Quem realmente ganhou na França e Reino Unido
Duas eleições muito surpreendentes aconteceram nesses últimos dias, no Reino Unido e na França. Estamos num ano eleitoral importante no mundo todo e poucas eleições têm a importância destas duas. O que aconteceu ali? Porque entender essas duas eleições também ajuda a entender essa ideia de grupos políticos democráticos e grupos políticos extremistas disputando o espaço político no Ocidente.
Censura! Censura!
Agora, explica isso melhor: por que quando é de direita é intolerável, mas a esquerda pode tudo? O que faz a direita atual tão diferente assim? E, por falar nisso, por que não defender a esquerda sempre?
Dólar e Roberto, Galípolo e Lula
Gabriel Galípolo, se for ele mesmo o próximo presidente do Banco Central, e tudo indica que será, vai ter um trabalho gigante pela frente. O trabalho maior não vai ser o de cuidar de política monetária, garantir que a inflação esteja na meta, produzir sistemas como o PIX e DREX ou ter certeza de que os bancos estão funcionando direito. Essas coisas todas são muito importantes, deveriam ser o foco essencial de todo banqueiro central, só que no caso do Brasil não basta. É preciso institucionalizar o Banco Central. Criar algo que Roberto Campos Neto não deu conta de criar: o jeito de se conduzir no cargo. E isso abre um flanco de críticas que vai muito além do trabalho técnico muito competente que o BC vem executado.
Trump, Le Pen e o risco do Brasil
Se você é brasileiro, devia estar preocupado com a política do mundo. Muito preocupado.
O STF está certo sobre maconha
O presidente Lula, na entrevista que deu ao UOL hoje, disse o seguinte. Abre aspas:
O buraco em que o Brasil está
Quais são as grandes pautas políticas desses últimos dias? Teve o PL do Aborto, evidentemente. Houve o presidente Lula reclamando do tamanho da renúncia fiscal à qual o governo se submete. E, claro, vamos jogar na colcha de retalhos o fim da greve das universidades federais. Vamos amarrar as três numa só?
O que a Bíblia fala de aborto
Qual a participação de brasileiros conservadores em frustrar os planos da extrema direita de prender vítimas de estupro que abortam após 22 semanas? O que, afinal, pensavam os escritores do Velho Testamento sobre aborto? E ainda: o Banco Central é mesmo técnico?
PL do Aborto: há conversa com a direita
Ninguém esperava o que aconteceu ontem. De repente, sem anúncio prévio, o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira convocou os líderes de partido para se enfileirarem atrás dele e fez um anúncio à nação. Disse que o projeto de lei que equipara aborto após a vigésima segunda semana a homicídio não vai ser votado em urgência, que sua intenção sempre foi de que os debates na Câmara fossem tocados com toda a transparência perante a sociedade. Disse, ainda, que em agosto, com muita calma, vai organizar uma comissão na Casa para fazer o debate. Foi além, tá? Afirmou que nada, nesse projeto, vai “retroagir direitos já garantidos e nada vai avançar que traga qualquer dano às mulheres”.
Os reacionários erraram no aborto
O projeto de lei que manda prender quem faz aborto após a vigésima segunda semana não é um projeto de lei contra mulheres. Eu sei que parece, mas não é.
Dá para conversar com a direita?
Existe um problema no mundo: a radicalização do eleitorado de direita. É preciso reconhecer que há um movimento fascista. Mas, ainda assim, descartar seus eleitores como fascistas todos, tratar como inimigos por derrotar, recusar-se a ouvir seu pleito é o caminho para acirrar o problema. Não para resolvê-lo.