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Defesas de Bolsonaro e generais adotam estratégia de redução de danos

O segundo dia do julgamento de Jair Bolsonaro e de outros sete réus que compõem o que ficou conhecido como “núcleo crucial” foi marcado pelas alegações orais dos advogados de defesa do ex-presidente e de três generais acusados de integrar a trama golpista. A estratégia de quase todos foi tentar estabelecer uma lógica de redução de danos, já que a condenação de Bolsonaro e dos militares é dada como certa pelas próprias defesas. Os advogados do ex-presidente procuraram reforçar a tese de que não há provas que o liguem aos atos mais violentos da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Argumentaram que as lives e reuniões das quais Bolsonaro participou eram apenas “atos preparatórios” e que não têm ligação com os ataques de 8 de janeiro de 2023. A defesa também admitiu que o ex-presidente discutiu a chamada “minuta do golpe”, mas sustentou que nenhuma ação concreta foi tomada. Já as defesas dos generais Braga Netto e Augusto Heleno contestaram a delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e questionaram o papel do ministro Alexandre de Moraes no processo. A defesa de Heleno ainda buscou afastá-lo de Bolsonaro, alegando que o general havia perdido espaço no Planalto. (g1)

A defesa do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira foi a única que não seguiu o roteiro de criticar as provas, acusar Alexandre de Moraes de parcialidade e buscar vitimizar os réus. Os advogados do general decidiram atacar Bolsonaro e afirmaram que Nogueira tentou dissuadir o ex-presidente de seus intentos golpistas. Segundo a argumentação apresentada à 1ª Turma do STF, o general buscou manter a coesão das Forças Armadas e evitar uma ruptura no meio militar. Ele teria entregue a Bolsonaro um rascunho de discurso para desmobilizar os acampamentos em frente aos quartéis. (Estadão)

Apesar do barulho feito nas semanas que antecederam o julgamento de Bolsonaro, o presidente americano Donald Trump parece ter perdido o interesse no tema. Ao final do segundo dia, nem ele nem integrantes do governo dos Estados Unidos se pronunciaram nas redes sociais sobre o processo. Ao menos por enquanto. (Globo)

Os advogados de defesa dos réus da trama golpista demonstram preocupação com as articulações em torno de uma anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro no Congresso Nacional. Para eles, o timing escolhido pelos aliados do ex-presidente não poderia ser pior e corre o risco de contaminar a decisão dos ministros do STF. Na avaliação das defesas, o ideal seria aguardar o fim do julgamento para, só então, discutir a anistia na Câmara e no Senado. (Folha)

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