PF prende presidente da Alerj e cita governador do Rio em esquema para proteger políticos ligados ao Comando Vermelho
Receba as notícias mais importantes no seu e-mail
Assine agora. É grátis.
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), foi preso pela Polícia Federal na Operação Unha e Carne, sob suspeita de vazar informações sigilosas sobre a Operação Zargun — ação que levou à prisão do ex-deputado estadual TH Joias por tráfico, corrupção e lavagem de dinheiro. A ordem de prisão foi assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, que também determinou o afastamento imediato de Bacellar do comando da Assembleia. Na decisão, Moraes cita “fortes indícios” de que o parlamentar atuou para obstruir investigações envolvendo o Comando Vermelho e teria influenciado ações do Executivo fluminense. Bacellar tinha ligação íntima com o governador do Rio, Cláudio Castro (PL) e era apontado como seu candidato ao governo do estado em 2026, até os dois romperem recentemente. (g1)
A PF apontou que o movimento de Cláudio Castro para afastar TH Joias da Alerj foi interpretado como uma ação coordenada para estancar danos políticos após outra operação da PF. A avaliação consta na decisão do ministro Alexandre de Moraes que autorizou a prisão de Rodrigo Bacellar. A PF afirma que a articulação buscou “desvincular a imagem da Alerj” do parlamentar preso por ligação com o Comando Vermelho. Os investigadores sustentam que a movimentação reforça a suspeita de que o vazamento de informações sigilosas — atribuído a Bacellar — teria como objetivo proteger aliados políticos da facção. (UOL)

























