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Mais 7 mortes foram confirmadas na manhã de domingo e, com isso, o número de óbitos em devorrência das cheias no Rio Grande do Sul subiu para 143 pessoas. O boletim da Defesa Civil contabiliza 125 desaparecidos e 806 feridos, 50 a mais do que o dia anterior. A chuva voltou a cair forte na região de Porto Alegre e o nível do Guaíba teve leve alta, chegando a 4,64 metro.

O governo dementiu hoje informações falsas que circularam nas redes sociais e que poderiam atrapalhar as doações que estão sendo feitas em todo Brasil e de outros países para as vítimas das cheias no Rio Grande do Sul. De acordo com o Planalto, diferentemente do que alegam esses conteúdos falsos, não houve recusa por parte do governo federal de doações advindas de Portugal para o estado brasileiro.

A tragédia no Rio Grande do Sul já contabiliza 136 mortes e as cheias jáa atingiram mais de 1,9 milhão de pessoas. Há ainda 141 pessoas desaparecidas e registro de 756 feridos. De acordo com a Defesa Civil, 339,9 mil pessoas estão desalojadas em 441 municípios do estado. Elas estão espalhadas por 71 mil em abrigos. Os bombeiros já fizeram o resgate de 70,8 mil pessoas e de cerca de 10 mil animais. O efetivo de 27 mil homens conta com o auxílio de 3,4 mil viaturas, 41 aeronaves e 340 embarcações.

A prefeitura de Porto Alegre começou a instalar um abrigo emergencial só para mulheres e crianças que funcionará no Foro Regional do Pathernon, na zona leste da capital gaúcha. A instalação ocorre após várias denúncias de abusos sexual e estupros ocorridos nos abrigos na semana passada.

Um estudo realizado por pesquisadores do ClimaMeter, divulgado nesta sexta-feira, afirma que as mudanças climáticas provocadas pela ação humana, especialmente pela emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, deixaram as chuvas que afetam o Rio Grande do Sul mais intensas. O grupo de cientistas de diferentes países realiza as análises colando os extremos meteorológicos na perspectiva climática logo após a sua ocorrência. De acordo com o levantamento, os temporais entre o final de abril e início de maio ficaram 15% mais intensos em decorrência das mudanças do clima. A conclusão foi possível após examinar dados meteorológicos dos últimos 40 anos, comparando padrões climáticos do século XX com as décadas mais recentes, quando as mudanças se intensificaram. Os pesquisadores também entendem que fenômenos naturais como El Niño não explicam o aumento das chuvas no estado gaúcho. (g1)

As chuvas que castigam o Rio Grande do Sul não devem dar trégua neste final de semana, podendo cair até o dobro da média do mês em grande parte do estado até esta segunda-feira, segundo o Climatempo. São esperados até 330 milímetros de chuva entre sexta-feira e segunda-feira, enquanto a série histórica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de 140 a 180 milímetros. A região mais afetada deve ser a Serra Gaúcha, onde nascem rios que vão para os Vales do Jacuí e Taquari, e que foram fortemente atingidos pelos temporais das últimas semanas. O governador Eduardo Leite (PSDB) pediu à população de áreas de risco para que não retornem às regiões evacuadas. Ele alerta que, além das enchentes, há risco de deslizamentos em áreas onde o solo já está encharcado. (CNN Brasil)

Já chega a 113 o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingem o Rio Grande do Sul desde a semana passada, segundo dados da Defesa Civil divulgados nesta sexta-feira. Uma morte ainda está sob investigação para confirmar sua relação com o desastre climático. Há pelo menos 146 pessoas desaparecidas em todo o estado. As chuvas e suas consequências afetaram 435 dos 497 municípios gaúchos. (g1)

Em um movimento inédito no país, o conselho responsável por duas escolas do estado americano da Virgínia decidiu readotar os nomes de líderes confederados, em mais um sinal da divisão entre conservadores e progressistas na sociedade dos EUA. Em 2020, na esteira do assassinato de George Floyd, um homem negro desarmado morto por policiais brancos, e do movimento Black Lives Matter, o então governador Ralph Northam, do Partido Democrata, defendeu a remoção de símbolos do passado escravocrata que levou à Guerra de Secessão (1861-1865). Entre diversas mudanças, as escolas Stonewall Jackson High e Ashby-Lee Elementary foram rebatizadas como Mountain View High e Honey Run Elementary, decisão agora revertida pelo conselho por 5 votos a 1. Os nomes readotados são homenagens aos generais confederados Robert E. Lee e Stonewall Jackson e ao comandante de cavalaria Turner Ashby. Conservadores nos EUA afirmam que a guerra civil tinha como foco não a escravidão, mas a autonomia dos estados, e defendem a herança cultural dos confederados. (BBC)

*Dados da pesquisa Genial/Quaest.

Pela primeira vez desde sábado, o nível do lago Guaíba ficou abaixo dos cinco metros de altura, em Porto Alegre, baixando para 4,93 metros nesta quinta-feira, de acordo com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). No domingo, o Guaíba registrou sua máxima histórica, de 5,33 metros. Mesmo com a melhora, a elevação segue bem acima dos três metros da cota de inundação. Pesquisadores do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS alertam para a possibilidade de um repique no nível do Guaíba, fazendo com que o lago retorne à marca dos cinco metros por conta das chuvas previstas para este final de semana, subindo 20 centímetros, caso a previsão de vento se confirme.(g1)