O que Felca não contou
A tragédia moral exposta pelo influenciador Felca foi importante para sacudir a opinião pública, mas as suas denúncias não são novidade.
Piovani X Gretchen: quem tem razão?
No embate entre Luana Piovani e Gretchen sobre a capacidade dos homens de amar, questiono a validade de usar experiências pessoais como régua para interpretar a sociedade. Desmonto generalizações apressadas, aponto o vício do amor romântico ainda presente nas mulheres, que muitas vezes se apaixonam por qualquer homem que sorri, e lembro que sentimentos individuais não substituem análise estrutural. Não se trata de quem tem razão, mas do erro em buscar verdades universais em histórias particulares.
60 socos em 30 segundos
Sessenta socos em trinta segundos: neste vídeo, contamos a história de Juliana, espancada pelo “namorado” Igor Pereira Cabral em um elevador de Natal, e mostramos como a crença de que “ela é minha propriedade” — a tal “cultura de posse” — alimenta casos de controle, violência e até cárcere privado em todo o mundo. Vamos falar de como o machismo transforma cuidado em punição, ciúme em vigilância 24 horas, e amar em ter o “direito” de ditar cada passo da vida alheia — e por que é urgente desmontar esse código perverso antes que ele destrua mais vidas.
Trump, Epstein e o privilégio de ser mulher
Mais de 500 mil mulheres tiveram medidas protetivas concedidas em 2024, mas quase 20% dos casos foram descumpridos, e 1.492 vítimas de feminicídio registradas — o maior número desde 2015. Os dados do 19º Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostram que leis, como Maria da Penha, são ferramentas de proteção e não “privilégio” masculino.
Fernanda e Gagliasso: amizade entre homem e mulher?
Amizade entre homem e mulher ainda soa como “ficção científica”? Uso o caso de Fernanda Paes Leme, Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso para desmontar esse mito machista — e até reforçado por mulheres — de que não há relacionamento sem sexo entre gêneros.
Família Justus: Intimidade em oferta
Como a era das redes sociais transformou a intimidade em mercadoria: da ostentação de bolsas caríssimas aos reality shows das Kardashians, vivemos no fio da navalha entre público e privado. Neste vídeo, analisamos a escalada de agressividade de quem defende regulamentar a liberdade de expressão com “guilhotinas” metafóricas e o alto preço de expor, sem pudor, crianças e adolescentes.
O que Anitta fez no rosto?
Por que mulheres estão fazendo procedimentos estéticos cada vez mais cedo? Neste vídeo, Mariliz Pereira Jorge parte dos casos de Lauren Sánchez e Anitta pra discutir a pressão estética, a obsessão por juventude e a busca por aprovação num mundo onde todo mundo quer ser único — mas acaba com a mesma cara.
Juliana Marins: empatia ou julgamento?
A brasileira Juliana Marins caiu numa cratera de vulcão enquanto viajava sozinha — e o julgamento começou antes mesmo do resgate. Por que ela estava lá? Sozinha? Mariliz Pereira Jorge traz um desabafo e uma reflexão sobre como a liberdade de uma mulher ainda precisa ser justificada. Porque enquanto homens são chamados de exploradores, mulheres são tachadas de imprudentes. Não é coragem demais. É liberdade de menos.
Você apoiaria o Irã se fosse mulher?
Por que tanta gente que se diz progressista fecha os olhos para a opressão brutal contra mulheres no Irã? Este vídeo expõe o silêncio seletivo de quem denuncia Israel, mas ignora uma teocracia que prende, tortura e mata mulheres por não cobrirem o cabelo. Ser contra a guerra não deveria significar aplaudir ditaduras. Se Mahsa Amini tivesse morrido em Tel Aviv, será que sua indignação seria maior?
Greta, Gaza e o ativismo de boutique
O ativismo virou palco? Neste vídeo, Mariliz Pereira Jorge fala sobre o momento em que a causa some e o ativista vira celebridade — com post, polêmica e passaporte carimbado. De Greta Thunberg à indústria dos “causadores de causas”, ela questiona o ativismo que performa, mas não transforma. Porque militância de verdade não cabe em reels com filtro e nem se sustenta no silêncio seletivo. E quando dor coletiva vira roteiro de influencer, a gente precisa perguntar: a quem esse discurso realmente serve?