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Política

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Juíza decide que ex-aluno de Columbia pode ser deportado pelo governo Trump

A juíza de imigração Jamee E. Comans decidiu nesta sexta-feira que Mahmoud Khalil, ex-aluno da Universidade de Columbia e residente legal nos Estados Unidos, onde possui green card, pode ser deportado sob a alegação do governo de que sua presença representa “ameaça à política externa” — classificada pela juíza como “aparentemente razoável”. Khalil, líder de protestos pró-palestinos e sírio de origem, está detido em Louisiana enquanto seus advogados argumentam que a detenção viola a Primeira Emenda e buscam sua libertação imediata. Comans suspendeu temporariamente a acusação de fraude migratória, mas deu até 23 de abril para a defesa apresentar recurso contra a deportação. Paralelamente, o caso federal de habeas corpus de Khalil segue no Tribunal Distrital de Nova Jersey, onde o juiz Michael Farbiarz exigiu atualizações imediatas de ambas as partes. O advogado Marc van der Hout denunciou “violação flagrante do devido processo legal” e “uso da lei de imigração para reprimir dissidência”, afirmando que a batalha jurídica continuará. A decisão é uma vitória do governo Trump neste que se tornou um teste sobre os direitos dos imigrantes no segundo mandato do republicano. (Axios)

Tarifas contra China são de 145%, corrige Casa Branca

A Casa Branca esclareceu nesta quinta-feira que todas as importações da China agora enfrentam uma tarifa mínima de 145% para entrar nos Estados Unidos. O número combina a taxa de 125% anunciada por Donald Trump na véspera com outras tarifas já em vigor, incluindo uma de 20% imposta anteriormente sob a justificativa do suposto papel chinês no fornecimento de fentanil. O valor é considerado apenas um piso, já que se soma a uma série de impostos implementados desde o primeiro mandato do ex-presidente. A medida intensifica a guerra comercial com Pequim, mirando o maior fornecedor mundial de bens como brinquedos, eletrônicos e celulares. Importadores reclamam da volatilidade e da falta de clareza nas regras, que podem afetar diretamente grandes varejistas e pequenas empresas. (New York Times)

Trump suspende tarifas em 90 dias, mas aumenta para 125% taxa da China

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou em sua rede social, Truth Social, a suspensão das tarifas recíprocas para a maioria dos países pelos próximos 90 dias, em um recuo parcial de sua ofensiva comercial global. A exceção é a China, para quem Trump decidiu intensificar a pressão: as tarifas sobre produtos chineses subirão para 125%, após Pequim anunciar uma nova rodada de retaliações. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que, para os demais países, o patamar das tarifas será reduzido para 10%. O anúncio vem em meio a diferentes posturas com relação às taxações. A União Europeia, por exemplo, aprovou contramedidas com tarifas de 25% sobre produtos americanos, válidas a partir da próxima terça-feira. (New York Times)

Trumpzila x Taxeskong

Vilões de topete

Após semana explosiva, Wall Street se prepara para mais caos

O fim de semana em Wall Street foi de pouco descanso e de muita raiva, ansiedade, frustração e medo. Raiva do presidente Trump pela implementação impetuosa e caótica de tarifas que eliminou trilhões de dólares em valor do mercado de ações em dois dias. Ansiedade sobre o estado de empresas e fundos colossais com investimentos globais. Frustração entre a elite de Wall Street por sua repentina incapacidade de influenciar o presidente e seus conselheiros. E medo do que pode vir a seguir. Banqueiros, executivos e traders dizem que estão tendo flashbacks da crise financeira global de 2007-8, que derrubou vários gigantes de Wall Street. A não ser pelo pânico do mercado no início da pandemia em 2020, a velocidade do declínio do mercado na semana passada, quando as ações caíram 10% em apenas dois dias, só foi superada pelo colapso do Lehman Brothers em 2008.

Economia passa Segurança e vai ao topo das preocupações do brasileiro, diz Datafolha

A piora de percepção sobre a economia nacional fez com que o assunto fosse apontado pela maioria dos brasileiros como o principal problema do país, ao lado da Saúde, de acordo com pesquisa Datafolha publicada neste domingo. O tema agora é mais citado do que a violência.

Maioria é contra anistia a envolvidos no 8/1, diz Quaest

Uma pesquisa Quaest divulgada neste domingo mostra que 56% dos brasileiros são contrários à anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2022, enquanto 34% defendem que o grupo seja solto. O segundo grupo, porém, se divide em dois : 18% acreditam que as prisões nem deveriam ter ocorrido. E 16% entende que elas já duram tempo demais. O restante (10%) não sabia ou não respondeu. A margem de erro é de 2 pontos.

Apesar de rejeição, Lula venceria todos os adversários no segundo turno, diz Quaest

Nova pesquisa da Genial/Quaest aferiu o cenário eleitoral para as eleições presidenciais de 2026. Apesar do mesmo instituto apontar alta na rejeição do presidente Lula, ele venceria todos os adversários testados num eventual segundo turno em 2026, com exceção de Jair Bolsonaro, com quem empata no limite da margem de erro. O petista aparece com 44% das intenções de voto, contra 40% do ex-presidente, que está inelegível até 2030. Nos demais cenários, Lula mantém vantagem: 44% a 38% contra Michelle Bolsonaro, 43% a 37% contra Tarcísio de Freitas, e vantagem ainda maior sobre nomes como Romeu Zema (43% x 31%) e Ronaldo Caiado (44% x 30%). A pesquisa também testou a rejeição dos presidenciáveis: Lula e Bolsonaro lideram com 55% cada, empatados tecnicamente com Eduardo Bolsonaro (56%). Já entre os nomes cotados para herdar o capital eleitoral da direita caso Bolsonaro siga fora da disputa, Tarcísio (15%), Michelle (14%) e Pablo Marçal (11%) aparecem empatados dentro da margem. Outro dado relevante é de que 44% dos entrevistados dizem ter mais medo da volta de Bolsonaro e 41% temem a permanência de Lula no poder. Para 62% dos entrevistados, inclusive, o atual presidente não deveria tentar a reeleição em 2026, enquanto 35% defendem uma nova candidatura. Sobre a ideologia política, apenas 12% dos entrevistados se declaram bolsonaristas, apesar de 21% dizer ser mais de direita. Já 33% afirmam não ter simpatia por nenhum grupo político, 19% se identificam como lulistas ou petistas e 12% se dizem mais de esquerda. (g1)

Adolescência, a série

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