PL cancela funções partidárias de Bolsonaro e deixa de pagar salário a ex-presidente
Receba as notícias mais importantes no seu e-mail
Assine agora. É grátis.
O PL suspendeu as funções partidárias e a remuneração do ex-presidente Jair Bolsonaro, após a perda de seus direitos políticos decorrente da condenação no Supremo Tribunal Federal. A sigla informou que cumpre exigências previstas na Lei dos Partidos Políticos e em decisões da Justiça Eleitoral. Segundo o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, a suspensão “é a lei”. Bolsonaro, que ocupava o cargo de presidente de honra do PL e recebia salário como dirigente político, fica impedido de exercer qualquer atividade na legenda enquanto durarem os efeitos da condenação criminal que levou à sua prisão para início do cumprimento da pena pelo golpe de 2022. Nesta quinta Bolsonaro recebeu a visita de sua mulher. Michelle Bolsonaro, e de seu filho mais novo, Renan. (g1)
Jean, aliás, disse que seu pai teve uma nova crise de soluços nesta quinta-feira e precisou ser atendido na cela da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde está preso desde sábado. Segundo relatos da defesa e dos filhos, o quadro se intensificou durante a madrugada e foi acompanhado de episódios de refluxo. A família relata que Bolsonaro tem se alimentado pouco e está emocionalmente abalado. (Globo)
O julgamento no Superior Tribunal Militar que decidirá se Jair Bolsonaro e quatro oficiais condenados pela tentativa de golpe perderão suas patentes terá cinco relatores distintos, um para cada processo. A definição seguirá sorteio entre os ministros da Corte, incluindo os dois novos integrantes indicados pelo presidente Lula, que tomam posse na próxima semana. A expectativa interna é que o processo seja apreciado apenas em meados de 2026. Tomarão posse nos dias 5 e 9 de dezembro os generais Anisio David de Oliveira Junior e Flavio Marcus Lancia Barbo, que substituirão os ministros Marco Antônio de Farias e Odilson Sampaio Benz, aposentados. A análise do STM cumpre exigência constitucional: militares condenados a mais de dois anos de prisão — como Bolsonaro, Augusto Heleno, Braga Netto, Paulo Sérgio Nogueira e Almir Garnier — devem ter sua “indignidade” ou incompatibilidade com as Forças Armadas avaliada pela Justiça Militar, o que pode resultar na perda definitiva de posto e patente. (g1)



























