Seminário discute universalização e descarbonização da energia antes da COP30
Com transmissão ao vivo, o seminário “Clima, sociedade e energia: oportunidades e desafios da transição energética no Brasil da COP30” reuniu, nesta quarta, autoridades, especialistas e representantes da sociedade civil para discutir os principais aspectos do setor elétrico nacional e como tornar a energia um direito universal e sustentável. Realizado pela Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE), o evento integrou a preparação brasileira para a COP30, que será sediada em Belém (PA) em novembro deste ano e contou com a participação da diretora-executiva, Ana Toni. Segundo ela, a COP não deve debater temas nacionais, mas priorizar os debates internacionais e, por isso, é fundamental construir consensos internos, e implementar o que está no balanço da COP28, feita em Dubai: triplicar a capacidade de energias renováveis até 2030 e dobrar a eficiência energética. Para ela, as emissões de carbonos no Brasil eram antes majoritariamente a partir do processo de desmatamento, e não da energia. Porém, a matriz energética renovável deve agora estar no centro do debate e o país já conta com um sistema de energia robusto e altamente renovável, apesar de ainda precisar lidar com 4 milhões de pessoas em sistemas isolados no Brasil.
Projetados para o companheirismo
O vínculo emocional entre humanos e animais de estimação influencia na maneira como organizamos e projetamos espaços para essa convivência. No lar ou nos espaços públicos, a arquitetura está reinterpretando elementos em prol de uma experiência que cultive um ambiente saudável e simbiótico para humanos e animais. Uma coluna espessa, por exemplo, pode se tornar uma superfície de escalada divertida para animais. Da mesma maneira, uma passagem para o animal pode estar escondida, da perspectiva humana, numa parede. Veja espaços que foram pensados para o companheirismo e que atendem às necessidades mútuas de humanos e animais. (ArchDaily)
Datafolha: metade dos brasileiros que bebem diz ter diminuído consumo de álcool
Pesquisa Datafolha divulgada no sábado, mostra que, entre os brasileiros que dizem consumir álcool, 53% afirmam que reduziram a ingestão da bebida no último ano. A pesquisa ouviu 1912 pessoas maiores de 18 anos em 113 municípios brasileiros, entre os dias 8 e 11 de abril. Entre os que responderam que não bebem, saúde é o principal motivo. 34% disseram que não ingerem bebidas alcoólicas, outros 21% não gostam do sabor, enquanto 13% mencionam motivos religiosos. A redução do consumo é uma tendência mundial, principalmente entre os mais jovens. EUA e Reino Unido registraram queda consistente entre os jovens. No Brasil a faixa etária dos 18 aos 34 anos lidera a ingestão de bebidas alcoólicas. (Folha)
Cientista de 28 anos ganha bolsa para estudar em Harvard após pesquisa sobre Alzheimer
A biomédica brasileira Giovanna Carello Collar, de 28 anos, desenvolve uma pesquisa sobre Alzheimer cuja hipótese é a de que a doença se manifeste muito antes da velhice. Graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ela estuda os sinais que aparecem durante o neurodesenvolvimento da pessoa, no período da gestação. Giovanna conquistou neste ano o prêmio “One to Watch", dado às neurocientistas mais promissoras da área pela Alzheimer's Association International Conference. Inspirada pela história da avó, diagnosticada com Alzheimer aos 50 anos, e pela mãe cientista, Giovanna se dedica a pesquisar a doença há cinco anos e agora conseguiu uma bolsa de estudos em Harvard.
Trump congela financiamento de projetos de pesquisa fora dos EUA
O NIH (sigla em inglês para Instituto Nacional de Saúde), maior financiador mundial de pesquisa biomédica, suspenderá seus recursos em pesquisa fora dos Estados Unidos, denuncia a Nature. Laboratórios e hospitais são os principais prejudicados pelo congelamento, que afeta milhares de projetos internacionais de pesquisa sobre novas doenças infecciosas e enfermidades diversas. Os funcionários do NIH falaram à revista em condição de anonimato. A decisão deixou perplexa a comunidade científica global. “Haverá consequências trágicas”, disse Francis Collins, geneticista que liderou o NIH por 12 anos. “Isso significa que mais crianças e adultos em países de baixa renda perderão suas vidas por falta de pesquisas sobre doenças como malária e tuberculose.” Segundo a Nature, a suspensão será anunciada na semana que vem. Porta-vozes do NIH e do Departamento de Saúde dos EUA confirmaram que uma nova política de financiamento de pesquisa no exterior será publicada nos próximos dias. (Nature)
A roupa nova do rei

A essa altura, já oficialmente negada antes mesmo de uma imagem oficial, a tal camisa vermelha do Brasil é como o técnico Carlo Ancelotti na seleção ou um bebê reborn, ou seja: só existem na sua imaginação. Maaas, numa hipotética situação em outra linha do tempo do multiverso, dizem que aconteceu assim:
Aos 100 anos, morre Wilson Augusto Figueiredo
Uma vida longa entrelaçada ao jornalismo. Décadas dedicadas à escrita, à ética e à sensibilidade. “Evito pensar que possa ser o mais antigo jornalista em atividade no País. Há de haver outro desgraçado, e ainda mais velho, por aí”, escreveu em sua biografia E a vida continua: a trajetória profissional de Wilson Figueiredo. Foi na noite deste domingo, 20, que a vida seguiu, com pesar, sem o jornalista, poeta e escritor Wilson Augusto Figueiredo. Aos 100 anos, ele morreu de causas naturais no apartamento da família, no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro. Seguiu lúcido e atuante até o fim. Deixa quatro filhos e oito netos.