Dias Toffoli leva caso do Banco Master para o STF
O ministro do STF Dias Toffoli decidiu que cabe à própria Corte conduzir as investigações envolvendo o Banco Master. A determinação atende a um pedido da defesa do empresário Daniel Vorcaro, controlador da instituição financeira. Toffoli apontou que o caso pode envolver autoridades com foro privilegiado, como o deputado João Carlos Bacelar (PL-BA), citado em um contrato imobiliário apreendido pela Polícia Federal. (CNN Brasil)
PF prende presidente da Alerj e cita governador do Rio em esquema para proteger políticos ligados ao Comando Vermelho
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), foi preso pela Polícia Federal na Operação Unha e Carne, sob suspeita de vazar informações sigilosas sobre a Operação Zargun — ação que levou à prisão do ex-deputado estadual TH Joias por tráfico, corrupção e lavagem de dinheiro. A ordem de prisão foi assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, que também determinou o afastamento imediato de Bacellar do comando da Assembleia. Na decisão, Moraes cita “fortes indícios” de que o parlamentar atuou para obstruir investigações envolvendo o Comando Vermelho e teria influenciado ações do Executivo fluminense. Bacellar tinha ligação íntima com o governador do Rio, Cláudio Castro (PL) e era apontado como seu candidato ao governo do estado em 2026, até os dois romperem recentemente. (g1)
Alcolumbre reage e diz que Congresso pode mudar a constituição por medida de Gilmar Mendes
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), reagiu com dureza à decisão liminar do ministro Gilmar Mendes e disse que o Legislativo pode buscar proteger suas prerrogativas por meio de mudanças na Constituição. Em pronunciamento no plenário, Alcolumbre afirmou ter recebido a medida com “indignação, perplexidade e preocupação” e classificou o ato como uma tentativa de “usurpar prerrogativas do Legislativo”. O presidente do Senado, que mantém relação próxima com ministros do Supremo, cobrou “reciprocidade institucional” da Corte e advertiu que o Senado reagirá se considerar que suas competências foram violadas. (Valor)
Gilmar Mendes decide que só a PGR pode pedir impeachment de ministros do STF
Uma nova crise institucional se instalou em Brasília poucos dias depois de o Planalto e o Congresso aprofundarem as tensões entre os dois Poderes. Dessa vez, foi o STF o protagonista do embate, após o ministro Gilmar Mendes decidir, em liminar, que somente a Procuradoria-Geral da República poderá apresentar pedidos de impeachment contra ministros da Corte. Mendes também fixou que a abertura e a aprovação desses processos no Senado exigem quórum de dois terços — e não maioria simples, como prevê a legislação atual, de 1950. Gilmar afirmou que o quórum atual fragiliza garantias como a vitaliciedade e a independência judicial e poderia submeter o Supremo ao controle político do Legislativo. Para ele, o uso do impeachment como forma de pressão constitui risco ao Estado de Direito. A decisão ainda precisa ser analisada pelo plenário do Supremo, o que deve ocorrer entre 12 e 19 de dezembro. (Metrópoles)
Lula se aproxima de Trump e ganha tempo para campanha de Messias ao STF no Senado

No Central Meio de hoje, Pedro Doria, Luiza Silvestrini e Flávia Tavares recebem o jornalista e analista do Jota Alberto Bombig e a economista e colunista do Meio Deborah Bizarria. Entre as pautas estão o adiamento no Senado da sabatina de Jorge Messias, indicado por Lula a uma vaga no STF; e a aproximação de Lula e Donald Trump.
Há bolsonarismo sem Bolsonaro?
O bolsonarismo é o movimento de direita mais bem-sucedido da história da Nova República. Venceu uma eleição presidencial, chegou ao segundo turno em outra e, mesmo desobedecendo alguns marcadores do receituário de construção de um movimento político, prosperou. A consequência direta deste sucesso foi a possibilidade deste grupo de alterar a janela de percepções, transformando o bolsonarismo em sinônimo de direita.
CEN: Mulher morta não vota
Flávia Tavares: “A prisão do influencer red pill e uma sequência de feminicídios chocou o país nos últimos dias — e diz muito mais sobre o Brasil do que qualquer discurso sobre ‘segurança pública’. Por que esse tema continua fora do centro do debate, mesmo com números recordes? E por que o Estado ainda não trata o feminicídio como prioridade absoluta? Os presidenciáveis, todos homens, precisam dar respostas às mulheres”. A análise completa no Cá Entre Nós. (Meio)
Putin rejeita proposta americana para fim da guerra na Ucrânia
O presidente russo, Vladimir Putin, rejeitou as propostas apresentadas pelos Estados Unidos para o fim da guerra na Ucrânia. Durante as conversas não houve qualquer acordo sobre o plano para a Ucrânia, afirmou o assessor do Kremlin Yuri Ushakov a repórteres em Moscou. Segundo Ushakov, algumas das propostas americanas parecem “mais ou menos aceitáveis, embora precisem ser discutidas”, enquanto outros pontos “não nos atendem”. Ele acrescentou ainda que não há reunião marcada entre Putin e o presidente dos EUA, Donald Trump. (CNN)