Escritório da família de Alexandre de Moraes recebia R$ 3,6 milhões ao mês do Banco Master
E o ministro Alexandre de Moraes entrou agora no centro da polêmica envolvendo o Banco Master. Um contrato firmado entre o Master e o escritório Barci de Moraes Advogados, comandado por Viviane Barci de Moraes — esposa do ministro do STF previa pagamentos que totalizariam R$ 129 milhões ao longo de 36 meses a partir de 2024. O valor mensal seria de aproximadamente R$ 3,6 milhões. Dois dos três filhos do ministro também integram o escritório. A informação consta de uma cópia digital do contrato apreendida no celular do dono do Master, Daniel Vorcaro, durante a Operação Compliance Zero, da Polícia Federal, deflagrada no mês passado. (Metrópoles)
Moraes solta Bacellar, mas exige tornozeleira eletrônica e entrega de passaporte
O ministro Alexandre de Moraes determinou a soltura do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), com a imposição de uma série de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica. A decisão foi tomada horas depois de a Alerj votar pela revogação da prisão do parlamentar, por 42 votos a 21 — eram necessários 36 votos favoráveis. Ao acatar o resultado, Moraes afastou Bacellar da presidência da Assembleia e fixou recolhimento domiciliar noturno, das 19h às 6h, além de proibir o deputado de manter contato com outros investigados, determinar a entrega dos passaportes e suspender seu porte de arma. (CNN Brasil)
Aprovação de Lula cai, mas presidente segue favorito para eleições de 2026
A nova pesquisa Ipsos-Ipec mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue liderando com folga os cenários de primeiro turno para as eleições de 2026, ao mesmo tempo em que enfrenta piora na avaliação do seu governo. Segundo o levantamento, 40% dos entrevistados consideram a gestão Lula ruim ou péssima, uma oscilação negativa em relação ao levantamento anterior. Já 30% avaliam o governo como ótimo ou bom, índice que se manteve estável. No campo eleitoral, o instituto testou três cenários de primeiro turno — o primeiro desde o lançamento da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro (PL). Em todos, Lula aparece à frente, com 38% das intenções de voto. No primeiro cenário, Lula iria ao segundo turno contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que marca 17%. No segundo cenário, já com Flávio Bolsonaro como nome do PL, o senador aparece com 19%, o suficiente para ir ao segundo turno contra Lula. O terceiro cenário testa a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que alcança 23% e também polariza com Lula. (Band)
Senado vota hoje PL que trata de impeachment de ministros do STF
E em meio à crise com o STF por conta da decisão liminar do ministro Gilmar Mendes que altera as regras para o impeachment de juízes do Supremo, o Senado tenta agora assumir o protagonismo da discussão. Ainda hoje a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado retoma a análise de um projeto que trata do assunto. A expectativa é que o relator, senador Weverton Rocha (PDT-MA) vai propor pontos sensíveis da legislação. O texto passará a exigir apoio de dois terços do Senado (54 votos) para autorizar a abertura de processo de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal — e não maioria simples, como previa a proposta original. (g1)
Dosimetria aguarda votação
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) afirmou que projeto que reduz as penas dos condenados pelos atos golpistas de 8 de Janeiro deve ser votada nos próximos dias na Câmara Alta do Congresso. O anúncio, feito em plenário, provocou reação imediata do presidente da CCJ, Otto Alencar (PSD-BA). Senadores relataram baixa mobilização em torno do tema, ao contrário do que ocorria meses atrás, quando havia maior disposição para discutir uma alternativa moderada à anistia total. Alcolumbre reiterou que sempre se posicionou contra a anistia completa — que beneficiaria Jair Bolsonaro (PL) —, mas disse ter compromisso de pautar o tema caso a Câmara o aprovasse. “Se a Câmara deliberar, o Senado deliberará. Este ano ainda”, afirmou, antes do fim da sessão na Câmara. (Folha)
Meio Político: O feminicídio como problema democrático
No último domingo, multidões tomaram as ruas em todo o país para protestar contra a disparada dos feminicídios no país. No Meio Político desta quarta-feira, exclusivo para assinantes premium, Wilson Gomes nos mostra que a violência contra a mulher é, além de caso de polícia, um problema da democracia, a negação a um grupo, as mulheres, do direito sobre sua vida, sua sexualidade e seus afetos. Faça agora uma assinatura premium e receba o Meio Político às 11h.
Escritório de mulher de Moraes tinha contrato de R$ 129 milhões com Banco Master

Hoje, no Central Meio, Pedro Doria e Luiza Silvestrini recebem David Sobreira, mestre em Direito pela Universidade de Harvard e professor na Unichristus, que comenta a apreensão de um contrato milionário entre o Banco Master e o escritório Barci de Moraes, que pertence a Viviane Barci, mulher do ministro do STF Alexandre de Moraes. Em seguida, o pesquisador de Comunicação Política e Professor Associado da PUC-Rio Arthur Ituassu comenta as movimentações de Flávio Bolsonaro e da direita em relação à eleição presidencial de 2026.
Alerj revoga prisão de Rodrigo Bacellar
Nesta segunda-feira, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu revogar a prisão do presidente da Casa, deputado Rodrigo Bacellar (União Brasil). A decisão ocorreu poucas horas após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) dar aval ao projeto, por 4 a 3. Bacellar havia sido preso no dia 3, na Operação Unha e Carne, sob suspeita de vazar informações sigilosas da Operação Zargun ao ex-deputado TH Joias, ligado ao Comando Vermelho e detido por tráfico, corrupção e lavagem de dinheiro. Com a decisão, a Alerj deve publicar o projeto de resolução no Diário Oficial e comunicar o Supremo Tribunal Federal, responsável pela ordem de prisão. Embora o Legislativo tenha votado pela soltura, o ministro Alexandre de Moraes poderá impor medidas cautelares, como tornozeleira eletrônica, entrega de passaporte, proibição de contato com investigados, recolhimento noturno ou até afastamento de funções públicas. Essas medidas são prerrogativas exclusivas do Judiciário e podem ser aplicadas independentemente da decisão da Alerj. Veja como votou cada deputado. (g1)
União Brasil expulsa Celso Sabino por se recusar a deixar o Ministério do Turismo
E o União Brasil decidiu expulsar do partido o ministro do Turismo, Celso Sabino. A executiva nacional aprovou a medida por 24 votos, em votação secreta, sob o argumento de que o ministro cometeu infidelidade partidária ao permanecer no cargo contra determinação da cúpula da sigla. Sabino participou remotamente da reunião e, em rede social, afirmou ter “ficha limpa”, dizendo que foi expulso por optar por aquilo que considera “o melhor projeto para o Brasil”. (g1)