Brasil entra nesse novo capítulo com alguma blindagem. Ele cita o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia como um dos trunfos diplomáticos para atravessar um eventual ciclo de aumento tarifário liderado por Washington. Sobre a possibilidade de uma recessão nos EUA, levantada pelo próprio Trump ao falar de sua “transição econômica”, o secretário é cauteloso. “Pode haver pressão inflacionária e redução do crescimento com as políticas adotadas, mas não vejo cenário de recessão”, avaliou. A inflação, aliás, também dominou parte da entrevista. Mello rejeitou a ideia de que o governo brasileiro esteja minimizando o problema, uma crítica que se intensificou após falas recentes dos ministros Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann. “É óbvio que o governo se preocupa profundamente com o tema inflacionário. Se não fosse assim, o presidente não estaria cobrando de nós medidas para mitigar a inflação dos alimentos, por exemplo”, afirmou. Com expectativas de mercado apontando para um IPCA de 5,65% em 2025, acima do teto de 4,5%, o secretário reforça que o foco é trazer os preços para a meta sem sacrificar crescimento, emprego e investimento. (CNN Brasil)

Confiança do consumidor nos EUA atinge menor nível desde 2021

A confiança do consumidor americano voltou a cair em março. Segundo dados divulgados pelo Conference Board, o índice recuou 7,2 pontos e chegou a 92,9, o pior patamar desde janeiro de 2021. É o terceiro mês seguido de queda. Entre os motivos, dois se destacam: expectativa de inflação mais alta e o temor de uma possível recessão. Os entrevistados demonstraram menos confiança nas perspectivas de renda, mercado de trabalho e desempenho dos negócios. O indicador de expectativas para o próximo ano caiu quase 10 pontos, marcando o menor resultado dos últimos 12 anos. A incerteza também é alimentada pelas políticas econômicas imprevisíveis do governo Trump. Mesmo assim, alguns integrantes do governo minimizam o cenário. Para Stephen Miran, presidente do Conselho de Assessores Econômicos de Trump, pesquisas de confiança são influenciadas por vieses políticos. Ela prefere se apegar aos dados “concretos”, como o mercado de trabalho, com 151 mil novos empregos criados em fevereiro. (CNN Brasil)

TCU vê indícios de direcionamento em licitações bilionárias da Petrobras

O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou possíveis irregularidades em quatro licitações da Petrobras para contratação de embarcações, que somam R$ 16,5 bilhões. Segundo técnicos da corte, pode ter havido favorecimento às empresas Bram Offshore e Starnav, que juntas ficaram com 12 navios. O parecer aponta mudanças nos editais e abertura de novos certames logo após a desclassificação da Bram em uma das etapas, o que levantou suspeitas de direcionamento. Em uma das licitações, por exemplo, a Petrobras chegou a avisar que atualizaria a planilha que havia causado a eliminação da empresa na rodada anterior. O processo, relatado pelo ministro Walton Alencar, segue sob investigação e corre em sigilo. A Petrobras afirma que prestou todos os esclarecimentos ao TCU, diz adotar práticas rígidas de compliance e nega favorecimento. Se confirmadas as irregularidades, as licitações podem ser suspensas. (Globo)

BC divulga ata do Copom e sugere ‘parcimônia’ sobre desaceleração do PIB

O Banco Central divulgou nesta terça-feira a ata do Copom (íntegra) referente à reunião da semana passada, quando o comitê elevou a taxa Selic de 13,25% para 14,25% ao ano – o maior patamar desde outubro de 2016. O documento revela que o colegiado sinalizou um novo aumento de juros na próxima reunião, ainda que de magnitude menor que o último ajuste de 1 ponto percentual. A decisão foi motivada principalmente pela deterioração das expectativas inflacionárias, que se distanciaram da meta de 3% (fenômeno conhecido como “desancoragem”), especialmente em prazos mais longos – o Relatório Focus mostra projeção de 3,78% para 2028. O BC enfatizou que esse cenário exige “uma restrição monetária maior e por mais tempo” do que o historicamente necessário. Embora tenha reconhecido sinais de “incipiente moderação do crescimento” econômico – como o PIB do quarto trimestre (0,2%) abaixo das expectativas e a primeira queda no consumo das famílias após 13 altas consecutivas –, o Copom recomendou “parcimônia” na interpretação desses dados, citando a possibilidade de revisões estatísticas e o impacto futuro do forte crescimento agrícola previsto para o primeiro trimestre. O comitê também destacou que indicadores de percepção (como pesquisas de confiança) apontam desaceleração mais acentuada que os dados objetivos. Quanto à inflação, o BC admitiu que o IPCA (5,06% em 12 meses até fevereiro) deve continuar acima do limite da meta (4,5%) no primeiro teste do novo regime de metas contínuas, em junho. Suas projeções oficiais ainda não alcançam a meta nem no horizonte relevante (3º trimestre de 2026), mesmo considerando uma Selic estimada em 15% pelo mercado. As projeções do Focus para o IPCA caíram marginalmente: de 4,0% para 3,90% em 2026 e de 5,2% para 5,1% no final de 2025. O BC destacou três mensagens-chave em sua comunicação: o ciclo de aperto monetário não está encerrado; o próximo aumento será menor devido às “defasagens inerentes” aos efeitos da política monetária; a incerteza levou o comitê a indicar apenas a direção (alta) sem detalhar a magnitude. O colegiado mantém avaliação de que os riscos para inflação permanecem inclinados para cima, embora tenha reconhecido alguns aspectos menos negativos, como a moderação incipiente da atividade econômica. A ata reforça o compromisso do BC com a convergência da inflação à meta, ainda que isso exija manutenção de juros elevados por período prolongado. (Globo)

Economia será o tema da eleição em 2026, diz Alckmin

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta segunda-feira que a economia será o tema central da eleição presidencial de 2026 e defendeu que o governo Lula terá resultados para apresentar. A declaração aconteceu no seminário Rumos 2025, promovido pelo Valor Econômico. Alckmin citou como avanços a aprovação da reforma tributária, a criação de empregos e a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. O ministro também sugeriu que o Banco Central avalie retirar os preços de alimentos e de energia da análise sobre a inflação, modelo já adotado pelo Federal Reserve, nos Estados Unidos. Para Alckmin, a medida seria uma forma “inteligente” de lidar com a volatilidade desses itens, cujos preços são fortemente impactados por fatores externos e climáticos. O termo técnico da inflação que exclui itens voláteis é “núcleo da inflação” ou “inflação subjacente”. Ele também afirmou que a expectativa para 2025 é de queda nos preços de alimentos e que a agropecuária deve impulsionar o PIB, com uma estimativa de crescimento de quase 10% na safra.

Dilma é reeleita presidente do Banco do Brics

A ex-presidente Dilma Rousseff foi reconduzida à presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como Banco do Brics. A informação foi anunciada por ela mesma durante um evento da instituição no fim de semana. Indicada em 2023 por Lula, Dilma completou o mandato iniciado pelo economista Marcos Troyjo, nomeado no governo Bolsonaro. Pela regra de rotatividade entre os países do bloco, a presidência agora caberia à Rússia. No entanto, o presidente Vladimir Putin abriu mão da indicação, justificando que, por conta da guerra na Ucrânia, ter um russo à frente do banco poderia afetar sua atuação internacional. Criado em 2014 e com sede em Xangai, o NDB financia projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países do grupo. O Brasil, que neste ano ocupa a presidência rotativa do Brics, será o anfitrião da próxima cúpula do bloco, marcada para julho no Rio de Janeiro. (g1)

Governadores querem compensação para zerar impostos da cesta básica

Apesar do apelo do governo federal, a maioria dos estados ainda não zera o ICMS sobre produtos da cesta básica. Um levantamento feito pelo Globo mostra que apenas São Paulo e Bahia têm isenção completa para a maioria dos itens. Na Bahia, porém, parte do benefício vale apenas para produtos fabricados no estado. A desoneração estadual é considerada pelo governo a principal aposta para baixar o preço dos alimentos, além da redução de tarifas de importação e reforço nos estoques reguladores. Segundo o Ministério da Fazenda, zerar o ICMS da cesta básica em todos os estados poderia reduzir a inflação de alimentos em 2,91 pontos percentuais, e a inflação geral, medida pelo IPCA, em 0,46 ponto. Boa parte dos estados aplica alíquotas reduzidas, em torno de 7%, contra uma média geral entre 17% e 23%. Mas muitos governadores resistem a abdicar da arrecadação sem uma compensação federal, algo que, por ora, está fora de cogitação em Brasília. A Reforma Tributária, quando entrar em vigor, promete alíquota zero na cesta básica tanto na CBS (tributo federal) quanto no IBS (parte de estados e municípios). (Globo)

Leilão da Receita Federal tem celulares, computadores da Apple e instrumentos musicais

A Receita Federal vai realizar um leilão eletrônico no dia 28 de março, com visitação aos itens disponível até 26 de março nos locais indicados em edital, todos em São Paulo. Entre os produtos oferecidos estão smartphones da Xiaomi, aparelhos da Apple (incluindo iPhones e notebooks MacBook), videogames PlayStation, componentes para consoles antigos, instrumentos musicais e veículos. Alguns itens têm restrição para revenda, sendo destinados apenas para uso próprio. Para participar, pessoas físicas devem ter mais de 18 anos, CPF regular e selo de confiabilidade prata ou ouro no portal Gov.br. Pessoas jurídicas precisam ter CNPJ ativo e o mesmo nível de certificação digital. As propostas podem ser enviadas pelo Sistema de Leilão Eletrônico da Receita Federal entre 24 e 27 de março. O edital completo com os itens, valores, regras e locais de exibição dos produtos está disponível. (Folha)

Maioria vê isenção do IR até R$ 5 mil como medida contra desigualdade, diz AtlasIntel

Uma pesquisa da AtlasIntel, divulgada pela CNN Brasil, aponta que 72,4% dos brasileiros apoia a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês e entende que a medida ajudaria a reduzir a desigualdade social no país. Outros 27,1% discordam da proposta e 0,5% não souberam responder. O levantamento também revelou otimismo quanto ao impacto poder de compra da população, pois 67,4% acreditam que a isenção aumentaria o poder de compra dos beneficiados. Entre eles, 47,1% dizem que o poder aquisitivo aumentaria um pouco e 20,3%, que aumentaria muito. Já 32,1% acham que a medida não teria efeito ou reduziria o poder de compra. (CNN Brasil)

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