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Política

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Em tom de campanha, Lula celebra isenção de IR até R$ 5 mil

O presidente Lula fez na noite deste domingo um pronunciamento em rede nacional para celebrar a sanção, na última quarta-feira, da lei que isenta de Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil mensais. Em tom de campanha, Lula comparou o quanto esses contribuintes deixarão de pagar anualmente a um 14º salário que pode ser usado para “quitar uma dívida, adiantar uma prestação, comprar uma televisão com tela maior para ver a Copa do Mundo ano que vem”. Ele também bateu na tecla da justiça tributária, lembrando que a compensação será feita com a cobrança de 10% sobre a renda dos super ricos. (UOL)

Moraes dá cinco dias para defesa de Heleno apresentar confirmação de Alzheimer

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, deu cinco dias de prazo, a partir de sábado, para que a defesa do general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI, apresente laudos comprovando que o militar sofre da doença de Alzheimer. Condenado por tentativa de golpe de Estado, Heleno foi preso no último dia 25 e afirmou, durante o exame de corpo de delito, que sofre da doença desde 2018, o que serviu de base para um pedido de prisão domiciliar feito por seus advogados e apoiado pela Procuradoria Geral da República (PGR). (CNN Brasil)

Sabatina de Messias agrava tensão entre Alcolumbre e governo

O Palácio do Planalto corre para tentar botar água na fervura da crise com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que já resultou, por exemplo, na derrubada dos vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao PL do licenciamento ambiental. Neste domingo, o senador divulgou uma nota criticando a demora no envio pelo Executivo da mensagem oficial de Lula indicando o advogado-geral da União, Jorge Messias, a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). No texto, além de alegar “perplexidade” com o atraso, ele acusa “setores do Executivo” de tentarem criar a impressão de que as divergências entre os poderes são resolvidas “por ajustes fisiológicos” — uma referência à notícia de que ele teria exigido a presidência do Banco do Brasil para apoiar Messias. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, negou a barganha de cargos e disse ter “o mais alto respeito e reconhecimento” pelo presidente do Senado. Alcolumbre queria o posto para seu antecessor e aliado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e não escondeu a irritação ao ser contrariado. Sem assumir a retaliação, ele marcou a sabatina de Messias na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para o próximo dia 10, o que desagradou o Planalto diante do pouco tempo para campanha junto aos senadores. O atraso no envio dos documentos seria uma forma de protelar a sabatina. (Globo)

Prova de fogo

Prova de fogo

PSOL anuncia filiação de Manuela D’Ávila para disputar o Senado no RS

O PSOL anunciou neste domingo que a ex-deputada Manuela D’Ávila vai se filiar ao partido no próximo dia 9 para concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Sul no ano que vem. Manuela, que foi filiada ao PCdoB por mais de 20 anos, explicou nas redes a filiação dizendo ter encontrado no PSOL “o compromisso profundo com mudanças estruturais e o brilho das novas gerações”. (UOL)

Netanyahu pede indulto contra acusações de corrupção

Indicando ver poucas chances de vitória nas eleições legislativas de outubro do ano que vem, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu neste domingo que o presidente Isaac Herzog lhe conceda indulto no processo por corrupção a que responde na Suprema Corte do país. Em uma carta de apenas uma página, o premiê alegou que o caso se tornou “ponto focal de forte controvérsia” e que perdoá-lo seria “do interesse público”. Para a oposição, o pedido equivale a uma admissão de culpa. Antes dos atentados do Hamas em 7 de outubro de 2023 e a invasão da Faixa de Gaza, Netanyahu tentava uma polêmica reforma para tirar poderes da Suprema Corte, embora negasse fazê-lo em causa própria. A expectativa é de que ele seja preso tão logo deixe a chefia do governo. (CNN)

O Brasil em Nove Bolhas

Nos acostumamos a dizer que vivemos em bolhas. Agora, temos a evidência científica de que é verdade. Saiu esta semana O Brasil no Espelho, novo livro do cientista político Felipe Nunes, fundador e diretor da Quaest Pesquisas. O livro traz o resultado da mais profunda survey realizada no Brasil com o objetivo de mapear quais são nossos valores. Em 2023, sob encomenda do Grupo Globo, Felipe e sua equipe caíram no país para realizar mais de dez mil entrevistas com um questionário que leva algo próximo de duas horas para ser completado. Raramente pesquisas de opinião vão tão fundo para compreender o que pensam as pessoas.

As rotas para livrar Bolsonaro

O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro já ocupavam seus lugares no auditório do centro empresarial Brasil 21, na Asa Sul, em Brasília, antes mesmo das 14h. Era o horário marcado para a reunião de emergência convocada para alinhar a reação do partido à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Havia dois dias, Bolsonaro fora levado para a Superintendência da Polícia Federal, a onze quilômetros dali, após violar a tornozeleira eletrônica e ter a prisão domiciliar convertida em preventiva. E, na terça-feira, soubera que permaneceria onde estava: com o trânsito em julgado decretado, começaria ali o cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado.

Congresso derruba vetos ao PL da Devastação em meio à falta de diálogo com Executivo

No Central Meio de hoje, Pedro Doria e Luiza Silvestrini recebem o colunista do Meio e diretor-executivo do Livres, Magno Karl, o coordenador de política internacional do Observatório do Clima, Claudio Angelo, e a mestre em Ciências Políticas pela London School of Economics, Maria De Carli. O tema é a derrubada pelo Congresso dos vetos do presidente Lula ao PL da Devastação e a dificuldade de diálogo entre Executivo e Legislativo.

PL cancela funções partidárias de Bolsonaro e deixa de pagar salário a ex-presidente

O PL suspendeu as funções partidárias e a remuneração do ex-presidente Jair Bolsonaro, após a perda de seus direitos políticos decorrente da condenação no Supremo Tribunal Federal. A sigla informou que cumpre exigências previstas na Lei dos Partidos Políticos e em decisões da Justiça Eleitoral. Segundo o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, a suspensão “é a lei”. Bolsonaro, que ocupava o cargo de presidente de honra do PL e recebia salário como dirigente político, fica impedido de exercer qualquer atividade na legenda enquanto durarem os efeitos da condenação criminal. (g1)