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Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 135 mil pessoas de 69 países mostram que a altura e o peso dos homens aumentaram duas vezes mais rápido do que as das mulheres no último século, especialmente em regiões mais ricas. Dos 20 países com as populações mais altas do mundo, quase todos estão na Europa, embora os habitantes da Ásia, América Latina e África também tenham ganhado estatura. O aumento está relacionado a melhores condições de vida, bom atendimento médico e uma melhor alimentação. Os Países Baixos têm os habitantes mais altos, com holandeses medindo em média 1,83m, e as holandesas, 1,70m. Já os mais baixos estão no Timor Leste, com média de 1,60m, enquanto as guatemaltecas são as mais baixas do mundo, com média de 1,50m. O Brasil aparece na 70ª posição entre as mulheres, com uma média de 1,62m, e na 64ª entre os homens, com média de 1,75m. (g1)

O Brasil ocupa o 10º lugar no ranking de países mais afetados por mega secas (que duram ao menos dois anos) entre 2005 e 2024, com 12 eventos extremos registrados — sendo sete no Nordeste, quatro no Centro-Oeste e um no Sudeste, segundo relatório do Global Drought Observatory. O estudo relaciona o agravamento dessas secas ao desmatamento na Amazônia, que reduz o transporte de umidade para outras regiões, e ao aumento de 1,3°C na temperatura global desde a era pré-industrial. Embora a região amazônica não apareça entre os 12 casos do ranking, ela enfrentou em 2023-2024 sua pior estiagem em décadas, com rios como Negro e Madeira atingindo o nível mais baixo desde o início das medições, em 1902, o que isolou comunidades inteiras pela interrupção do transporte fluvial. (g1)

O SUS passou a incluir o Zolgensma em seu rol de medicamentos para o tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1, uma doença rara que compromete a musculatura e a mobilidade. Com um custo de até R$ 7 milhões por dose, o medicamento será adquirido pelo governo por meio de um contrato firmado com a Novartis na última quinta-feira, 20, com o pagamento vinculado aos resultados do tratamento.

O Papa Francisco recebeu alta neste domingo, 23, após 38 dias de internação devido a problemas respiratórios. A saída foi marcada por um gesto simbólico: sua primeira aparição pública desde 14 de fevereiro, quando foi hospitalizado. De uma varanda no quinto andar do prédio, ele acenou aos fiéis que o aguardavam do lado de fora do hospital Gemelli, em Roma. Também agradeceu: "Obrigada a todos. Vejo uma senhora com as flores amarelas. Boa!", disse, com voz ofegante, ao microfone. Logo depois, seguiu para o Vaticano, escoltado por um comboio de veículos policiais.

Para celebrar o Dia Internacional das Florestas, a Amazônia de Pé e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) lançam nesta sexta-feira o primeiro boletim trimestral do Observatório de Florestas Públicas com dados preocupantes. As Florestas Públicas Não Destinadas são áreas pertencentes ao poder público que não receberam atribuição específica de proteção, como unidades de conservação ou terras indígenas, tornando-se vulneráveis a atividades ilegais, como desmatamento. O boletim mostra que, na Amazônia, essas florestas cobrem aproximadamente 56,5 milhões de hectares, o que equivale ao território da Espanha. As áreas queimadas nessas florestas aumentaram 64% em 2024, passando de 1,5 milhão para 2,4 milhões de hectares, o equivalente a quase 15 cidades de São Paulo. Essas florestas contêm 5 bilhões de toneladas de carbono, com 77% desse estoque concentrado no estado do Amazonas. (UOL)

Apenas em 2024, o Brasil perdeu 2% da superfície de água, ficando 4% abaixo da média da série histórica, iniciada em 1985, segundo dados do MapBiomas divulgados nesta sexta-feira. O levantamento ainda mostra que a última década teve oito dos 10 anos mais secos já analisados. “A dinâmica de ocupação e uso da terra no Brasil, junto com eventos climáticos extremos, causada pelo aquecimento global, está deixando o Brasil mais seco”, explica Juliano Schirmbeck, coordenador técnico do MapBiomas Água. O país possui 12% da água potável do planeta, sendo que cerca de 2% dessa quantidade está no Pantanal. Mas, o bioma foi o que mais perdeu superfície de água em relação à média histórica, com 61%. Com a seca extrema no ano passado, a Amazônia, que tem mais da metade da superfície de água do país (61%), também perdeu 3,6% em relação à sua extensão média de água. (CNN Brasil)

O Aeroporto de Heathrow, em Londres, está fechado após sofrer uma pane elétrica provocada por um incêndio em uma subestação nas proximidades. A interrupção impacta um dos terminais mais movimentados do mundo e afeta mais de 1300 voos, segundo o site Flightradar24. Voos foram redirecionados para aeroportos na Europa, como Charles de Gaulle (Paris) e Schiphol (Amsterdã), e dezenas de aeronaves voltaram para os aeroportos de origem. A estimativa é de que o impacto chegue a 20 milhões de libras (R$ 130 milhões) apenas nesta sexta-feira. Especialistas comparam a escala da interrupção à crise da nuvem de cinzas da Islândia em 2010. O ministro da Energia do Reino Unido, Ed Miliband, afirmou que a falha também afetou o sistema de energia de reserva. Engenheiros tentam agora acionar um terceiro backup. Mesmo com previsão de reabertura ainda hoje, os efeitos e impactos em cadeia devem se arrastar por dias. O consultor de aviação John Strickland explica que o deslocamento de aeronaves e tripulações bagunça toda a rede de voos global, com atrasos e cancelamentos que ainda devem aumentar. (Globo e CNN Brasil)

Astrônomos fizeram a surpreendente descoberta de oxigênio e metais pesados na galáxia mais distante conhecida, que fica a 13,4 bilhões de anos-luz de distância. Chamada JADES-GS-z14-0, a galáxia foi detectada inicialmente em janeiro de 2024 usando o telescópio James Webb, mas a novidade foi encontrada com observações feitas pelo Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) no Deserto do Atacama, no Chile. Seu brilho chamou a atenção dos observadores, por estar a apenas cerca de 300 milhões de anos após o Big Bang. A descoberta sugere que as galáxias se formaram mais rápido do que o esperado nos primeiros dias do Universo e agora os pesquisadores questionam como algumas delas realmente eram e quantas outras podem encontrar nas mesmas condições. Os resultados das detecções do ALMA foram publicados nesta quinta-feira em estudos separados no The Astrophysical Journal e Astronomy & Astrophysics. (CNN)

A ex-nadadora zimbabuana Kirsty Coventry foi eleita nesta quinta-feira a primeira mulher presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI). Com 41 anos, ela era a mais jovem entre os sete candidatos, vencendo a eleição que ocorreu em Costa Navarino, na Grécia, para uma mandato de oito anos. Coventry assumirá em junho, tornando-se a primeira pessoa africana no posto mais alto do Comitê, ao substituir o alemão Thomas Bach, que renunciará como membro do COI e assumirá o cargo de Presidente Honorário. Como atleta, ela disputou cinco Olimpíadas, levando sete medalhas, sendo dois ouros, quatro pratas e um bronze, além de vencer três mundiais de piscina longa e quatro na piscina curta. Desde 2018, é ministra do Esporte no Zimbábue, tendo sido vice-presidente da Federação Internacional de Surfe, entre 2017 e 2024. (UOL)

Uma nova resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF) permitirá que farmacêuticos prescrevam medicamentos, inclusive aqueles que exigem receita médica, desde que possuam o Registro de Qualificação de Especialista em Farmácia Clínica. A norma, publicada no Diário Oficial na última segunda-feira, entra em vigor no próximo mês, mas já enfrenta forte oposição de entidades médicas. A medida permite que farmacêuticos renovem prescrições feitas por outros profissionais e solicitem exames para avaliar a eficácia dos tratamentos. O CFF justifica que a decisão regulamenta atividades já previstas na legislação da categoria, mas especialistas apontam que a função de diagnóstico e prescrição cabe exclusivamente aos médicos. A Associação Paulista de Medicina (APM) classificou a norma como parte de uma “silenciosa invasão de profissionais não habilitados no ato médico” e alertou para riscos à segurança dos pacientes. O Conselho Federal de Medicina (CFM) também criticou a resolução e afirmou que buscará a anulação da medida na Justiça. (g1)