Renê Garcia Júnior: “A globalização gerou frustração em quem não conseguiu poder”
O cientista político Christian Lynch recebe o economista Renê Garcia Júnior no programa Diálogos com a Inteligência desta semana. O atual diretor de operações e vice-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) discorre sobre os principais aspectos que movem a economia mundial, como o tarifaço de Trump e os impactos no Brasil. Além disso, o economista, que já foi secretário da Fazenda do Rio de Janeiro e do Paraná, comenta o que sustenta os bancos regionais e o quanto ainda servem para as políticas públicas de desenvolvimento.
Juíza decide que ex-aluno de Columbia pode ser deportado pelo governo Trump
A juíza de imigração Jamee E. Comans decidiu nesta sexta-feira que Mahmoud Khalil, ex-aluno da Universidade de Columbia e residente legal nos Estados Unidos, onde possui green card, pode ser deportado sob a alegação do governo de que sua presença representa “ameaça à política externa” — classificada pela juíza como “aparentemente razoável”. Khalil, líder de protestos pró-palestinos e sírio de origem, está detido em Louisiana enquanto seus advogados argumentam que a detenção viola a Primeira Emenda e buscam sua libertação imediata. Comans suspendeu temporariamente a acusação de fraude migratória, mas deu até 23 de abril para a defesa apresentar recurso contra a deportação. Paralelamente, o caso federal de habeas corpus de Khalil segue no Tribunal Distrital de Nova Jersey, onde o juiz Michael Farbiarz exigiu atualizações imediatas de ambas as partes. O advogado Marc van der Hout denunciou “violação flagrante do devido processo legal” e “uso da lei de imigração para reprimir dissidência”, afirmando que a batalha jurídica continuará. A decisão é uma vitória do governo Trump neste que se tornou um teste sobre os direitos dos imigrantes no segundo mandato do republicano. (Axios)
Tarifas contra China são de 145%, corrige Casa Branca
A Casa Branca esclareceu nesta quinta-feira que todas as importações da China agora enfrentam uma tarifa mínima de 145% para entrar nos Estados Unidos. O número combina a taxa de 125% anunciada por Donald Trump na véspera com outras tarifas já em vigor, incluindo uma de 20% imposta anteriormente sob a justificativa do suposto papel chinês no fornecimento de fentanil. O valor é considerado apenas um piso, já que se soma a uma série de impostos implementados desde o primeiro mandato do ex-presidente. A medida intensifica a guerra comercial com Pequim, mirando o maior fornecedor mundial de bens como brinquedos, eletrônicos e celulares. Importadores reclamam da volatilidade e da falta de clareza nas regras, que podem afetar diretamente grandes varejistas e pequenas empresas. (New York Times)
Trump suspende tarifas em 90 dias, mas aumenta para 125% taxa da China
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou em sua rede social, Truth Social, a suspensão das tarifas recíprocas para a maioria dos países pelos próximos 90 dias, em um recuo parcial de sua ofensiva comercial global. A exceção é a China, para quem Trump decidiu intensificar a pressão: as tarifas sobre produtos chineses subirão para 125%, após Pequim anunciar uma nova rodada de retaliações. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que, para os demais países, o patamar das tarifas será reduzido para 10%. O anúncio vem em meio a diferentes posturas com relação às taxações. A União Europeia, por exemplo, aprovou contramedidas com tarifas de 25% sobre produtos americanos, válidas a partir da próxima terça-feira. (New York Times)