Brasil pode aprender com a Alemanha?
No Ponto de Partida desta sexta-feira (9), Yasmim Restum e Pedro Doria falam sobre a recente classificação oficial do AfD (Alternativa para a Alemanha) como uma organização de extrema direita, e debatem sobre o que o Brasil pode aprender com a maneira como os alemães se mantêm alertas aos extremismos.
Lula subiu no telhado
É hora de quem é de esquerda abrir o olho. Este escândalo do INSS pode ser muito maior do que o Petrolão. Pior porque o rombo na Petrobras, dinheiro desviado por corrupção, por roubo, foi de 42 bilhões de reais. Agora estamos falando dum total que pode chegar a 90 bilhões. Pode chegar. Não sabemos o valor e é importante não se precipitar. Mas está claro que o número é nas dezenas de bilhões. Só que não é só isso. O prejuízo, no caso da Petrobras, são os investidores que compraram ações da empresa e, em última análise, o povo brasileiro. O povo é uma abstração. Ninguém viu dinheiro sumir da sua carteira, foi o Estado que geriu mal o que é estatal. Agora é muito diferente. Estamos falando de aposentados e pensionistas. Pessoas pobres, pessoas frágeis, pessoas às vezes em desespero, pessoas para quem cada centavo conta, gente que muitas vezes tem dificuldades cognitivas por conta da idade. E esse dinheiro que foi desviado saiu diretamente do bolso delas.
A lição da Alemanha
A gente já está há tantos anos discutindo sobre como salvar democracias que às vezes a conversa cansa um pouco. Só que algo muito interessante está acontecendo na Alemanha. E, veja, na real existem três maneiras de olhar para a decisão que o Departamento de Proteção da Constituição tomou de considerar a AfD, o partido que levou 21% dos votos na eleição de fevereiro agora, de classificá-lo como extrema direita.
A direita já de olho em 2026
No Ponto de Partida desta sexta-feira (2), Yasmim Restum e Pedro Doria analisam as movimentações da direita brasileira para disputar o pleito de 2026. A conversa passa pelo nascimento do novo 'partidão' chamado União Progressista, fusão do União Brasil com o Partido Progressista, que detém não só a maior bancada na Câmara, com 109 deputados, mais de mil prefeituras e 4 ministérios; e eles falam também da articulação do ex-presidente Michel Temer com o governador gaúcho Eduardo Leite para formar uma nova direita - ainda mais competitiva.
O maior partido do Brasil
Essa federação União Progressista, que junta o União Brasil e o Partido Progressista num grupo partidário só, explica muito sobre como precisamos começar a reler a maneira como a política brasileira está funcionando. De cara, já é o maior partido do país.
A direita democrática?
Chegamos àquela fase da pré-campanha eleitoral em que as pessoas olham para os números, descobrem que mais de metade dos brasileiros realmente preferiam que Lula e Bolsonaro sumissem do mapa político e, logo concluem, é hora de uma terceira via.
A batata quente do escândalo no INSS
No Ponto de Partida desta sexta-feira (25), Yasmim Restum e Pedro Doria falam sobre o escândalo de corrupção no INSS revelado pela Operação Sem Desconto, da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União. Apesar da investigação ter mostrado que os desvios começaram em 2019, ainda no governo Bolsonaro, Pedro Doria explica como essa batata quente pode cair no colo do governo Lula. Ainda neste papo, os jornalistas falam sobre a ideia de "quarto poder" atribuída à imprensa, e os desafios na cobertura do governo e em investigações sobre entes públicos. Yasmim Restum e Pedro Doria te guiam nessa jornada com uma seleção dos comentários que vocês enviam nas redes sociais e canais do Meio. Participe! Assista em vídeo no Youtube, e acompanhe em áudio no seu tocador de podcasts preferido
Corrupção volta a rondar Lula
O governo Lula está entrando em um momento bastante delicado. Por um lado, está exposto em praça pública, demonstrando uma fraqueza inimaginável para alguém com a capacidade política de Lula. Por outro, explodiu um escândalo de corrupção na previdência social que pode ficar muito grande, muito rápido. E fazer colar a pecha de corrupto neste governo é coisa que acontece num segundo e, depois que colou, não vai embora mais.
Entre um tirano e um cassado
No Ponto de Partida desta sexta-feira (18), Yasmim Restum e Pedro Doria falam sobre as atitudes tiranas de Donald Trump que põem em xeque a democracia americana - traçando um paralelo com o sistema democrático brasileiro. A conversa revisita ainda momentos históricos sobre os direitos e as condições de vida do mundo hoje e em tempos passados. Saindo da terra do Tio Sam e chegando nos trópicos, o deputado Glauber Braga, do Psol, já completa mais de uma semana de greve de fome em protesto à sua cassação. Pedro opina sobre esse ato administrativo e os reais motivos que se escondem por trás dele. É assunto que não acaba mais - e um só Ponto de Partida. Yasmim Restum e Pedro Doria te guiam nessa jornada com uma seleção dos comentários que vocês enviam nas redes sociais e canais do Meio. Participe! Assista em vídeo no Youtube, e acompanhe em áudio no seu tocador de podcasts preferido.
Donald Trump é um tirano
Donald Trump é um tirano. Sim, a frase é forte. Mas ela não é hiperbólica. É puramente descritiva. Se entendemos suas ações, se entendemos o que faz de alguém um tirano, isso fica óbvio.