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Política

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Rio, São Paulo, Brasília e mais capitais têm manifestação contra Dosimetria

Manifestantes de esquerda repetiram neste domingo a estratégia adotada em setembro, na época da PEC da Blindagem, e foram às ruas protestar contra o Congresso. Os atos, no entanto, registraram público menor, apesar da presença de artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque, que se apresentaram no Rio. A pauta girou em torno de críticas ao Legislativo, classificado em faixas como “inimigo do povo”, e à ideia de aliviar as penas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos demais condenados por tentativa de golpe, como propõe o PL da Dosimetria, aprovado na Câmara. Segundo pesquisa do Monitor do Debate Político da USP, em parceria com a ONG More in Common, feita por meio de drones, o ato em São Paulo teve um terço do público de setembro: 13,7 mil, contra 42,3 mil naquela ocasião. O Rio contou com pouco menos da metade: 18,9 mil, enquanto o de três meses atrás mobilizou 41,8 mil pessoas. (O Globo)

Carla Zambelli renuncia a mandato em meio a disputa entre Motta e Moraes

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao mandato na Câmara neste domingo. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), convocou o suplente da parlamentar, Adilson Barroso (PL-SP). A decisão foi parte de uma saída negociada com a cúpula da Câmara, depois que o plenário rejeitou a cassação da parlamentar, condenada à prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na sexta-feira, a Corte ordenou que Motta tirasse o mandato de Zambelli. (Folha)

Onze morrem em ataque a tiros em celebração judaica na Austrália

Quinze pessoas morreram e pelo menos 40 ficaram feridas em um ataque a tiros feito por dois homens armados neste domingo a uma celebração do Hanukkah, uma festividade religiosa judaica, na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália. Os suspeitos foram identificados pela imprensa australiana como sendo Sajid Akram, de 50 anos, e seu filho Naveed Akram, de 24. O primeiro foi morto e o segundo está internado em estado estável. Um vídeo mostra o momento em que Ahmed al Ahmed, filho de refugiados sírios, ataca e desarma um dos atiradores. A Polícia ainda investiga se mais alguém participou do ataque, classificado pelo primeiro-ministro Anthony Albanese como “ato de pura maldade” e “antissemitismo”. Líderes de todos os partidos se comprometeram em endurecer as já rígidas leis contra armas. (CNN)

A ilusão do contragolpe preventivo

No último dia 3, o ministro Gilmar Mendes provocou revolta ao decidir que apenas a Procuradoria-Geral da República (PGR) pode pedir o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão, tida como uma manobra autoritária de blindagem, acabou por não se sustentar diante da forte repercussão negativa. Uma semana depois, o magistrado voltou atrás, anulando os trechos que versavam sobre o tema.

Moraes anula decisão da Câmara, manda cassar Carla Zambelli e Hugo Motta enfraquece

No Central Meio de hoje, Pedro Doria, Luiza Silvestrini, FLávia Tavares e Magno Karl conversam sobre a disputa entre Legislativo e Judiciário - personificados nas figuras do presidente da Câmara, Hugo Motta, e do ministro do STF Alexandre de Moraes - envolvendo a cassação do mandato da deputada Carla Zambelli.

Haddad vai deixar Fazenda para auxiliar Lula nas eleições de 2026

O ano nem acabou, e as eleições de 2026 já estão movimentando de forma acelerada o mundo político. Nesta quinta-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que pode deixar o governo em 2026 para colaborar diretamente com a campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas descartou concorrer a algum cargo eletivo. “Eu não pretendo ser candidato em 2026, mas quero dar uma contribuição para pensar o programa de governo, para pensar como estruturar a campanha [de Lula]”, disse o ministro, que afirmou já ter discutido o assunto com o presidente. (Globo)

Na câmara

Na câmara

Moraes anula decisão da Câmara e determina cassação do mandato de Zambelli

A tentativa de reduzir as tensões entre o STF e o Congresso parece ter ido por água abaixo. No mesmo dia em que a Câmara dos Deputados rejeitou a cassação de Carla Zambelli (PL-SP), o ministro Alexandre de Moraes anulou a decisão e decretou a perda imediata do mandato da parlamentar. Na ordem, Moraes afirmou que a Constituição determina que, em caso de condenação criminal transitada em julgado, cabe ao Judiciário declarar a perda do mandato, restando à Mesa da Câmara apenas formalizar o ato. Para o ministro, a votação da madrugada de quinta-feira — que teve 227 votos pela cassação, abaixo dos 257 necessários — foi “nula” e afrontou os incisos III e VI do artigo 55 da Constituição. Moraes apontou violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade e determinou que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), dê posse ao suplente no prazo máximo de 48 horas. A Primeira Turma do STF deve decidir ainda hoje, no plenário virtual, se mantém a ordem do ministro. (Metrópoles)

Lira ataca Motta e presidente da Câmara fica ainda mais isolado

O presidente da Câmara, Hugo Motta, está cada vez mais isolado. Depois de entrar em crises consecutivas com os partidos da base do governo, da oposição e do Centrão, agora Motta tem sido criticado pelo seu padrinho político e antecessor, Arthur Lira (PP-AL). A aliados, Lira afirmou que Motta “está perdido”, que foi “humilhado por Glauber [Braga (PSOL-RJ)]” e que não recebeu solidariedade de parlamentares durante a sessão. O deputado fluminense, acusado de agredir um militante do MBL dentro do Plenário, chegou a ocupar a cadeira de Motta para obstruir a sessão que votaria sua cassação, foi retirado à força pela Polícia Legislativa e, no fim, sofreu apenas uma suspensão por seis meses. Segundo interlocutores, Lira criticou especialmente a decisão de Motta de pautar, sem acordo prévio, as representações contra Glauber e Carla Zambelli (PL-SP). (Globo)

Tensão entre EUA e Venezuela faz Lula se reaproximar de Maduro

Depois de um afastamento após o Brasil não reconhecer o resultado das eleições venezuelanas em 2024, Lula voltou a se aproximar de Nicolás Maduro. Os dois conversaram por telefone para tratar da crescente pressão militar dos Estados Unidos sobre a Venezuela, no primeiro diálogo desde a eleição. Assessores de Lula afirmam que a retomada do diálogo pode ter papel importante caso o Brasil seja solicitado a intermediar algum entendimento entre o regime chavista e o governo de Donald Trump. (Globo)