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Política

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Lula volta a falar com Trump e presidente americano elogia o colega brasileiro

O presidente Lula voltou a conversar por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo a Secretaria de Comunicação Social, a ligação ocorreu por volta de 12h desta terça-feira e tratou de temas da agenda bilateral, incluindo comércio e negociações sobre tarifas impostas pelos EUA a produtos brasileiros. O Planalto afirmou que Lula elogiou o recuo recente do governo americano em relação ao chamado “tarifaço” e pediu celeridade nas discussões envolvendo outros itens da pauta comercial. Trump, de acordo com a nota, manifestou disposição para avançar nas tratativas. Os dois presidentes também trataram de uma ação mais próxima entre Brasil e Estados Unidos no combate ao crime organizado. A conversa ocorre em um momento de alta tensão na Venezuela e há pouco mais de uma semana da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. (Valor)

Governo consegue adiar Sabatina de Messias, mas amplia a crise com Senado

O governo conseguiu, ainda que por vias tortas e a um custo político alto, adiar a sabatina de Jorge Messias no Senado num momento político delicado entre o Planalto e o Congresso. Após ameaças públicas, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou o cancelamento da sabatina do indicado por Lula para o Supremo Tribunal Federal. A sessão estava prevista para 10 de dezembro, mas não poderá ocorrer porque o Palácio do Planalto ainda não enviou a mensagem formalizando a indicação ao Senado. Em comunicado interno, Alcolumbre classificou a demora como “grave” e “sem precedentes”. A indicação de Messias ampliou o atrito entre governo e Senado. Alcolumbre articulava a nomeação do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), seu aliado, e vinha manifestando insatisfação desde o anúncio feito por Lula. (g1)

Toffoli decreta sigilo máximo e ação do Banco Master vira “caixa preta” no STF

No Central Meio de hoje, Pedro Doria e Luiza Silvestrini recebem o cientista político Luiz Carlos Ramiro e o professor de Direito da FGV Rubens Glezer. Entre os assuntos do dia estão a decretação de sigilo pelo ministro do STF Dias Toffoli sobre a ação do Banco Master; os desentendimentos da família Bolsonaro e as falas de Michele sobre Ciro Gomes; e a tentativa do Planalto de viabilizar Jorge Messias para vaga no STF.

Moraes quer perícia para comprovar Alzheimer de Heleno

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a Polícia Federal realize, em até 15 dias, uma perícia médica completa no general Augusto Heleno, condenado a 21 anos de prisão pela tentativa de golpe de Estado. A medida ocorre após a defesa afirmar que o ex-ministro do GSI foi diagnosticado recentemente com Alzheimer, versão que passou por correções ao longo da última semana. No despacho, Moraes ordena avaliação clínica, neurológica e neuropsicológica, com histórico médico, exames laboratoriais e, se necessário, ressonância magnética ou PET, a fim de verificar o real estado cognitivo e funcional do militar. Heleno está preso no Comando Militar do Planalto. (CNN Brasil)

Campanha de Messias ao STF vai incluir pressão de pastores

Para vencer a resistência no Senado à indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), seus aliados querem lançar mão da religião. A ideia é levar uma comitiva de pastores para pressionar os senadores em favor de Messias, que é evangélico. A avaliação, porém, é que as chances de aprovação dele na sabatina, marcada para o dia 10, dependem de um acordo entre o presidente Lula e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que queria a vaga para seu antecessor e aliado Rodrigo Pacheco (PSD-MG). (Folha)

Maduro ignora suposto ultimato de Trump

O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, ignorou o suposto ultimato que teria recebido de Donald Trump durante telefonema no último dia 21 para que renunciasse e deixasse o país, informou a agência Reuters. Segundo fontes, o venezuelano teria exigido, além de anistia para ele e sua família, o fim das sanções econômicas a seus país e dos processos a que responde em cortes internacionais, o que foi rejeitado pelos EUA. Trump fez na segunda-feira uma reunião com seus principais assessores no Salão Oval para discutir os próximos passos de sua campanha para derrubar Maduro. (g1)

Rússia diz ter tomado cidade estratégica no Leste da Ucrânia

Enquanto uma nova rodada de negociações se aproxima, a Rússia declarou ter conquistado a estratégica cidade de Pokrovsk, no leste do país. Esta é a maior vitória militar da Rússia em meses e acontece em meio a semanas de combates intensos com Moscou ganhando território em diferentes frentes de batalha. Kiev, porém, tratou o anúncio como uma “declaração ruidosa” destinada a influenciar as negociações internacionais sobre o fim da guerra. As Forças Armadas da Ucrânia afirmaram que, apesar da situação difícil, ainda resistem ao avanço russo na região. A reivindicação russa surge após reuniões de alto nível entre representantes dos EUA e da Ucrânia na Flórida e na véspera da viagem do enviado especial do presidente Donald Trump, Steve Witkoff, a Moscou. (CNN)

Planalto vai flexibilizar meta fiscal das estatais para impedir que rombo dos Correios impacte orçamento

O governo Lula deverá flexibilizar a meta fiscal das estatais em 2026 para acomodar os custos da reestruturação dos Correios, evitando que o impacto das despesas pressione outras áreas do Orçamento em pleno ano eleitoral. A mudança é considerada necessária porque o plano de recuperação da estatal, que inclui um empréstimo de R$ 20 bilhões para financiar PDV, regularização de fornecedores e quitação de dívidas, aumentará de forma expressiva o déficit primário das empresas públicas no próximo ano. Como as receitas do empréstimo não entram no cálculo da meta fiscal, mas seus gastos contam como despesa primária, o desequilíbrio seria inevitável sem o afrouxamento das regras. Em 2025, o governo já precisou conter R$ 3 bilhões em despesas para compensar o rombo maior das estatais, movimento que a equipe econômica quer evitar repetir às vésperas de 2026. (Folha)

Filhos de Bolsonaro entram em guerra com madrasta por espólio político do pai

O ex-presidente Jair Bolsonaro mal se acostumou com a cela onde vai cumprir parte da pena de mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado e já assiste a uma guerra familiar pela disputa de seu papel de liderança na direita brasileira. A tensão no núcleo mais íntimo dos Bolsonaro explodiu nesta segunda-feira após uma declaração de Michelle Bolsonaro em um comício em Fortaleza. A ex-primeira-dama criticou publicamente a aliança firmada pelo PL do Ceará com Ciro Gomes, afirmando que o acordo foi “precipitado” e insinuou deslealdade da legenda ao marido. A intervenção inesperada irritou os filhos do ex-presidente. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) reagiu primeiro e afirmou que Michelle “atropelou” Bolsonaro ao desautorizar um movimento que, segundo ele, havia sido previamente avalizado pelo ex-presidente. Carlos Bolsonaro endossou o irmão e afirmou que é preciso “respeitar a liderança” do pai. Jair Renan também compartilhou as críticas. Mais tarde, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos EUA, classificou a fala da madrasta como “injusta e desrespeitosa”. (g1)

A vaga no STF e escândalos Refit e Master: os elementos da crise entre os poderes

No Central Meio de hoje, Pedro Doria, Flávia Tavares e Christian Lynch comentam a crise na relação entre Governo e Congresso, a carta de Davi Alcolumbre ao Executivo e a influência dos escândalos Refit e Master nessa relação.