Viver

Com ameaça de chuva e ventos forte, Porto Alegre suspende resgate com barcos

A ameaça de chuva e ventos fortes levou a prefeitura de Porto Alegre a pedir, no início da tarde desta quarta-feira, que os barcos de resgate interrompam as atividades. A previsão é de chuva de até 15mm nas próximas horas, assim como de descargas elétricas e ventos que podem passar dos 80 km/h. “Tão logo o tempo permita, as atividades serão retomadas”, diz a nota do município. Mais cedo, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul já havia divulgado que havia chance até de queda de granizo em grande parte do estado. O alerta tem vigência até as 20h. A previsão indica mínimas de 5°C e 11°C no centro-sul, região dos municípios de Arroio dos Ratos e Charqueadas, muito afetados pelas enchentes. A chegada do frio preocupa moradores afetados, porque faltam agasalhos e outros recursos. “Será um momento difícil”, afirmou o governador Eduardo Leite (PSDB). (UOL)

Governo anuncia R$ 1,7 bilhão em projetos do PAC para prevenir desastres naturais

O governo federal anunciou nesta quarta-feira um pacote de projetos para a prevenção de desastres naturais e contenção de encostas em áreas de risco. Os projetos selecionados receberão R$ 1,7 bilhão em verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O anúncio ocorre em meio aos esforços para socorrer vítimas das chuvas e cheias de rios no Rio Grande do Sul. Segundo o governo, R$ 152 milhões do montante total vão para projetos no Rio Grande do Sul, onde todas as propostas foram contempladas. A iniciativa faz parte do PAC Seleções, voltado para atender projetos prioritários apresentados pelos estados. Além da prevenção de desastres, os eixos contemplados incluem a urbanização de favelas e abastecimento de água, somando R$ 18,3 bilhões em investimentos. (g1)

AstraZeneca encerra produção da vacina contra a covid-19

A farmacêutica AstraZeneca encerrou a produção e distribuição da vacina contra a covid-19 em todo o mundo. Segundo o anúncio da empresa, o motivo é o “excedente de vacinas disponíveis” desde o início da pandemia, em 2020. Com a disponibilidade de imunizantes mais atualizados contra o vírus e a redução pela procura, a AstraZeneca decidiu entrar com um pedido de retirada voluntário em março, que entrou em vigor ontem. Produzida pela Fiocruz no Brasil, o imunizante não é mais usada pelo Ministério da Saúde como reforço contra a covid desde o início do ano passado. Na Europa e no Reino Unido, houve também a retirada do imunizante em circulação devido a um processo relacionando a ocorrência de efeitos adversos graves da vacina. (g1)

Fim dos tempos

Senado reconhece calamidade pública no RS e facilita recursos para estado

O Senado aprovou, em votação simbólica, nesta terça-feira, um projeto do governo federal que reconhece o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul até 31 de dezembro. O objetivo é facilitar o repasse de verbas públicas ao estado para o socorro e reconstrução das regiões afetadas pelos temporais. O texto, que segue para promulgação do presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), permite que os recursos utilizados não sejam enquadrados na Lei de Responsabilidade Fiscal, sujeito ao teto de gastos. (g1)

Em 15 dias, chove em pontos do Rio Grande do Sul o equivalente a 5 meses

A chuva acumulada em alguns pontos do Rio Grande do Sul entre 22 de abril e segunda-feira igualou o volume previsto para cinco meses. De acordo com levantamento do Climatempo, Fontoura Xavier, com 778 mm, e Caxias do Sul, com 694 mm, são as cidades mais afetadas pelas tempestades que castigam o estado. “É como se a média de chuva normal para os meses de janeiro a maio, de 5 meses, tivesse caído em apenas 15 dias”, explica o serviço de meteorologia. (g1)

Mesmo com estiagem, cheias no RS devem durar até o fim do mês

O Rio Grande do Sul deve enfrentar, segundo o Climatempo, novas tempestades nesta terça-feira, especialmente no Sul do Estado, o que pode agravar ainda mais a situação provocada pelas cheias. Mesmo que as chuvas fortes parassem, especialistas estimam que os níveis dos rios continuariam elevados pelo menos até o fim do mês. Segundo eles, o Rio Guaíba, que atingiu o maior volume de sua história e inundou parte de Porto Alegre, está sobrecarregando a Lagoa dos Patos, onde desagua por uma passagem de apenas dois quilômetros de largura. A lagoa, por sua vez, também tem um ponto de escoamento estreito no oceano. (g1 e Globo)

85% da população de Porto Alegre está sem água

Cerca de 85% da população de Porto Alegre (RS) está sem água, após o desligamento de uma estação de tratamento durante a tarde desta segunda-feira e o prefeito Sebastião Melo (MDB) decretar racionamento de água na cidade. Das seis estações de tratamento do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), cinco estão desligadas. A única em funcionamento opera com capacidade reduzida. A prefeitura afirma que a distribuição de água tem como objetivo o “abastecimento” e o “consumo essencial”. (g1)

Aeroporto de Porto Alegre suspende operações até fim do mês por causa da chuva

O aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, suspendeu os pousos e decolagens até o dia 30 de maio. Em nota, a concessionária Fraport disse, nesta segunda-feira, que o aviso pode ser alterado a qualquer momento, mas “não há previsão de retomada das operações”. A Fraport orienta os passageiros com viagens marcadas para a capital gaúcha que procurem as companhias aéreas para mais informações. As empresas associadas à Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) flexibilizaram as regras de remarcação e reembolso. Imagens registradas no domingo mostram diversas áreas do aeroporto tomadas pelas águas que deixaram as operações paralisadas desde sexta-feira. As chuvas que assolam o Rio Grande do Sul já afetaram 850.422 pessoas em 345 dos 497 municípios, o equivalente a 70% do estado, de acordo com balanço do governo. Já são 83 mortos, 111 desaparecidos e 276 feridos, além de 121.957 desalojados e 19.368 desabrigados. (CNN Brasil)

Saiba como ajudar as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul enfrenta a maior catástrofe ambiental da história, com 364 cidades afetadas, mais de 80 mortes, 140 mil pessoas fora de casa e o nível do rio Guaíba, em Porto Alegre, ultrapassando 5,27m. O Meio listou instituições, associações e projetos que estão envolvidos na ajuda às vítimas da enchente, recebendo doações. Fique atento aos golpes e verifique a chave PIX e o nome da instituição no momento da doação.