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Hugo Motta cria bloco para se blindar de pressões do governo e da oposição

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Rompido com o governo e a oposição, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), reorganizou um bloco parlamentar de 275 deputados, a maioria da Casa, para sustentar sua gestão e reforçar sua autonomia diante do governo Lula e da oposição. Nesta semana, Motta rompeu com o líder do PT, Lindberg Farias e com o líder do PL, Sóstenes Cavalcanti. O novo grupo organizado por Motta reúne União Brasil, PP, PSD, Republicanos, MDB, a federação PSDB/Cidadania e o Podemos, permitindo aprovar requerimentos sem depender da esquerda ou da direita. A articulação recompõe o bloco que o elegeu em fevereiro, mas que havia sido esvaziado ao longo do ano. Nos bastidores, deputados avaliam que a reativação do bloco fortalece Motta para a disputa pela reeleição à presidência da Câmara em 2027, embora aliados neguem tratar-se de uma estratégia eleitoral. Mesmo assim, o gesto é visto como forma de conter dissidências e ampliar margem de negociação nos próximos anos. (Folha)

O distanciamento do governo não é só com a Câmara e a cerimônia de sanção da ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil nesta quarta-feira deixou isso bastante claro. Além de Motta, o presidente do Senado Davi Alcolumbre (União-AP) também não deu as caras no Palácio do Planalto para prestigiar um dos eventos mais importantes do governo no ano. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que já esperava as ausências e disse que o governo seguirá apostando no “distensionamento e no diálogo” com os chefes do Legislativo. Mesmo ausente, Motta publicou mensagem nas redes celebrando a sanção e exaltando a “união dos Poderes”. Já Alcolumbre, em atrito com o Planalto após a indicação de Jorge Messias ao STF, também divulgou nota apoiando a medida, mas manteve o distanciamento político. (g1)

Sabendo das dificuldades que vai enfrentar no Senado para aprovar o advogado-geral da União, Jorge Messias, para o STF, o governo Lula está buscando meios de protelar a sabatina, marcada de surpresa por Alcolumbre para o dia 10 de dezembro. Uma das estratégias foi ainda não enviar ao Senado a documentação necessária para a sabatina. O material obrigatório inclui histórico profissional e certidões negativas, exigência criada para evitar que indicações ao STF sejam apenas “carimbadas” pelos senadores. Aliados de Messias afirmam que, sem os documentos, a sabatina não poderia ocorrer. Mesmo assim Davi Alcolumbre pressiona para realizar o processo rapidamente. Ele quer reduzir o tempo de articulação do governo e aumentar as chances de derrubar a indicação. (Folha)

Com os entraves no Senado, Jorge Messias agora pretende acelerar contatos individuais com os 81 senadores — por telefone ou presencialmente — deixando de lado as reuniões com bancadas. Ele também planeja intensificar a articulação nos dois finais de semana anteriores à sabatina e dar entrevistas reservadas para ampliar sua mensagem. O principal desafio será desfazer a percepção, difundida entre senadores, de que Messias repetirá no STF a atuação de Flávio Dino, que vem travando uma ofensiva contra as emendas parlamentares. A tarefa é dificultada pelo fato de Messias defender, em sua tese de doutorado na UnB, o ativismo judicial como componente da institucionalidade brasileira e o uso do STF para garantir a execução de políticas públicas no governo Lula. (CNN Brasil)

Messias e seus aliados também têm atuado no próprio STF para angariar apoio no Senado. Até ministros nomeados por Jair Bolsonaro, como André Mendonça e Kássio Nunes Marques, têm procurado senadores, inclusive da oposição, para defender a aprovação do indicado. Segundo relatos, Mendonça ligou nos últimos dias para ao menos cinco parlamentares, afirmando que Messias “não é militante” e destacando seu perfil técnico, religioso e com trajetória capaz de assegurar independência na Corte. Nunes Marques também estaria atuando no mesmo sentido.?? (Globo)

Pedro Doria. O julgamento dos golpistas não acabou. Bem antes de a eleição presidencial ocorrer, o Superior Tribunal Militar vai ter de decidir se um golpe é aceitável ou não. O que pode acontecer aí? Confira no Ponto de Partida. (Meio)

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