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Principal cotado para a vaga de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que, caso vá realmente para a Corte, não vai retomar depois a carreira política. Uma ala do PT teme que Dino, filiado ao PSB, use o STF como trampolim para voos políticos, incluindo uma candidatura presidencial em 2030. “Se um dia, talvez, eu fosse para o Supremo e pensasse em retornar à política, haveria uma premissa de que eu usaria a toga para ganhar popularidade. Isso eu não farei, ou faria. Jamais”, afirmou o ministro. Além de sinalizações do presidente Lula, Dino tem apoio dos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. (Globo)

Um dos grandes pontos de atrito entre a ala conservadora do Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), a descriminalização do uso pessoal da maconha é aceita pela maioria dos brasileiros, segundo pesquisa do PoderData divulgada nesta sexta-feira. Segundo o levantamento, 53% dos entrevistados acreditam que a posse de maconha, mesmo para fins recreativos, deve deixar de ser crime, enquanto apenas 27% afirmam que a cannabis deve continuar proibida; 20% preferiram não opinar. A ação no Supremo para descriminalizar a posse já tem cinco votos a favor e um contra, mas o ministro André Mendonça interrompeu o julgamento com um pedido de vistas. (Poder360)

Os planos do presidente Lula de indicar para a vaga de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF) o ministro da Justiça, Flávio Dino, enfrentam um entrave: Davi Alcolumbre (UB-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Como conta Malu Gaspar, o senador tem feito chegar a Lula indicações de que o nome do ministro enfrentaria sérias dificuldades no plenário. Alcolumbre, que passou meses segurando a indicação de André Mendonça ao Supremo, tem candidato para a vaga: o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, que também tem apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Caso Dantas vá para o STF, os senadores terão uma cadeira para preencher no TCU. (Globo)

Durante a tentativa de golpe de 8 de janeiro, Aildo Francisco Lima participou da invasão do Supremo Tribunal Federal (STF) e fez uma live sentado na cadeira do ministro Alexandre de Moraes. Hoje ele foi preso pela Polícia Federal na 17ª fase da Operação Lesa Pátria. Além de Lima, conhecido como Bahia, os agentes têm ordem para prender a advogada Margarida Marinalva de Jesus Brito, acusada de recolher os celulares dos invasores para dificultar a obtenção de provas, e Basília Batista, que havia sido detida dentro do Congresso, mas depois liberada por “razões humanitárias”. A PF cumpre ainda dez mandados de busca e apreensão em São Paulo, Paraná, Minas e Goiás. (UOL)

Uma ala do PT quer evitar a escolha do ministro da Justiça, Flávio Dino, para substituir Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF), a fim de se contrapor ao poder de Alexandre de Moraes na Corte, revela Malu Gaspar. O grupo inclui os deputados Rui Falcão (SP), Zeca Dirceu (PR), José Guimarães (CE) e o senador Humberto Costa (PE). Na avaliação deles, Moraes acumula muito poder e tende a tratar eventuais processos contra petistas com o mesmo rigor aplicado ao bolsonarismo. Dino, além de não ser petista, é próximo do ministro. O problema é que o favorito do grupo, o advogado-geral da União, Jorge Messias, não tem, na avaliação dos próprios petistas, força para servir de contraponto a Moraes. (Globo)