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Quanto os atletas brasileiros ganharão por cada medalha em Paris?

Comitê Olímpico Brasileiro pagará a atletas do país R$ 350 mil por cada medalha de ouro em esportes individuais

Cada medalha olímpica, além do valor imaterial da conquista, também rende para os atletas pagamento em dinheiro. No caso dos brasileiros, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) definiu que, como é comum, os valores mais altos serão para medalhistas de ouro em esportes individuais: R$ 350 mil para cada vencedor. Medalhistas de prata e bronze recebem, respectivamente, R$ 210 mil e R$ 140 mil. Nos esportes coletivos, o depósito varia de acordo com o número de atletas da equipe. Entre dois e seis esportistas, são R$ 700 mil para o ouro, R$ 400 mil para a prata e R$ 280 mil para a medalha de bronze. A partir de sete atletas, os pagamentos do COB são de R$ 1,05 milhão (ouro), R$ 630 mil (prata) e R$ 420 mil (bronze). Além disso, cada conquista representa um aumento substancial com o que os atletas passam a receber em publicidade e contratos com patrocinadores. (g1)

Abertura dos Jogos de Paris está mantida, a despeito de ataque a trens

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Paris informou que a cerimônia de abertura, marcada para hoje, às 14h30 (horário de Brasília), acontecerá normalmente, a despeito do ataque ao sistema francês de trens. Na manhã desta sexta-feira, incêndios criminosos atingiram cabos de energia trilhos e instalações de três das principais linhas férreas de alta velocidade com destino à capital – o ataque a uma quarta linha conseguiu ser evitado. Não houve vítimas, e as autoridades francesas estão investigando para tentar identificar os culpados. (CNN)

Governo restringe dados de 2024 sobre mortes de ianomâmis

Desde o aumento de mortes na terra indígena Ianomâmi no início do ano, o governo federal interrompeu a publicação diária de boletins sobre óbitos e doenças no território. O último relatório do Ministério da Saúde foi divulgado apenas no final de fevereiro, com dados até 31 de dezembro de 2023. No ano passado, os boletins foram diários em fevereiro, semanais a partir de março, e mensais a partir de agosto. E ,apesar da mobilização, os registros mostram um aumento de quase 6% nas mortes de Ianomâmis em 2023, com 363 óbitos registrados, contra 343 em 2022. No entanto, especialistas dizem que esses números podem ser revisados por provável subnotificação de casos no governo Bolsonaro e às dificuldades de acesso ao território. Os líderes ianomâmis, por sua vez, relatam melhorias no atendimento médico e redução no número de garimpeiros, mas afirmam que a malária e a subnutrição continuam a afetar as aldeias e seria necessário um plano robusto para a agricultura sustentável. Em resposta, o governo destacou a reabertura de sete polos-base e a inauguração de um refeitório em Boa Vista, mas não apresentou dados concretos sobre a evolução do combate à malária e outras doenças. A União também afirmou estar melhorando os indicadores de saúde, mas não entregou dados atualizados nesse sentido. (UOL)

STJ autoriza aborto em menina de 13 anos estuprada em Goiás

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a adolescente de 13 anos, de Goiás, a passar pelo procedimento de aborto legal, caso ainda seja o seu desejo. A medida foi tomada depois de duas magistradas da Justiça goiâna negarem a interrupção da gravidez para a jovem, estuprada por um homem de 24 anos.

Brasil tem as primeiras mortes por oropouche no mundo, diz ministério

O Brasil se tornou nesta quinta-feira o primeiro país do mundo a registrar mortes pela febre oropuche, informou o Ministério da Saúde. As vítimas foram duas mulheres de menos de 30 anos, no interior da Bahia. Elas apresentaram sintomas semelhantes aos de um quadro grave de dengue. Um terceiro óbito, em Santa Catarina, também está sob análise. A febre oropuche é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense, transmitido principalmente pelo mosquito-pólvora ou muruí. Principais sintomas são dor na cabeça, nos músculos e nas articulações, náuseas e diarreia, e a doença é frequentemente confundida com a dengue. (CNN Brasil)

Futebol feminino estreia em Paris com vitória sobre a Nigéria

A seleção brasileira feminina de futebol venceu a Nigéria por 1 a 0, com gol de Gabi Nunes, aos 37 minutos do primeiro tempo, no jogo realizado na tarde desta quinta-feira, no estádio de Bordeaux. O Brasil conquistou três pontos e fica na segunda posição do grupo C, atrás da Espanha, que venceu o Japão na estreia por 2 a 1.

Suicídio de policiais aumenta quase 30% no Brasil em 2023

Em 2023, 118 policiais no Brasil cometeram suicídio, um aumento de 26,2% em comparação com 2022, de acordo com dados do Anuário da Violência do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Especialistas apontam como causa o estresse causado pelos riscos da profissão, pelas más condições de trabalho, por situações traumáticas e pela sobrecarga, inclusive pelos “bicos”, trabalhos extras que os policiais fazem nas horas de folga. Em resposta ao problema de saúde mental, a Polícia Militar de São Paulo criou um serviço de telepsicologia 24 horas no ano passado, o que resultou em uma queda de quase 60% nos suicídios no primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023. (UOL)

COB reage às críticas ao uniforme da delegação brasileira

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) não levou na esportiva as críticas ao uniforme que a delegação brasileira usará na abertura dos Jogos de Paris, na próxima sexta-feira. Especialistas em moda classificaram as peças, feitas pela rede de lojas Riachuelo, como “conservadoras e estereotipadas”. “Não é a Paris Fashion Week, são os Jogos Olímpicos. Então nosso foco está nisso”, reclamou Paulo Wanderley, presidente do COB. Já Gustavo Herbetta, diretor de marketing do comitê, afirmou que o uniforme tem elementos de brasilidade e foi feito por bordadeiras nordestinas. “Esse uniforme traz sustentabilidade no material, e elementos da moda parisiense, que algumas pessoas gostam mais, e outras pessoas gostam menos”, disse. (UOL)

Mais de 60% da delegação brasileira nas Olimpíadas é do Sudeste

Serão 275 atletas brasileiros em Paris para a disputa dos Jogos Olímpicos de 2024, mas há um claro desnivelamento regional: 62% deles são da região sudeste, sendo que 95 são de São Paulo e 54 do Rio e Janeiro, os dois estados com mais representantes. Para exemplificar a desigualdade, apenas a cidade do Rio de Janeiro tem o total de competidores da região Nordeste inteira. O norte conta com apenas 2 esportistas, Pedro Henrique Nunes, do atletismo, e Michael Douglas, do Boxe. Sete atletas ainda tem dupla cidadania ou são naturalizados e competirão pelo Brasil.

Fome cai no Brasil no triênio encerrado em 2023, diz ONU

Foram quase 31 milhões de brasileiros que deixaram de passar fome entre 2021, 2022 e 2023, em comparação com o triênio encerrado em 2022. A conclusão é do relatório Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo, produzido por 5 agências da Organização das Nações Unidas (ONU), e os dados, apesar de positivos, não tiram o Brasil do Mapa da Fome, isso porque quase 4% da população, ou 8,4 milhões de pessoas, ainda vivem na condição de subnutrição, ou seja, não consomem a dieta energética suficiente para manter uma vida normal e saudável. De 2022 para cá, o Bolsa Família turbinado e a melhora nas condições macroeconômicas ajudaram na melhora dos indicadores sociais, e por consequência, reduziram a população vulnerável à falta de alimentos. Em 2023, a América Latina teve tendência de redução da fome, após o período da pandemia ter colocado diversos países nessa situação, inclusive o Brasil. Segundo a ONU, são 733 milhões de pessoas subnutridas no mundo. (Globo)